Bali

Turismo em Bali: Embarcamos nesta exótica viagem no ano de 2008, em nossa lua de mel. Tão novidade quanto seria a vida a dois, foi essa jornada ao Oriente.  Fomos a seis países: África do Sul, Suazilândia, Tailândia, Camboja, China (apenas Hong Kong) e Indonésia (apenas Bali).  Nesta próxima série de postagens, transcreverei o que registrei em papel, naquela ocasião.

O Oriente, muito mais fascinante que o Ocidente, guarda segredos ainda não desvendados. Uma ida àquele pedaço do globo não se trata de uma simples viagem: é uma imersão em um mundo absolutamente fantástico e muito discrepante do nosso, mudando nossa forma de vê-lo, para todo o sempre.

Turismo em Bali – roteiro de 5 dias

A exótica Ilha de Bali não se resume ao surfe e às praias de ondas perfeitas: ao contrário, está muito além disso. É um pedacinho de terra, banhado por águas cristalinas e permeado de tesouros arquitetônicos, históricos, culturais, religiosos, artísticos e, é claro, naturais.

Fizemos um roteiro de turismo em Bali de 5 dias, iniciando-se em 15 de junho e terminando em 19 de junho de 2008, e passo a detalhá-lo:

Dia 1

Para dar início ao nosso roteiro de turismo em Bali, voamos de Bangkok, na Tailândia, para Jacarta e, desta última, para Bali. Ao chegarmos no aeroporto, por volta das 10h00, antes de mais nada, alugamos um carro. Porém, é preciso cuidado ao dirigir por ali: as estradas são estreitas e os motoristas são malucos. Ou seja, o trânsito é caótico, mas alugar um carro ou uma lambreta é uma excelente forma de explorar a ilha.

Passamos, primeiramente, por Jimbaran, uma praia próxima ao aeroporto, sendo que a pista de pouso chega mesmo a adentrar o mar. A vila é extremamente turística e, igualmente, superpopulosa.

turismo em Bali - Jimbaran
Praia de Jimbaran
Ubud e arredores

Rumamos, então, para a charmosa Ubud, uma cidade mais tranquila, no coração da ilha. Fizemos de Ubud nossa “cidade dormitório” e, dessa forma, ponto de partida para nosso roteiro de turismo em Bali.  No caminho até lá, passamos por diversos vilarejos, sendo que cada um era morada de artistas especializados em determinada arte, os quais expunham suas obras nas varandas de suas casas, na beira da estrada.

Passamos, em primeiro lugar, por Batubulan, vila cuja especialidade é escultura em pedra; em seguida, por Celuk, que oferece peças em ouro e prata; ainda, por Sukawati, onde se produzem cestos de vime e, por fim, por Batuan, com lindas pinturas de óleo em tela.

turismo em Bali  - Batubulan
Batubulan
turismo em Bali
Batuan
Ateliê em Batuan
Típica pintura balinesa

Em Batubulan, paramos para conhecer o templo hinduísta Pura Puseh, de cores terracota e cinza, ornamentado com esculturas de demônios balineses.

turismo em Bali  - Batubulan
Batubulan – Templo Pura Puseh
Templo Pura Puseh

Em Ubud, nos hospedamos no hotel Munut Bungalows, que  oferecia quartos espaçosos e aconchegantes, com banheiros ao ar livre, por um preço de   aproximadamente U$60.00 (preço referente ao ano de 2008). Por fim, jantamos um delicioso churrasco de camarão, na vila.

Dia 2

Após o café da manhã, apanhamos o carro alugado e continuamos nosso roteiro de turismo em Bali, rumando para o lado oeste da ilha. Saindo de Ubud, pudemos imediatamente avistar magníficas plantações de arroz, que rodeiam todas as vilas.

turismo em Bali
Plantações de arroz
Sangeh

Nossa primeira parada foi Sangeh, a floresta de macacos. Há dezenas, talvez uma centena deles, povoando este bosque. Eles não são nada tímidos e podem até mesmo te escalar, em busca de comida. Havia macacos de todos os tamanhos e idades, inclusive alguns filhotes. É bom ficar atento, pois há relatos de macacos subtraindo óculos escuros, máquinas fotográficas e outros objetos que costumamos carregar no corpo.

turismo em Bali - Sangeh
Sangeh
Macaquinhos em Sangeh
Macaco atrevido de Sangeh

Para os hindus, o macaco é um animal sagrado. Segundo a mitologia hindu (histórias que constam do grande épico hindu Ramayana), Hanuman, o endeusado macaco branco, carregava o sagrado monte Meru nas costas, quando derrubou um pedacinho da terra, junto com pequenos macacos, que se transformou nesta floresta, Sangeh.

