Tailândia

Confira este post sobre nosso roteiro para a Tailândia!

O Oriente, muito mais fascinante que o Ocidente, guarda segredos ainda irrevelados. Uma ida àquele pedaço do globo não se trata de uma simples viagem: é, de outra sorte, uma imersão em um mundo absolutamente fantástico e muito discrepante do nosso, mudando nossa forma de vê-lo, para todo o sempre.

Embarcamos nesta exótica viagem no ano de 2008, em nossa lua de mel, fazendo, inclusive, um roteiro para Tailândia. Tão novidade quanto seria a vida a dois, foi essa jornada ao Oriente.

Fomos a seis países, quais sejam: África do Sul, Suazilândia, Tailândia, Camboja, China (Hong Kong) e Indonésia (Bali).

Nesta próxima série de postagens, transcreverei o que registrei em papel, naquela ocasião, sobre nosso roteiro para Tailândia.

Primeira impressão…

Em um primeiro momento, fiquei um pouco decepcionada com Bangkok: eu esperava encontrar uma cidade pacífica e meditativa. Ao contrário, encontrei uma capital caótica, barulhenta, cheia de construções em reforma, trânsito intenso, com inúmeros carros e motos e milhões de pessoas se espremendo nas calçadas. Em outras palavras, nada “zen”. 

Porém, comecei a me dar conta da beleza e excentricidade da frenética cidade, posto que, em meio ao caos, emergem magníficos templos e construções que remontam aos séculos passados.

Bem, passemos, então, à parte prática.

A melhor maneira de transitar por Bangkok, para fugir do trânsito, é o meio de transporte chamado “tuk-tuk”. Trata-se de uma moto, que puxa uma espécie de charrete. E não adianta se estressar: inevitavelmente o motorista vai te levar a diversas lojas de parentes e amigos, para tentar te empurrar algo para comprar, pois esses comerciantes lhe fornecem gasolina como recompensa.

De qualquer modo, essa é a melhor forma de se locomover, além do barco, que também é muito vantajoso, para não gastar muito tempo preso no trânsito.

Bangkok – a capital da Tailândia

29/05/2008 – Chegamos à Bangkok, capital da Tailândia, pela manhã e apanhamos um táxi até o Hotel Center Point Silom. Primeiramente, deixamos a bagagem no hotel e, na sequência, fomos visitar os incríveis templos da cidade, primeiro ponto de nosso roteiro para Tailândia.

Wat Traimiti e Golden Buddha

Demos início, então, à incursão pela cidade, começando pelo delicado templo Wat Traimit, nosso primeiro do roteiro para Tailândia, onde está o grande Buddha de ouro maciço (sim, OURO MACIÇO), com 3 m. de altura, pesando 5,5 toneladas.

Tailândia
Golden Buddha
Wat Suthat

Em seguida, fomos ao belo Wat Suthat, que tem o telhado feito de pedras amarelas e verdes e ornamentos dourados nas pontas. Esse templo começou a ser construído pelo Rei Rama I, da Tailândia, e finalizado, por outro lado, por seus sucessores, Rama II e Rama III. 

Tailândia
Wat Suthat

Dentro do santuário, existem dois templos, sendo que um deles abriga um dos maiores budas de bronze existentes.

Tailândia
Grande Buddha em bronze

Uma das coisas que mais atraem a atenção desse templo é a fileira de budas dourados, margeando a parte interna da muralha do complexo.

Tailândia
Buddhas enfileirados
Golden Mountain e Templo Wat Saket

Seguimos, depois, para o Golden Mountain e templo Wat Saket.

roteiro para Tailândia - Golden mountain

Golden Mountain consiste, na realidade, em estupas douradas, localizadas no topo de um morro artificial, ao lado externo do templo.

O templo Wat Saket é igualmente espetacular, com fileiras de Budas na parte externa do pátio, telhados ornamentados com ladrilho azul e dourado e, também, muitas flores. No momento em que chegamos, realizava-se uma cerimônia de monges budistas, entoando mantras. 

Fui tomada por uma paz inexplicável ao ouvir e ver aqueles homens de hábitos tão frugais, descalços e vestidos apenas com uma túnica cor de abóbora, entoando cânticos sagrados. 

Tailândia

Eles habitam os diversos templos espalhados pela cidade e vivem sobretudo de doações!

