Um incrível roteiro na Europa!

Roteiro na Europa de quase 10.000 km!

Minha irmã havia resolvido celebrar sua festa de casamento na Itália e, a partir daí, me ocorreu a ideia de traçar um roteiro na Europa, incluindo alguns países do leste e do oeste europeu.

Neste itinerário, um tanto quanto ousado, cobrimos boa parte da Europa oriental e ocidental, esticando, por fim, até a Turquia. Ao final do roteiro, fomos à festa de casamento de minha irmã, na Itália. 

Percorremos aproximadamente 10.000 km, passando, então, por onze países, em um total de 33 dias. 

Como queríamos facilidade e autonomia em nosso roteiro na Europa, fizemos leasing de um carro na França, direto da montadora Citroën, cujo preço da diária sai mais em conta do que alugar um veículo nas locadoras convencionais. Chegando ao aeroporto Charles de Gaulle, na França, apanhamos o carro e imediatamente partimos em direção à ALEMANHA, dormindo em uma pequena cidade no caminho.

Reservamos de antemão apenas alguns dos hotéis pelo booking.com, e os demais, procurávamos na hora.

Este foi nosso roteiro na Europa, completo:

 
 

Início do roteiro na Europa:

ALEMANHA – primeira parada do nosso roteiro na Europa

01/05/12

Dando início a nosso roteiro na Europa, seguimos logo cedo em direção à ALEMANHA.

Heidelberg

Fomos, em primeiro lugar, até a charmosa cidade de Heidelberg, preservada e não atingida pelos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial.

O Castelo de Heidelberg coroa a cidade, do topo de uma colina.

A cidade conta com várias vielas e praças, repletas de inúmeros bares, restaurantes, bem como lojas.

Fussen

Na mesma tarde, seguimos caminho até a cidade de Fussen, que é uma cidade estratégica para visitar os Castelos de Neuschwanstein e Schwangau. Os dois castelos formam o complexo chamado Konigsschlossels (Castelos dos Reis). Fomos, então, a pé, fazer o passeio romântico do Ludovico, que é uma pequena estradinha que beira o lago Forgesse.

Em seguida, fomos ao centro histórico e jantamos em restaurante típico da região da Bavária. Nosso prato foi tipicamente alemão, ou seja, kassler, joelho de porco, chucrute, bem como dumpling.

Konigsschlossel

02/05/12

Logo cedo, visitamos o complexo Konigsschlossel, que inclui o Neuschwanstein e o Hohenschwangau.

Além disso, passeamos pelos arredores dos palácios e caminhamos até a ponte de Maria da Prússia, de onde se tem uma vista panorâmica.  

Depois que terminamos a visitação dos castelos, apanhamos a estrada rumo à República Tcheca, dirigindo cerca de 500 km.

REPÚBLICA TCHECA – parte leste do roteiro na Europa

Continuando nosso roteiro na Europa, chegamos, então, à REPÚBLICA TCHECA, mais precisamente, a Praga, a capital.

Praga, é reconhecidamente uma das cidades mais belas da Europa.

Logo que chegamos a Praga, fomos jantar em um restaurante muito agradável, que servia comida contemporânea, chamado Olympia, onde experimentamos a cerveja local, a deliciosa Pilsen Ursquel. 

Em seguida, perambulamos pela margem do Rio Vltava (Rio Moldava), que cruza a cidade. Ao longe, avistamos o belíssimo Castelo de Praga, todo iluminado, bem como a ponte Carlos, com suas intrigantes estátuas.

Praga

03/05/12

Logo pela manhã, saímos para conhecer Praga, começando pelo seu castelo.

Castelo de Praga

O Castelo de Praga é um dos principais símbolos da República Tcheca.

Ele é o maior complexo de castelos do mundo e sedia a atual presidência da república. 

Em primeiro lugar, vistamos a Catedral de São Vito, em estilo gótico, repleta de vitrais coloridos, que fica dentro das muralhas do castelo.

Além disso, caminhamos pelo interior das muralhas, descendo pelos jardins do palácio. 