Menguri

Continuamos no dificultoso caminho e a parada seguinte foi o templo Taman Ayun, em Menguri. Este templo foi construído em 1634 e serviu de sede do governo até 1891. Por isso, é um dos templos mais importantes de Bali. O gramado da parte interna é de um verde bem vívido e o templo conta com vários “merus” (telhado com várias camadas de palha).

turismo em Bali - Taman Ayun
Menguri – Templo Taman Ayun
Templo Taman Ayun
turismo em Bali
Templo Taman Ayun
Flor de lótus

Na mesma cidade, paramos igualmente no templo Kapal Pura Sadat.

Tanah Lot

Seguimos, então, para o templo Tanah Lot, o mais famoso de Bali, que fica no topo de uma rocha que pende para o mar. Foi construído na época do reino Majapahite, no século XVI. Todavia, eu fiquei um pouco decepcionada, pois o local estava abarrotado de turistas e não se pode entrar no templo. Além disso, é difícil visualizar a construção, por causa das árvores. Mas, seja como for, não se pode deixar de conhecer o lugar.

turismo em Bali - Tanah Lot
Templo Tanah Lot

Passamos pelo ritual da “bênção”, que consiste, em síntese, em molhar as mãos nas águas de uma fonte, receber uma flor e grãos de arroz na testa (tudo mediante uma “doação” de 10.000 rúpias).

Em seguida, caminhamos um pouco pela costa, por uma passarela construída na margem, e avistamos outros templos, como o belo (e vazio) Batu Bolong.

turismo em Bali
Batu Bolong

Continuamos dirigindo pela estrada que margeava a costa da ilha, rumo ao oeste. Vimos algumas praias de areia preta, bem como magníficas plantações de arroz, a se perder de vista, tal qual a Balian Beach, além da Medewi Beach.

Rambut Siwi

Logo depois, visitamos o templo Rambut Siwi, na orla marítima, construído durante o império Majapahit, no século XVI. Um segurança veio nos acolher e pediu que cobríssemos as pernas com uma canga. Subimos, então, as escadarias que conduziam ao templo. Além disso, abaixo do templo principal e literalmente na areia da praia, há outro templo menor, muito pitoresco.

turismo em Bali - Rambut Siwi
Templo Rambut Siwi
Templo Rambut Siwi
turismo em Bali
Rambut Siwi
Praia do templo
Templo Rambut Siwi

O retorno para Ubud foi estressante, pois além de ser aterrorizante dirigir por aquelas estradinhas escuras, a sinalização é parca, e nos perdemos diversas vezes. Ao menos, em contrapartida, nestes erros de percurso, vimos coisas interessantes, como moças levando oferendas ao templo para cerimônias.

Chegando a Ubud, fomos jantar em um restaurante muito agradável, a céu aberto e com muitas árvores, plantas, fontes e, bem como pequenas lagoas. Havia mesas, juntamente com tatames, cobertos por tendas.

turismo em Bali - Ubud
Ubud
Dia 3

Dando continuidade ao nosso roteiro de turismo em Bali, apanhamos o carro logo cedo e fomos explorar as regiões centro e norte da ilha. Paramos, em primeiro lugar, em Goa Gajah, uma caverna com esculturas na rocha externa.

Bedulu

Seguimos, então, para a vila Bedulu, que já foi a capital do reino. Lá, visitamos primeiramente o templo Pura Samuan Tiga. Sobre o altar havia diversos instrumentos musicais típicos.

Templo Pura Samuan Tiga
turismo em Bali - Pura Samuan Tiga
Templo Pura Samuan Tiga
Pejeng

Continuamos, então, até a vila de Pejeng, que também foi a capital do reino. Ali visitamos dois templos: Pura Pusering Jagat (onde casais jovens vão para fazer suas orações), bem como o Pura Penatarm Sasih.

Os templos desta região são muito parecidos, todos em tijolos terracota e ornamentos em pedra esculpida, com representação de demônios e deuses hindus (ou seja, Shiva, Vishnu, Brahma, Ganesh, etc.).

Tampaksiring

Fomos, em seguida, para Tampaksiring, a vila que abriga o Gunung Kawium, um dos monumentos mais antigos de Bali. Descemos uma escadaria até o vilarejo, que fica no fundo de um vale. A vila é cercada por plantações de arroz e há um rio que corta o monumento ao meio, onde pessoas se banham, inclusive, algumas, nuas.

Ali havia, ainda, dez blocos de rocha esculpida. Além disso, no local há diversas tendas vendendo artefatos decorativos, roupas, cangas, entre outros.

turismo em Bali - Gunung Kawium
Gunung Kawium
Gunung Kawium
Vulcão Gunung Batur

De lá, rumamos ao vulcão Gunung Batur, por uma estradinha sinuosa que leva até sua cratera. Esta, por sua vez, é parcialmente preenchida por um lago, o lago Batur.

turismo em Bali - vulcão Gunung Batur
Vulcão Gunung Batur
Vulcão Gunung Batur

O único problema é que não se pode apreciar a bela vista em paz, sem o assédio de dezenas de vendedores.