Wat Ratchanaddaran

Por fim, fomos até o templo Wat Ratchanaddaran.

Tailândia

Também lindíssimo, esse templo foi construído no estilo birmanês, sendo ele todo branco, com estupas de pedra negra.

Para finalizar o dia, o motorista do tuk-tuk nos obrigou a visitar três lojas de roupas, de amigos seus, que lhe recompensaram com gasolina (isso é inevitável em um roteiro para Tailândia, infelizmente).

Breves relatos históricos sobre a Tailândia

Anteriormente a um roteiro para Tailândia, é interessante saber algo sobre sua história. A Tailândia era chamada de reino de Sião até o ano de 1939, quando passou a ter o nome atual. Curiosamente, nunca foi colonizada por nenhuma potência europeia (apenas curtas invasões).

Principais períodos históricos:

– Dvaravati: século XI a XII. A Tailândia submete-se à influência indiana na arte.

– Influência Khmer: séc. VII a XI. Breve dominação do povo Khmer sobre a Tailândia, que igualmente influenciou na arte e arquitetura.

– Sukhotai e Lan Na Thai: séc. XIII. Primeiro reino independente da Tailândia.

– Ayuthaya: sécs. XIV e XV. Esta foi uma dinastia poderosa.  Consequentemente, nesse período, Sião chegou a invadir e dominar parte do Camboja. Por outro lado, foi invadido pelos birmaneses.

– Chakri: início no séc. XVIII, até a presente data. O primeiro rei desta dinastia, Chao Phaya, foi coroado em 1782 e moveu a capital do reino para Bangkok. Ele foi, postumamente, renomeado de Rama I. Por outro lado, foi seu descendente Rama III quem criou as qualificações de “Rama” e desenvolveu o comércio com a China.

– Revolução de 1932: um grupo de estudantes, inspirados pela democracia francesa, deram início a um golpe de estado, que culminou com a implantação de uma monarquia constitucional.

– À época de nossa viagem, ou seja, no ano de 2008, o Rei que ocupava o trono era Rama IX, o rei Bhumibol, que faleceu em 2016, sendo sucedido por seu filho, Maha Varijalongkorn.

A população da Tailândia é de aproximadamente 61 milhões. Em média 95% são budistas Theravada (em contrapartida aos Mahayana). 

Todos os jovens deves servir como monges, por certo período, sendo que alguns se ordenam permanentemente. Os monges budistas raspam seus cabelos e usam túnicas: os homens, abóbora; as mulheres, branca.

Ainda em Bangkok

Na manhã seguinte, logo que acordamos, apanhamos um barco no rio Chao Phraya que é uma excelente opção de transporte público em Bangkok. Além de fugir do trânsito, o barco proporciona uma viagem pacífica e contemplativa das margens do rio que corta a cidade de ponta a ponta.

A vista é simplesmente maravilhosa!

Wat Arun

Descemos, primeiramente, na parada próxima ao grandioso templo Wat Arun.

Esse magnífico monumento é um dos cartões postais da cidade e tem um estilo próprio, definitivamente, bem marcante. Foi construído no século XVII (algumas partes acrescentadas no séc. XIX).

roteiro para Tailândia - Wat Arun

Seu nome significa “templo do amanhecer”, em homenagem à deusa indiana Aruna. A torre principal conta com 82 metros de altura, em estilo Khmer, e é inteiramente feita de mosaicos de porcelana colorida.

roteiro para Tailândia - Wat Arun

Caminhamos pelo complexo do templo e subimos a torre, a qual, por sua vez, proporciona uma bela vista do rio e da capital da Tailândia.

Wat Pho

Seguimos, então, para o templo Wat Pho, também chamado de Wat Chetuphon, maior e mais antigo templo em Bangkok, tendo sua construção iniciada no século XVI.

Tailândia - Wat Pho

Entramos pela parte de trás e fomos, primeiramente, até o “bòt” (uma espécie de capela presente em todos os templos), onde se encontrava o impressionante e gigante buda deitado, com 46 m. de comprimento e 15 m. de altura. É folheado a ouro, com detalhes em madrepérola.

Tailândia

A estátua ilustra o momento em que Buddha passa ao nirvana. 