Mala Strana e Ponte Carlos

Seguimos, então, rumo ao bairro Mala Strana, um dos mais antigos de Praga.

Ali situam-se os jardins de Wallenstein, decorados ao estilo renascentista, com pedras artificiais imitando grutas.

Lá está também o palácio que leva o mesmo nome e que atualmente abriga o Senado da República Tcheca. 

Passamos, ainda, pela igreja St. Nicolau:

Em seguida, atravessamos a famosa Ponte Carlos, um dos cartões postais da República Tcheca, que é repleta de estátuas.

Uma delas é a estátua de São João Nepomuceno, que foi assassinado e atirado daquela ponte, a mando do rei Wenceslau, por não querer revelar ao soberano as confissões de sua rainha. 

Continuando nossa incursão por Praga, caminhamos em direção ao bairro Stare Mesto.

Stare Mesto – Torre do Velho Relógio e Igreja Tyn

O Stare Mesto é um dos bairros mais icônicos de Praga, com ruas estreitas, repletas de casas antigas.

A praça principal é muito charmosa e nela estão situadas algumas das atrações mais famosas de Praga, quais sejam, a Torre do Velho Relógio Astronômico e a Igreja Tyn.

O Relógio Astronômico consiste em um relógio mecânico e, ao mesmo tempo, em mostrador astronômico, datado do período medieval.

A Igreja Tyn, por sua vez, possui duas torres, com telhados pontiagudos e negros, lembrando, portanto, um “castelo de bruxa”.

Provar a comida tcheca é algo imperdível em um roteiro de turismo na República Tcheca e, assim, almoçamos em um restaurante típico, comendo pato assado com chucrute e dumpling. 

Um concerto na Basílica St. George

Em Praga, fomos a um lindo concerto de música clássica, na Basílica de St. George, situada dentro do complexo do Castelo. Havia um quarteto com violino, violoncelo e contrabaixo, que tocou, entre outros, obras dos maiores compositores tchecos, ou seja, Smétana e  Dvorák (o Moldava e Humoresque). 

Assistir a um concerto em Praga é definitivamente algo que não pode faltar em um roteiro de turismo na República Tcheca. Para conferir a programação, consulte o site Concerts at St George Basilica.

Kutna Hora

04/05/2012

Kutna Hora é uma pequena cidade no interior da República Tcheca, que abriga uma atração turística interessantíssima e ao mesmo tempo macabra.

Trata-se da capela de ossos de Kutna Hora (Sedlec Ossuary), inteiramente construída com ossos humanos. 

Isso porque, quando a família Schwarzenberg adquiriu o monastério que existia naquele local, em 1870, o responsável pela sua restauração, tomado por um ímpeto criativo, resolveu decorar a capela com ossos das 40 mil pessoas que estavam enterradas no cemitério que havia ali. 

Passeamos um pouco pelo centro da cidade, que é muito bonita.

Passamos pelo Colégio Jesuíta, que, assim como a Ponte Carlos de Praga, conta com diversas estátuas, bem como pela catedral de Santa Bárbara, patrona da cidade.

Cesky Krumlov

Cesky Krumlov foi a cidade mais encantadora que visitamos na República Tcheca. 

Coroada por um espetacular castelo, esta pequena vila é abraçada por uma curva do rio Moldava (Vltava). As ruas são estreitas e as casas são antigas. Há muitos bares e restaurantes e pode-se ver o caudaloso rio de praticamente todos os lados da vila.

Subimos até o castelo e percorremos seus 5 pátios, bem como seus jardins.

Por fim, almoçamos em um restaurante vegetariano delicioso, na beira do rio.

Partimos, em seguida, para a Áustria.

ÁUSTRIA

Viena

Dando continuidade a nosso roteiro na Europa, dirigimos, então, até a ÁUSTRIA, indo direto para Viena, a capital da música.

Existem muitas atrações em Viena. 

A cidade é também conhecida como a capital da música, além de ser berço de algumas personalidades famosas, tais como Mozart, Strauss, Schubert, Gustave Klimt, Kafka, Mendel, Doppler, Porsche, Bohr, entre outros.