Do outro lado do vulcão, havia um mar de basalto.

Sangsit

Seguimos, então, para o norte da ilha. Passamos pelo templo Kubutambahan e continuamos até chegar ao templo Pura Beji, na vila de Sangsit. Os templos do norte são mais trabalhados, em termos arquitetônicos.

turismo em Bali - Pura Beji
Sangsit – Templo Pura Beji
Templo Pura Beji
Templo Pura Beji
Lago Bratan e Templo Pura Ulun Danau

Rumamos, em seguida, para o outro vulcão, o Batukau, que avistamos apenas de longe. No caminho, passamos pelos lagos que ficam em seu sopé. Em um destes lagos, o Bratan, está localizado um dos templos mais bonitos que vimos em Bali: o Pura Ulun Danau. Ele tem influências budistas e hinduístas e data do século XVII, tendo sido dedicado à deusa das águas Dewi Danau.

O jardim que o cerca também é muito bonito. Em outras palavras, é um dos pontos altos de um roteiro de turismo em Bali.

turismo em Bali - templo Pura Ulun Danau
Lago Bratan – Templo Pura Ulun Danau
turismo em Bali
Templo Pura Ulun Danau
Templo Pura Ulun Danau

Assistimos a um pôr-do-sol rosado, por detrás dos vulcões. Foi definitivamente especial.

À noite, fomos assistir a um espetáculo de dança Legong, típica da ilha de Bali, muito interessante. Nesse aspecto, as danças típicas Legong e Kekak são atrações importantes e imperdíveis em um roteiro de turismo em Bali.

Dança Legong
Dia 4

Logo que acordamos, fomos finalmente passear um pouco em Ubud, onde estávamos hospedados, pois era o dia de deixar aquela linda vila. Visitamos galerias de arte modera, bem como de arte tradicional balinesa.

Fomos, ainda, à floresta de macacos, Monkey Forest. Eu já havia sido prevenida de que os macaquinhos furtam nossa comida. Levei, então, um pacote de chocolate para distribuir aos animaizinhos, mas eles, ao invés de apanhar alguns pedaços, tomaram de assalto o pacote inteiro. Levamos, também, algumas bananas, que compramos na entrada, e fomos distribuindo aos poucos. Os mais velhos furtavam dos menores.

turismo em Bali - Monkey Forest
Monkey Forest

Ficamos um bom tempo observando os macacos e seus cômicos hábitos. Os pequeninos escalavam árvores; alguns “aduladores” tiravam piolhos e pulgas dos mais velhos e alguns até brigavam por comida. Dois pularam sobre mim e eu, ao contrário do que recomenda o regulamento, saí correndo e gritando, apavorada.

Monkey Forest
turismo em Bali
Monkey Forest

Deixamos a floresta e subimos a rua Monkey Forest, parando em lojinhas de artesanato. Finalmente, apanhamos o carro e deixamos a vila.

Mas

Seguimos, então, para a cidade de Mas, cujas especialidades são máscaras decorativas de madeira. Visitamos uma galeria e pudemos ver um escultor trabalhando em uma. Seguimos para o leste da ilha, margeando a costa.

Goa Lawah

Paramos, igualmente, em Goa Lawah – Bat Cave (caverna dos morcegos), um templo com uma caverna completamente forrada de morcegos. Estava havendo uma cerimônia no local. Os devotos, vestidos com roupas típicas balinesas, faziam oferendas, acendiam incensos e oravam. Havia, também, muitos vendedores ambulantes, assediando para que comprássemos seus produtos.

turismo em Bali - Goa Lawah
Goa Lawah
Caverna dos Morcegos
Goa Lawah

Continuamos e passamos por Padangbai, onde há um pequeno porto e uma baía com barcos de pesca.

Tenganan

Seguimos até a vila Tenganan, que é uma típica vila bali aga, de balineses tradicionais que antecedem a chegada do reino Majapahit. A vila é murada e suas ruas são de pedra. As casas são geminadas, com telhado de palha.

turismo em Bali - Vila Tenganan
Vila Tenganan

Havia uma espécie de balanço ou pêndulo na praça principal. Havia, também, vacas e galinhas caminhando pelas ruelas e alguns habitantes faziam briga de galo. Vimos diversas lojas de artesanato, principalmente de máscaras balinesas.

