San Blas, no Panamá
Confira esse post sobre San Blas, no Panamá, um dos mais belos arquipélagos do mundo.
O arquipélago de San Blas, no Panamá, era um dos destinos que eu mais desejava conhecer. E, de fato, é um local sensacional.
Existem aproximadamente 365 ilhas no arquipélago, sendo que a maior parte delas é desabitada. Assim, há dezenas de ilhotas desertas e paradisíacas, que parecem cenário de filme!
É possível explorar a região hospedando-se em uma das ilhas ou, ainda, a bordo de um barco.
Optamos por visitar as ilhas em veleiro, para poder, dessa forma, aproveitar o tempo e conhecer mais ilhas (ao invés de ficarmos plantados em uma só das ilhas).
Nos hospedamos no veleiro Lélá, de propriedade do simpático casal de franceses Titou e Cathy. Ele é pianista profissional e ela é artista plástica e estavam passando uma temporada no Panamá. Foi uma experiência mágica passar esses dias com eles. Eles fazem de tudo para tornar nossa estada a mais incrível possível.
Todas as refeições que eles preparavam eram muito fresquinhas, com frutos do mar e peixes que eles acabavam de comprar dos indígenas ou que eles próprios pescavam.
Tem banheiro no veleiro, porém, a ducha é do lado de fora (eu adorei tomar banho vendo as estrelas!).
Pagamos aproximadamente U$1.140,00 o casal, por três noites, com tudo incluído (hospedagem, refeições, passeios, bem como bebida alcoólica, com moderação).
Localização de San Blas
San Blas fica dentro do território independente dos índios Kunas. Embora a área seja localizada dentro das fronteiras internacionais do Panamá, os Kunas se consideram independentes e têm seu próprio parlamento. Portanto, para entrar na região, é preciso cruzar uma fronteira e inclusive exibir seu passaporte (sem passaporte, não entra!).
Os veículos que transportam os turistas os deixam no porto de Carti. A partir do porto, um pequeno barquinho os leva até o veleiro ou até os hotéis das ilhas.
Há agências especializadas que fazem esse traslado. Não gostamos da nossa agência, pois a achamos muito desorganizada (o motorista não sabia nos dar informações; no porto, as pessoas tampouco sabiam dar informações; e, para piorar, não podíamos falar que íamos ficar em um veleiro, pois, aparentemente, os Kunas “não permitem” esse tipo de passeio).
Porém, pelo que eu ouvi, todas as agências que fazem esse transporte são ruins e desorganizadas, tendo algumas delas inclusive já esquecido turistas.
O trajeto de barquinho é um pouco desconfortável, pois balança um bocado. É recomendável, portanto, a ingestão de medicamento para enjoo.
Waisaladup (ou pequena Green Island)
Finalmente, chegamos a nosso veleiro, Lélá, que estava ancorado em um pequeno paraíso chamado Waisaladup (pequena Green Island).
Ali estava ela, uma pequenina ilha deserta, somente para nós!
Fizemos snorkel ao redor da ilha e vimos muitos peixes e corais.
Acordar e se deparar com a vista de uma ilha deserta não tem preço!
Akuadup
Embora neste dia tivesse pouco vento, fomos velejando de manhã até a ilhota de Akuadup (também deserta!), onde fizemos snorkel.
Camômbia
Na parte da tarde, velejamos até Camômbia, uma linda ilha, com algumas casinhas de Kunas e um barzinho.
À noite, Titou tocou piano elétrico para nós!
Logo que acordamos, formos surpreendidos pela visita de crianças da tribo Kuna.
São muito doces e passam o dia brincando nas praias, improvisando barcos com pedaços de isopor, entre outras peripécias.
Em seguida, levantamos as velas e partimos, passando por diversas ilhotas lindas, inclusive pela Isla Pelicano, onde recentemente haviam sido gravados alguns episódios da série espanhola La Casa de Papel.
Perro Chico
Velejamos até Perro Chico, a ilha mais turística (e mais cheia) do arquipélago, em cuja praia há um navio naufragado.
Fizemos snorkel e foi muito interessante ver como a biota marinha já tomou conta dos escombros da embarcação, que estava cheia de corais e peixes.
Niunidup
Seguimos, por fim, para a bela Niunudup.
Essa ilhota é repleta de estrelas do mar:
É bom ressaltar que cada veleiro faz um percurso diferente com seus hóspedes, dependendo das condições climáticas e, além disso, é obviamente impossível conhecer de uma só vez as mais de 300 ilhotas.
Assim, as ilhas a serem visitadas no itinerário podem variar.
Por fim, não deixe de conferir nosso roteiro pelo Panamá, bem como nossos posts sobre Boca Chica, Bocas del Toro, Cidade do Panamá e Riviera Pacífica Panamenha.
Para mais dicas sobre ilhas paradisíacas, veja nosso post sobre a Polinésia Francesa.