Ali chegando, primeiramente fomos buscar um hotel e achamos um bem perto do Castelo Schonbrunn. 

Em seguida, apanhamos um metrô até o centro antigo, para explorá-lo. 

Passamos, em primeiro lugar, pela igreja de São Borromeu (São Bartolomeu) e pela Ópera. 

Visitamos, ainda, a Catedral de San Stephan:

Nesse meio tempo, como não poderia deixar de ser, fizemos um doce intervalinho, sentando em uma cafeteria para tomar um café vienense e comer uma torta!

Passamos, igualmente, pelo Palácio Imperial Hofburg, residência de inverno dos Habsburgo.

Um concerto em Viena

À noite, fomos a um concerto no Palácio Schonbrunn, para ouvir obras do Mozart (várias partes de “As Bodas de Fígaro”) e Strauss (incluindo o Danúbio Azul). O concerto foi no salão principal, que é decorado tal qual a sala dos espelhos de Versailles.

Este palácio era a residência de verão dos Habsburgo, construída em 1713, em estilo barroco.

Um fato interessante do palácio é que Mozart tocou ali já aos 6 anos de idade, para a rainha Maria Theresa. Ela, juntamente com seu filho Joseph II, da casa dos Habsburgo, eram “déspotas esclarecidos” que fomentaram sobremaneira o desenvolvimento econômico e cultural. Para saber mais sobre os horários de visitação do palácio, confira o site oficial https://www.schoenbrunn.at/.

Os museus e galerias de arte de Viena

Diversas das atrações em Viena consistem em museus e galerias de arte.

Museu Belvedere

Em primeiro lugar, fomos a um dos mais famosos, ou seja, o museu Belvedere, onde pudemos ver obras de Gustave Klimt, especialmente “O Beijo” e “Bildnis Fritza Riedler”. Havia, ainda, obras de outros pintores, igualmente muito bons, como Schiele, Kokoscha, Von Alt, entre outros.

Depois que deixamos o Belvedere, passamos pela Prefeitura (Rathaus), uma maravilhosa e imponente construção em estilo gótico. 

Passamos, ainda, pela Universidade de Viena, pela Igreja Votiva, pelo Parlamento Austríaco e pelo Museu do Povo.

Museum Quartier

Em Viena está situado o Museum Quartier, ou seja, o “quarteirão dos museus”, um paraíso para quem, assim como eu, é louco por museus.

Lá podemos encontrar, por exemplo, o Museu da Arquitetura, o Museu do Urbanismo, o Museu de Design, o Museu de Arte Moderna, o Museu Leopoldo etc. 

Casa de Secessão

Por fim, fomos à Casa de Secessão, uma das principais atrações em Viena. A denominada “Secessão”, em Viena, foi, em outras palavras, um acontecimento artístico. Gustave Klimt e seus seguidores resolveram romper com a Escola Clássica de Arte de Viena e fundar, portanto, uma escola própria. Daí o nome “secessão”. Desse modo, resolveram construir um edifício à altura, o qual pudesse servir de local para expressão de sua arte. Como resultado, construíram a Casa de Secessão.

Em seu interior estão os famosos “Frisos de Beethoven”, de Klimt, que são afrescos em homenagem à Beethoven, bem como à sua 9ª Sinfonia. 

Podemos identificar nos afrescos diversos personagens, tal qual o monstro híbrido, que é metade gorila, metade serpente; as Górgonas (doença, loucura e morte), que são suas filhas; os pecados capitais, como Luxúria, Intemperança e Gula (com a barriga proeminente); mais à direita, a Tristeza; na outra parede, a Poesia, simbolizada por uma moça tocando lira; o coro de anjos, e um homem envolvendo e beijando uma mulher; e na parede oposta alguns populares ajoelhados, implorando ao rei.

Por fim, apanhamos o carro e cruzamos o rio Danúbio, pela ponte, de onde pudemos avistar a Torre de Metal e a torre com o restaurante giratório, seguindo em direção à Hungria.