Continuamos no Wat Pho, passando por quatro estupas, cada qual de uma cor, feitas de mosaicos de porcelana. Cada uma delas homenageiam um rei da dinastia Chakri da Tailândia, ou seja, os “Ramas”. Em volta do enorme bòt principal, há um corredor com 394 budas. Os restos mortais de Rama I estão enterrados em uma das salas.

roteiro para Tailândia

Ao final do passeio, fizemos uma massagem tailandesa relaxante, em uma salinha dentro do próprio templo, daquelas que a massagista pisa sobre suas costas.

Tailândia

Foi delicioso!

Cuidado com o velho golpe…

Na saída, entramos em uma “furada”. O “vigia” que ficava na saída do templo, dizendo que nossos tickets davam direito a mais uma atração, nos enfiou dentro do tuk-tuk de um de seus comparsas, o qual nos levou até um pequeno templo que estava em reforma e não tinha nenhum atrativo. 

Na volta, ele nos fez parar em diversas lojas de amigos. Como resultado, acabamos perdendo o horário de entrada para a outra atração que havíamos planejado ir. Porém, o importante é não perder o bom humor e, principalmente, o estado zen, até porque esse tipo de “golpe” é bastante comum na Tailândia.

roteiro para Tailândia

Conseguimos, em contrapartida, visitar um pequeno templo, chamado Wat Maha Tat, onde conhecemos uma tailandesa que nos deu algumas dicas, indicando, inclusive, onde fica a T.A.T. (Tourist Authority in Thailand), agência de turismo do governo. Fomos, portanto, até essa agência e adquirimos pacotes (passagem e hotéis) para as ilhas e também um day tour pelos arredores de Bangkok.

Arredores de Bangkok
Mercado flutuante

31/05/2008 – Um ponto imperdível do roteiro para Tailândia são os arredores de Bangkok. Neste dia, fizemos o mencionado day tour, que havíamos contratado antecipadamente, por intermédio da agência T.A.T. 

A primeira parada foi o exótico mercado flutuante, Damnernsaduak.

Apanhamos um barco a remo, que flutuava e costurava lentamente os demais barcos que expunham suas mercadorias, tais como coloridas frutas, legumes, temperos, souvenires e utensílios domésticos. O calor e a umidade eram sufocantes e havia centenas de turistas.

roteiro para Tailândia - mercado flutuante

Mas para quem gosta de fazer compras, é uma boa pedida, pois os preços eram razoáveis.

O tour passa por diversas lojas de artesanato, oferecendo, portanto, uma boa oportunidade para quem gosta de adquirir estes itens.

roteiro para Tailândia

A parte mais interessante ficou por conta de alguns escultores que trabalhavam ao lado externo dessas lojas, pois eles faziam maravilhas, esculpindo em relevo profundo peças inteiras de ipê.

Rose Garden

Almoçamos no Samphran Elefant Zoo e depois assistimos a um show sofrível de elefantes. Sofrível, sim, pois eles eram claramente maltratados. Na sequência, um show de crocodilos. Pelo menos, as orquídeas gigantes do parque eram lindas.

A próxima parada foi o Rose Garden, um local de apresentação de amostras de danças e costumes tailandeses, como danças folclóricas, bem como boxe tailandês. A apresentação, embora curta, foi muito bonita.

Tailândia

Após paradas compulsórias em mais algumas enfadonhas lojinhas, retornamos à Bangkok.

Khon – a verdadeira arte Tailandesa

À noite, fomos ao teatro Royal Theather, na sala Chalermkrung, assistir a uma verdadeira apresentação da típica dança tailandesa, chamada Khon. Trata-se de uma encenação dramática,  que retrata passagens do épico tailandês Ramakian (em síntese, a versão tailandesa do épico indiano Ramayana). Anteriormente, era apresentado somente à alta nobreza. Atualmente, foi popularizado e é acessível a todos. É uma experiência que definitivamente vale a pena ser acrescida a um roteiro para Tailândia.

Tailândia

Há quatro personagens, ou seja, o rei, a rainha, o macaco e o demônio. Segundo esta lenda, o Rei Rama, com o auxílio do macaco Hanuman, tenta resgatar sua esposa Sita, sequestrada pelo demônio. As vestes são minuciosamente elaboradas, bem como o adorno da cabeça e máscaras. Além disso, encenação é embalada por música típica tailandesa.