Vila Tenganan
turismo em Bali
Vila Tenganan
Candidasa

Por fim, passamos por Candidasa, uma pequena vila, e paramos na vila de Puri Bagus para dormir. Hospedamo-nos em um SPA, chamado Puri Bagus Villa. Não era muito caro, pelo que oferecia (pagamos cerca de U$100,00). Terminamos a tarde tomando cerveja na beira da piscina e, mais tarde, recebendo uma deliciosa e relaxante massagem, na sala de massagens. À noite, jantamos com vista para o mar e depois relaxamos no quiosque suspenso que pertencia a nosso quarto, também de frente para o mar.

turismo em Bali - Candidasa
Hotel em Candidasa
Hotel em Candidasa
Último dia

Acordamos cedo para aproveitar o hotel. Tomamos um bom café da manhã (o melhor da viagem) e fomos para a piscina. A praia, por sua vez, não era aproveitável, pois era quase inexistente, não sei se devido à erosão ou porque aterraram para construir o hotel. Ainda assim, a vista era bonita.

Besakih

Finalizando nosso roteiro de turismo em Bali, partimos na hora do almoço, rumo ao vulcão Gunung Angung. Paramos no templo Besakih, um dos mais importantes de Bali. É um complexo de 23 templos, que foram construídos em épocas diversas, sendo que o mais antigo data do Séc. VIII. Fomos forçados a pagar um guia que se dizia segurança do templo e argumentava que não poderíamos entrar se acompanhamento.

De qualquer forma, não foi tão caro assim (U$4,00) e, por vezes, é melhor sucumbir do que ficar aguentando a perturbação destas pessoas insistentes.

turismo em Bali - Besakih
Templo Besakih
Templo Besakih
Besakih
“Meru” do Templo Besakih
Templo Besakih
Templo Besakih
Besakih

Já era hora de ir ao aeroporto. Quase perdemos o voo, por causa das estradas caóticas (levamos quase 3 horas para percorrer apenas 60 km), então o melhor é se programar para sair com bastante antecedência.

Por fim, apanhamos o voo de retorno para Bangkok.

Algumas informações sobre Bali:

A ilha de Bali faz parte da República da Indonésia, que já foi anteriormente colônia da Holanda.

A Indonésia, por outro lado, é o maior arquipélago do mundo, contando com aproximadamente 17 500 ilhas, dentre elas, as ilhas de Java, Lombok, Sumatra, Timor, Nova Guiné, etc., sendo Jacarta a capital da República.

Em Bali, a língua oficial é o balinês. A ilha tem seu próprio governante, que estimula fortemente a produção artística. Como resultado, encontramos na ilha diversos vilarejos especializados em determinada arte, por exemplo, esculturas em pedra, artefatos em prata e ouro, pinturas em tela, máscaras em madeira, entre outros.


Utiliza-se em Bali a mão inglesa (no trânsito).


No ano de 2008, os preços de hotéis e restaurantes eram extremamente baixos (era possível hospedar-se em um enorme bangalô, com piscina, por apenas U$15,00/30,00), mas não sei informar como está a situação atualmente.

Breves relatos históricos sobre Bali

Bali já era habitada há mais de 3000 anos. O hinduísmo, religião predominante na ilha, aqui foi difundido no século XI. O islamismo é igualmente uma religião muito presente. Contudo, os indonésios, antes de tudo, eram “animistas”, ou seja, acreditava que todos os objetos, fossem animados ou inanimados, tinham uma força, uma alma. Acreditavam, por outro lado, em vida após a morte e faziam oferendas aos espíritos para aplacar sua ira.

Em 1294, foi então fundado o reino de Majapahit, sob o comando de Gajah Mada, que compreendia boa parte do que é hoje a Indonésia. Ao final do século XVI, esse reino dissolveu-se e os estados tornaram-se, dessa forma, independentes, sendo que alguns deles se tornaram sultanatos.


Para os Europeus, a Indonésia era “as índias”. Os primeiros europeus que ali pisaram foram os portugueses, sob o comando de Vasco da Gama, depois que ele contornou o Cabo da Boa Esperança pela primeira vez. Ao longo do caminho, eles acabaram por colonizar alguns portos, tal qual Maluku, Melaka, Macau, Goa, Angola e Moçambique.

Os holandeses igualmente iniciaram expedições de exploração das “índias”, interessados em especiarias. Portanto, criou-se a Companhia das Índias do Leste. Como resultado, os holandeses expulsaram os portugueses do território, passando a ocupá-lo. Nesse meio tempo, houve combates com a população local e muitas mortes, mas os holandeses acabaram por fundar um império na Indonésia (Séc. XVII). 

Em 1780, os holandeses finalmente perderam o monopólio do comércio de especiarias, após uma batalha com os ingleses e, em 1799, a Companhia das Índias Orientais foi dissolvida. Em contrapartida, em 1825, houve a guerra de Java, contra os holandeses, com o apoio dos ingleses. 


A Indonésia somente se livrou do subjugo dos holandeses em 1942, passando a ser dominada pelos japoneses, obtendo a independência apenas em 1945.

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