HUNGRIA

Continuando nosso roteiro na Europa, chegamos à HUNGRIA, indo imediatamente para a belíssima capital, Budapest. 

Budapest é uma cidade incrível, cheia de surpresas agradáveis.

O visual noturno da cidade é mágico, com palácios e castelos iluminados. 

Aliás, tudo na Hungria é fabuloso: os vinhos são fantásticos, a comida é especial e os doces são deliciosos.

Além disso, a música erudita húngara é uma das mais apreciadas no mundo, pois a Hungria é berço de compositores como Franz Liszt (das Rapsódias Húngaras).

Enfim, é uma cidade imperdível!

O nome “Budapest” é, na realidade, uma composição de dois nomes: de um lado do Rio Danúbio, situa-se Buda, que é montanhosa, ao passo que, do outro lado, situa-se Pest, que é plana.

Pest

Primeiramente, visitamos as atrações de Pest, que são: 

– Hosok Tere: monumento com colunas e estátuas colossais, em cobre, representando guerreiros da Hungria. O monumento foi construído para celebrar o milênio da reconquista de territórios húngaros, no ano de 896. Na mesma praça situam-se o Museu de Finas Artes e o Palácio das Artes, ambos com beleza arquitetônica incrível, especialmente este último. 

– Castelo de Vadjahunyad: ele conta com uma mistura dos estilos gótico, romanesco, barroco, bem como Tudor.

– Termas de Széchenyi: alguns dos principais pontos de turismo na Hungria são os banhos termais, que remontam à época em que o local era dominado pelos romanos.  .

– Hungarian State Opera House, que é a ópera de Budapest.

– Basílica de São Estéfano: ele é o padroeiro de Budapest. Foi da mesma forma o primeiro rei de uma Hungria unificada, nos anos 900. Sua mão direita foi cortada e mumificada e está exposta nesta basílica.

Doces húngaros e multa salgada

Saímos da basílica molhados e com frio, e resolvemos então tomar um café e saborear uma torta húngara no famoso café Gerbeaud de Budapest.

Na volta, porém, para nossa desagradável surpresa, nosso carro tinha sido “clipado” por estacionar em local proibido (eu não tinha percebido que não podia parar ali). Como resultado, tivemos que pagar uma multa de mais de 50 euros, e não adiantou chorar para o guarda…

– Parlamento: é uma das mais famosas atrações do turismo na Hungria e também um dos maiores e mais bonitos edifícios de lá. Domina a margem de Pest, com seu estilo gótico.  Deste local, tivemos uma visão esplêndida da outra margem, sobretudo do Castelo de Buda. 

– Sinagoga do bairro judeu. Em Budapest viviam inúmeros judeus, antes do holocausto.

– Sapatos do Danúbio: este emocionante monumento em ferro é obra de Can Togay e Gyula Pauer para homenagear os judeus massacrados durante a Segunda Guerra Mundial pela milícia fascista húngara. Neste mesmo local, eles eram obrigados a tirarem seus sapatos antes de serem alvejados e caírem no rio.

À noite, fomos jantar em uma “cantina”, pequena e familiar, com comida típica da Hungria. Jantamos um delicioso frango recheado com ameixas e queijo. Aliás, a culinária e os vinhos são igualmente uma importante parte do turismo na Hungria.

Buda

Neste dia, fomos explorar Buda, na outra margem do rio Danúbio, que é mais montanhosa. 

Suas principais atrações são:

– Castelo de Buda: é um complexo amuralhado, que abriga o Palácio Real, Museus, a Torre de Madalena, igrejas, entre outros.

O Palácio Real é a maior e mais massiva construção do complexo e é ali que se situam os museus:

Ainda nas dependências do Castelo, encontra-se a belíssima Igreja de São Matias, em estilo neogótico e telhado de mosaicos coloridos.

Ao lado da igreja, há uma estátua equestre, em bronze, de São Estéfano, o padroeiro da Hungria.