Mais de Bangkok
Wat Phra Kaew

01/06/2008 – Ao acordar, apanhamos o barco no rio Chao Phraya e descemos na parada em frente ao imponente e magnífico templo Wat Phra Kaew.

Este monumento foi construído por Rama I da Tailândia e seus sucessores, com início em 1782. Era, naquela ocasião, a residência oficial dos reis Rama I até Rama IX, sendo que este último abriu o complexo ao público e mudou a casa oficial para outro local. Não é permitido entrar no templo de saias ou shorts: tive, portanto, que embrulhar as pernas em uma canga.

Existem três estupas principais, sendo uma dourada, em estilo do Sri Lanka, uma escura, em estilo tailandês antigo e outra, por fim, em estilho Khmer.

O complexo abriga várias estátuas de personagens do épico Ramakian, tal qual o demônio, o macaco, entre outros.

Apanhamos um tour guiado, com um outro casal (pois, à época de nossa viagem, o acompanhamento por um guia era obrigatório).

Ao sair do templo, fomos ao Museu Nacional e, em seguida, ao Lak Meuang, que é uma área, em frente ao Wat Phra Kaew, com pequenos espaços para oração. Lá se encontra um pilar de madeira, erguido em 1782, para fins de celebrar a fundação de Bangkok como capital da Tailândia. 

Na entrada, havia um pequeno palco com apresentação da dança Lakhon Chatrii, uma versão mais popular do Khon, com vestimenta parecida, porém, mais simples.

Benchana Bobit

Em seguida, apanhamos um táxi e fomos até o templo Benchana Bobit, todo feito em mármore carrara.

roteiro para Tailândia

Foi construído pelo Rei Rama V, para abrigar uma das mais belas estátuas do Buddha na Tailândia (que tem flamas coroando sua cabeça).

Fomos igualmente até a mansão Vimanmek, que também foi residência do Rei Rama V e é uma das maiores residências de madeira do mundo.

Muay Tai na Tailândia

Por fim, seguimos até o estádio Rajadamnern, para ver o original boxe tailandês – Muay Tai. As diversas lutas foram bastante excitantes, incluindo, em suma, dois nocautes, fraturas e supercílios abertos.

Vale a pena incluir essa atividade em um roteiro para Tailândia.

Outras atrações nos arredores de Bangkok
Memórias de guerra e Ponte do Rio Kwai

02/06/2008 – Fizemos um tour até a província de Kanchanaburi. O tour é de médio interesse, todavia contém alguns fatos curiosos, em razão de sua relevância histórica.

A primeira parada foi um cemitério da 2a Guerra Mundial, onde estão os restos mortais de aliados (franceses, ingleses, americanos, tailandeses, malásios, birmaneses), feitos prisioneiros pelos japoneses.

Os japoneses, na ocasião da 2a Grande Guerra, invadiram alguns países da Ásia, por exemplo, a Tailândia e a Birmânia (hoje Mianmar) e obrigavam seus prisioneiros a realizarem trabalhos forçados, inclusive a construir uma ferrovia que ligava esses dois países, conhecida como a ferrovia da morte. 

O nome da ferrovia decorre, dessa forma, das milhares de mortes de trabalhadores, causadas em razão do tratamento cruel dispensado aos prisioneiros e às doenças que os acometia. Essa ferrovia incluía a construção de uma ponte, que cruzava o rio Kwai (qual seja, a famosa ponte do Rio Kwai).

A ponte ficou mundialmente conhecida (sendo, inclusive, objeto de um livro e de um filme) porque, quando os aviões dos aliados chegaram à região, os japoneses obrigaram os prisioneiros aliados a subirem na ponte e acenarem as boas vindas às aeronaves, para que a ponte não fosse bombardeada. 

Porém, isso foi em vão, pois os bombardeiros lançaram explosivos sobre a ponte, matando os que estavam sobre ela. Diz-se que, neste dia, a água do rio ficou até vermelha, tamanha foi a quantidade de sangue derramado. 

Paramos no museu de guerra, o qual continha fotos do ocorrido, matérias de jornais, bem como informações sobre o acontecimento. Havia também armas e veículos, entre outros.

Atravessamos, ainda, a ponte do rio Kwai, que fica a 200 metros do museu.

Fizemos, por fim, o passeio de trem sobre a ferrovia da morte, a qual ainda contém partes originais.

Passeio de jangada no Rio Kwai

O tour nos levou para almoçar em um restaurante flutuante sobre o rio Kwai (de higiene bastante duvidosa, porém, com um ambiente bastante agradável). 

Depois que almoçamos, fizemos um relaxante passeio de jangada de bambu.

Rio Kwai

Por fim, fomos a um Elephant Camp, fazer passeio de elefante.

Show de Pompoarismo na Tailândia

De volta à Bangkok, recorremos ao nosso já conhecido motorista de tuk-tuk para pedir uma ajudinha, para fazer um programa, no mínimo, inusitado: assistir a um show de pompoarismo. 

Ficamos um pouco inseguros, porque não sabíamos se ele tinha entendido o que queríamos. Chegando ao destino – um pequeno, mas muito respeitável prostíbulo – entramos, meio apreensivos, ao passo que o recepcionista, bastante sério, veio nos cobrar a entrada, oferecendo um drink. 

Esperamos com outras pessoas em uma espécie de antessala e, na hora do show, fomos levados a um anfiteatro. Finalmente, as apresentadoras chegaram, ganharam o palco e, de forma muito artística, realizaram todo o tipo de peripécia imaginável com suas hábeis vaginas. 

Seus pequenos sexos operavam verdadeiros milagres: fumavam, apagavam velas do bolo, tocavam corneta, arremessavam dardos (e que mira!), picotavam papel com giletes lá introduzidas, abriam garrafas, entre outras. Ganhei um gentil bilhetinho com os dizeres: “Welcome to Bangkok Alexandra“, sim, escrito pela perseguida! Esse show foi definitivamente uma experiência inesquecível e que vale a pena incluir em um roteiro para Tailândia!

Um jantar incrível

Após o show (que não exatamente abriu nosso apetite) fomos jantar no delicioso restaurante Silom Harbor, que serve frutos do mar, frescos. As mesas eram ao ar livre e havia música, com dança tailandesa, sendo que comemos lagosta, pelo preço de U$120,00 o casal (o que, à época, era uma pechincha, dado que o dólar correspondia a aproximadamente R$2,00).

Litoral da Tailândia – Pukhet

03/06/2008 – O litoral e as ilhas são uns dos pontos mais almejados pelo viajante em um roteiro para Tailândia. Dessa forma, por volta das 10h00, um enviado da agência T.A.T. nos apanhou e nos levou ao e voamos até Pukhet

Primeiramente, deixamos as coisas no hotel, Sunset Beach Resort, excelente hotel na beira da praia, e em seguida fomos caminhar na praia de Patong

A praia é muito bonita, porém, um pouco lotada e com uma grande quantidade de lixo no chão, atirado pelos banhistas. As construções, todas novas, revelavam a ora recente destruição pelo tsunami. Atualmente, há placas indicando rotas de fuga em caso de outro tsunami. Pukhet não é o melhor lugar no litoral para se curtir uma praia, porém, é passagem obrigatória para ir às ilhas da Tailândia. 

Retornamos ao hotel, que contava com um bar na frente e oferecia uma linda vista para o mar, onde tomamos algumas cervejas Singha, a marca mais popular na Tailândia. 

Jantamos no restaurante do próprio hotel, que também era muito bom, e que tinha música ao vivo. 

Pedimos um camarão com leite de coco e especiarias, mas sem pimenta, e foi equivalente a pedir pimenta em dobro: a cada garfada, era como se comêssemos uma bola de fogo. 

Ko PhiPhi – a pérola do roteiro para Tailândia

04/06/08 – Logo pela manhã (7h30), alguém da agência nos apanhou para irmos à fantástica ilha de PhiPhi, ou Koh PhiPhi, que fica no mar de Andaman. Fomos levados até um barco e depois de uma viagem de uma hora e meia, finalmente chegamos à ilha, que é a mais incrível em um roteiro para Tailândia. 

O povoado de PhiPhi é absolutamente encantador e tem um clima extremamente alto astral, sendo certo que lá não passam veículos motorizados e, por outro lado, mesclam-se pelas estreitas ruelas lojinhas de artesanato, bares, cafés, restaurantes, hotéis e agências de passeio.

Nosso hotel, por sua vez, era bem gracioso, constituído por bangalôs, cercados por lagoas, plantas e flores aquáticas.