– Fishermen’s Bastion: essa arcada neogótica margeia as muralhas do Castelo e é um dos mais icônicos pontos de turismo na Hungria.

Subimos até o andar superior, sentamos em um café e tomamos um expresso, com vista para o Danúbio e para Pest. Um trio, tocando violino, piano e contrabaixo, tocou para nós (mediante “contribuição”, claro) algumas músicas, como Rapsódia do Liszt, Danças Eslavas do Brahms, Canon de Pachebel e, como não poderia deixar se ser, Danúbio Azul!

Depois que almoçamos no complexo do palácio, apanhamos o carro e dirigimos até o monte Gellert, onde fica a cidadela murada e o Monumento da Liberdade.

Este último é uma estátua grandiosa em bronze, visível de várias partes da cidade, que foi erigida para comemorar a libertação da Hungria, pelos soviéticos, do domínio das forças nazistas.

Por fim, apanhamos o carro e deixamos a Hungria, em direção à Croácia, parando ainda, no caminho, no lago Ballaton, para apreciá-lo.

CROÁCIA – a joia do nosso roteiro na Europa

Dando continuidade a nosso roteiro na Europa, cruzamos a fronteira com a CROÁCIA, ocasião na qual passamos pelo controle de imigração. Dormimos em um hotel de beira de estrada, próximo à capital, Zagreb.

Parque Nacional de Plitvicka

09/05/12

Já cedo pegamos o carro e dirigimos em torno de 200km, até o Parque Nacional de Plitvicka, um dos maiores parques nacionais da Croácia (há, no total, 8 parques).

O parque é maravilhoso: há dezenas de lagos, em tamanhos variados e em desnível, com cachoeiras e quedas d’água ligando-os, entre si. A água é de um azul turquesa estonteante e o fundo é visível, mesmo a 5 metros de profundidade. Os lagos são repletos de peixes, patos e vegetação ao fundo.

Caminhamos por cerca de 7 horas, parando em diversos lagos, mirantes, cachoeiras, cavernas, entre outros. Em alguns trechos, pegamos um barquinho para cruzar os lagos. Foi sem dúvida um dos locais mais belos que visitamos em nosso roteiro na Europa.

 

 

 

 

 

Dubrovnik – a pérola do Adriático

10/05/12

Dirigimos por cerca de 5 horas para chegar à famosa cidade de Dubrovnik. Em um determinado trecho da viagem, cruzamos a fronteira e entramos na BÓSNIA, para depois retornar à CROÁCIA. Chegamos a Dubrovnik, de tarde. Nos hospedamos em uma pensãozinha, bem próxima às muralhas da cidade velha e centro histórico de Dubrovnik (ao lado da torre Minceta, fortificação lateral da muralha).

Em seguida, fomos ao Buza Bar para tomar uma cerveja (é um bar incrustado na pedra, ao lado de fora das muralhas, na beira do mar Adriático).  

Rua principal do centro antigo de Dubróvnik, feita de mármore

Torre Minceta

11/05/12

Logo pela manhã, saímos para explorar a cidade, a pé. Subimos uma fortaleza ao lado das muralhas externas, onde tivemos uma vista esplêndida. Nesse sentido, Dubrovnik foi uma das cidades mais belas que conhecemos neste roteiro na Europa.

Depois, voltamos novamente para o interior das muralhas, cruzando o Pile Gate. Além disso, passamos pela fonte de Onofre, pelo Mosteiro Franciscano (dentro dele, está a 3ª farmácia mais antiga da Europa, que ainda funciona – desde 1391), pela torre do relógio, Igreja, palácio Sponza, palácio do Reitor e Mosteiro jesuíta.

Depois, fomos a pé até a praia Ploce e passamos a tarde lá.

Praia Ploce

12/05/12

Aproveitando nossa última manhã em Dubrovnik, subimos, de carro, até o ponto mais alto da cidade, de onde a vista é maravilhosa.

Por fim, deixamos a Croácia e, dando continuidade a nosso roteiro na Europa, cruzamos a fronteira para MONTENEGRO, um pequeno e lindo país nos Bálcãs, que repousa sobre imponentes montanhas rochosas. 