Fomos, logo que possível, até a linda praia de Loh Dalum Bay, para dar um mergulho. Alugamos uma boia e ficamos simplesmente relaxando na praia.

Loh Dalum Bay
Passeio de barco em PhiPhi e Maya Bay

Após um merecido relaxamento, contratamos um passeio de barco, em uma das várias agências da ilha. O barco saiu às 15h00 da baía de Tonsai e foi contornando lentamente a ilha maior (PhiPhi Don). Pudemos avistar fantásticos penhascos com estalactites, banhados pela água do mar, cujas matizes oscilavam entre azul turquesa e verde esmeralda. 

roteiro para Tailândia

Passamos pela praia dos macacos, pela caverna Viking e, ainda, pela praia de Pileh. Nesta última, o barco parou, onde mergulhamos e andamos de caiaque.

roteiro para Tailândia

Após, seguimos para Loh Samah Bay, onde descemos e pegamos uma trilha de 10 minutos, atravessando uma caverna, para chegar à Maya Bay, a mais famosa praia em um roteiro para Tailândia e onde foi gravado o filme “A praia”, com Leonardo DiCaprio. Ficamos lá algum tempo, mas, infelizmente, já não tinha mais sol (e recomendo a ida a esta praia mais cedo, para ver os tons da água ainda com os raios solares).

No ocaso, o barco parou, à deriva, entre as duas ilhas que formam PhiPhi (PhiPhi Don e PhiPhi Leh), para que pudéssemos contemplar o por do sol, e serviu um “jantar”, consistente em arroz frito e algumas frutas.

roteiro para Tailândia

Voltamos, por fim, para a vila, tomamos banho no hotel e saímos para a noitada em PhiPhi, que é incrivelmente animada.

Noite em PhiPhi

Existem muitas opções de entretenimento em PhiPhi, tais como bares, festas, luau na areia, entre outros. Entramos, primeiramente, em um PUB, para tomar uma cerveja.

Saindo de lá, fomos, em seguida, a um bar na beira da praia, chamado Hippies’ Bar, todo rústico, com música, super animado.

Fizemos algumas amizades e, em seguida, fomos a um luau no bar Cancun.

 

05/06/2008 – Gastamos a manhã relaxando preguiçosamente na praia Loh Dalum, graças aos exageros da noitada anterior e, ali, mergulhamos, tomamos sol e remamos até a praia ao lado, a qual estava deserta.

Para mais dicas sobre Phi Phi, não deixe de conferir o site da Victoria, que tem Passeio de barco com guia falando em português, além de muita informação sobre a Tailândia!

Por fim, voltando à vila, buscamos as coisas no hotel e pegamos em seguida o barco para Krabi (que, na realidade, não é uma ilha, mas sim, parte do continente). 

De volta ao continente – Krabi

Durante a jornada, que foi, diga-se de passagem, muito bonita, conhecemos um casal de brasileiros, que fazia a volta ao mundo. Este casal salvou a nossa pele, pois, chegando à praia de AoNang, em Krabi, o barco simplesmente nos ejetou no meio do mar (a água batendo em nossos joelhos), com toda a nossa bagagem, que, a essas alturas, já estava bem volumosa. 

Se não fosse a ajuda do casal para carregar nossas coisas, estaríamos completamente perdidos, porque caminhamos por aproximadamente 500 metros dentro da água. 

Portanto, fique atento a isso! Não é possível, obviamente, puxar malas com rodinhas nesse momento. Ou seja, todos os seus pertences terão de ser carregados acima de sua cintura. A menos que, nos últimos anos, tenham construído um porto ou cais.

 O local é uma vila tipicamente praiana. Assim que chegamos ao hotel, tomamos banho e, em seguida, fomos jantar com aquele mesmo casal. 

06/06/2008 – Acordamos cedíssimo para poder conhecer Krabi, porque iríamos às 10h00 para a estação apanhar o ônibus para Samui.

Alugamos uma lambreta na frente do hotel e rodamos pelas praias de Krabi, sobretudo Ao Nang, Noppharatthara, Klong Muang e Tup Kaek.

roteiro para Tailândia - Krabi

A natureza do local é espetacular, pois pequenos penhascos formam ilhotas espalhadas pelas praias.

roteiro para Tailândia - Krabi - Ao Nang

Voltamos ao hotel, tomamos café da manhã e, logo em seguida, a van veio nos apanhar às 10h00, para nos deixar no ônibus que leva a Koh Samui, ilha no Golfo da Tailândia.

Koh Samui

A viagem para Koh Samui foi bem desgastante, porque não havia ar condicionado no ônibus e fazia aproximadamente 40o graus, sendo que o ônibus nos deixou no ferry boat que leva à ilha e o trajeto marítimo durou cerca de uma hora e meia.

Chegando a Koh Samui, logo notamos que essa ilha é bem diferente de PhiPhi, não tendo o mesmo charme, pois é grande, há carros, estradas asfaltadas, aeroporto, comércio.

Mas o hotel, que ficava na Silver Beach, era muito bom: todo de vidro, na beira do mar, com uma linda vista. Chegamos e fomos diretamente dar um mergulho.

À noite, fomos jantar na charmosa vila Chaweng, que é bem mais agradável do que o centro da ilha.

Há muitos restaurantes e bares. Jantamos, pois, em um restaurante muito aconchegante, chamado Samui Seafood, com música e danças típicas.

Ang Thong National Marine Park

07/06/2008 – Pulamos da cama, atrasados, e uma van nos conduziu até o porto, para que apanhássemos o barco para um passeio no lindo arquipélago de AngThong National Marine Park. As quase 40 ilhotas são formadas por penhascos de pedra-sabão, cobertas por vegetação e as praias, por sua vez, têm tons que variavam entre verde esmeralda e azul turquesa.

Exploramos o local da forma mais deliciosa possível, pois contornamos a costa remando, em um caiaque.

Na última praia, descemos e apanhamos uma trilha até uma linda lagoa salgada, de cor verde, em formato de coração, margeada por uma densa vegetação, a qual fica no sopé das montanhas.

Retornamos ao barco e, então, almoçamos a bordo.

Paramos em outra praia e apanhamos mais uma trilha, a qual nos conduziu até o topo de uma montanha. Essa caminhada foi bem difícil, pois estávamos de chinelo e a subida era íngreme e escarpada. Além disso, a mata era fechada e as pedras escorregadias e cortantes. O chinelo derrapava e chegou até mesmo a arrebentar. Mas, ao chegar ao topo, a vista foi absolutamente recompensadora.

Dali, era possível avistar as várias ilhas do arquipélago, salpicando aquele mar verde-esmeralda. Inclusive, fomos recebidos por um grupo de macaquinhos, dando as “boas vindas”.

Descemos a montanha, após o que, entramos no mar, para nos refrescarmos e, em seguida, retornamos a Samui.

Mais de Koh Samui

No dia seguinte, alugamos um jeepinho e percorremos Koh Samui, passando pelos vilarejos de Lamai, Chaweng, Bo Phut (onde está o Big Buddha), e Mae Nam.

 roteiro para Tailândia - koh samui
Big Buddha

Finalmente, devolvemos o carro e permanecemos no hotel, esperando a van nos buscar.

A van nos conduziu ao porto, onde apanhamos o barco para a ilha de Koh Phangnan, menor e menos populosa que Koh Samui e, portanto, mais agradável.

Koh Phangnan, Koh Tao e Nangyuan

Chegando a Koh Phangnam, antes de mais nada, deixamos as coisas no hotel e, em seguida, pegamos um táxi até a praia Hat Rin, a mais badalada entre os mochileiros. Almoçamos um lanche, despretensiosamente, na beira da praia e ficamos deitados na areia, relaxando. 

09/06/2008 – Neste dia, contratamos um tour para a ilha de Koh Tao e adjacências.

roteiro para Tailândia

A primeira parada do barco foi na Mango Bay, onde o pessoal fez snorkeling.

O barco seguiu, então, para o parque preservado de Nangyuan.

Esta pequena ilhota, em formato de “Y”, é algo de espetacular.

São três pontas, ligadas por bancos de areia, que formam diversas praias, de águas cristalinas (é, inclusive, um ponto famoso de mergulho com cilindro). Almoçamos no buffet da ilha e subimos o morro até o mirante. Depois, descemos e contornamos a ilha, a pé. 

Retorno para Bangkok

10/06/2008 – Viajamos de Samui para Bangkok, passando o dia todo, consequentemente, entre conexões de barco, ônibus e avião. O aeroporto de Samui era inexplicavelmente lindo, com quiosques, fontes e plantas.

Dormimos em Bangkok, no hotel Grande Ville, em Chinatown, que se tratava de um hotel com bom custo-benefício. Do restaurante, que ficava no topo do hotel, havia uma vista espetacular da cidade, devido à altura do andar. 

Do dia 11 ao dia 19 de junho de 2008, fomos ao Camboja Bali, retornando no dia 20 para a Tailândia. 

Ayutthaya – a antiga capital da Tailândia

No mesmo dia em que retornamos à Tailândia, acionamos o Sr. Suchart, um taxista muito simpático, que havíamos conhecido previamente, em algum momento da viagem, mas que, porém, não falava uma palavra em inglês, e que nos levou à cidade de Ayutthaya, último ponto em nosso roteiro para Tailândia.

Esta linda e pacífica cidade foi a capital do reino de Sião (atual Tailândia), entre os anos 1350 a 1767 d.C., ou seja, no ápice de seu esplendor, após o que, foi derrubada pelos birmaneses. As portentosas ruínas certamente denotam o seu poder de outrora.

Wat Yai Chai Mongkol

Primeiramente, visitamos o templo Wat Yai Chai Mongkol, com um grande buda reclinado, uma estupa gigantesca e que se pode avistar de longe, bem como com dezenas de budas enfileirados, nas laterais.

Wat Yai Chai Mongkol
Wat Yai Chai Mongkol
O icônico Wat Mahatat

O segundo templo que visitamos foi o Wat Mahatat, que já sofreu diversos desmoronamentos e saques, dele restando, portanto, apenas despojos.

Wat Mahatat

O ponto mais interessantes deste templo é, definitivamente, a cabeça de um buda, amalgamada às raízes de uma árvore, que deve ter caído ao solo e, devido ao abandono do local por aproximadamente um século, ali permaneceu.

Foi um dos lugares que mais gostamos em nosso roteiro para Tailândia.

De ali, das imediações, era possível visualizar o imponente templo Wat Ratchaburana:

Wat Ratchaburana
Wat MongkhonBophit, Wat Phra Si Sanphet e Wat Lokayasutharam

O terceiro e o quarto templo que visitamos eram contíguos, sendo o terceiro mais moderno, com a estátua de um buda em bronze (um dos maiores da Tailândia), chamado Wat MongkhonBophit e, o quarto, mais antigo, chamado Wat Phra Si Sanphet, maior templo de Ayutthaya e tendo ele servido de palácio real, quando esta cidade era a capital da Tailândia. 

Contém três estupas que representam, nesse sentido, a melhor forma do estilo arquitetônico tailandês.

O quinto templo visitado foi o Wat Lokayasutharam, o qual abriga um enorme buda reclinado sobre uma flor de lótus (e que media 37 metros de comprimento).

Wat Lokayasutharam
Wat Chaiwattanaram

O sexto e mais impressionante templo foi o Wat Chaiwattanaram, construído em 1630 pelo rei da Tailândia, em homenagem à sua mãe, mas há quem diga que foi construído pelos khmer, para celebrar sua vitória sobre os tailandeses, em razão de seu estilo arquitetônico fortemente khmer (o único da cidade com esse estilo).

Wat Chaiwattanaram
Wat Chaiwattanaram

Por último, visitamos o Wat Khao Thong, em cor branca, bastante alto e com uma estupa quadrada. Retornamos a Bangkok e finalizamos nosso roteiro para Tailândia, partindo, em seguida, rumo a HONG KONG (CHINA)

Observação importante:

Não viaje sem seguro! Para mais dicas sobre seguro de viagens, consulte blog da Kerol, específico sobre esse assunto: Kerol Viajar – Seguro viagem

10 comentários em “Tailândia”

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  5. MOISES BATISTA

    Visitei a Tailandia em 2019 e guardo apenas boas recordações. Foi otimo ver o Grand Palace e alguns templos neste post e ajudou a aumentar a saudade. Que maravilha mas diga ai voce ainda sente falta deste paraiso?

  6. Nossa que post incrível e super completo sobre a sua experiência de viahem na Tailândia. Nós amamos muuuuuito esse paisé e foi muito bom ler e saber a sua opinião sobre as atrações e as dicas! AMEI, o brigada por compartilhar.

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