MONTENEGRO

Montenegro é um pequeno país que repousa sobre imponentes montanhas rochosas, delas obtendo seu nome.

Kotor

Kotor – outra bela surpresa em nosso roteiro na Europa

Chegando a Montenegro, apanhamos uma balsinha e, assim, atravessamos a baía de Kotor. 

Quem é fã do 007, certamente reconheceria bela vila de Kotor e sua baía, pois ali foi gravado o filme “Cassino Royale” do famoso espião.

Deixamos nossas coisas no hotel, cujo proprietário era um jogador de futebol aposentado, e fomos de carro até o centro histórico de Kotor. 

O centro da vila é um labirinto de ruelas e passagens, cercado por muralhas. 

Além disso, as ruas são de mármore e nela repousam casas e igrejas de pedra. 

A mais importante delas é a igreja de Tryphon, cujo altar é feito de prata. 

É possível, ainda, subir as muralhas que margeiam o centro antigo, até seu ponto mais alto.

De noite, a fortaleza fica iluminada, em formato de meio coração e, consequentemente, seu reflexo na água forma a figura de um coração inteiro.

Monte Lovcén

O monte Lovcén se situa nos arredores de Kotor e seu nome, na língua local, significa “monte negro”, que deu ao país seu nome, ou seja, Montenegro. A estrada até o topo do morro proporciona uma bela vista de toda a baía de Kotor e, igualmente, do mar Adriático.

No topo do morro está o Mausoléu de Njegos, que foi um famoso escritor local.

Perast

O belíssimo povoado de Perast, nos arredores de Kotor, é uma das vilas mais charmosas de Montenegro. Trata-se de uma cidadezinha pequena e antiga, com casarões de famílias importantes e que atualmente são museus. Existem 17 igrejas na vila, a qual, por outro lado, mal as comporta. 

Em frente à vila, existem duas ilhas marítimas, cada qual contendo da mesma forma uma igreja. 

Uma das ilhas é natural e corresponde a uma barreira de corais, ao passo que a outra é artificial, tendo sido construída no séc. XVI.

No mês de julho, há uma comemoração especial, na qual os habitantes de Perast remam até a ilha artificial e então acrescentam mais pedras à sua base. 

Vale a pena provar os deliciosos peixes dos restaurantes à beira-mar, juntamente com um vinho branco. 

Budva

A pitoresca Budva é um povoado com ruas de mármore e casinhas de pedra, que se tornaram cafés, restaurantes, boutiques, bem como lojas de souvenirs. A cidadela, ou seja, o centro histórico, é uma fortificação cercada por muralhas, à beira-mar. 

A biblioteca situada em Budva contém inúmeras obras antigas e importantes, tal qual o livro escrito pelo príncipe-bispo de Montenegro, o poeta, Njego, “The mountain wreath”. Ela contém, ainda, mapas antigos.

Sveti Stefan

Sveti Stefan se trata de uma charmosa ilhota, tomada por casinhas de pedra, ligada ao continente por um istmo.

Seguimos caminho e passamos por Podgorica, a capital do país, parando em um shopping, apenas para comer um lanche e sacar dinheiro.

Deixamos MONTENEGRO e entramos na ALBÂNIA.

ALBÂNIA – entrou por acaso em nosso roteiro na Europa

Apenas cruzamos a Albânia, para chegar à Macedônia, pois ela não estava incluída em nosso roteiro na Europa.

A Albânia tem uma cultura bem diversificada, onde coexistem muçulmanos, cristão e católicos, entre outros. Pudemos avistar alguns castelos/fortalezas dentro das cidades, bem como mesquitas e igrejas. O país é, porém, bastante pobre (é o país com a menor renda per capita da Europa). Para piorar a situação, o GPS nos indicou o caminho errado, que era a estrada velha. Algumas partes eram de cascalho, e muito esburacadas. Levamos umas 5 horas para percorrer apenas 200km.

No entanto, finalmente chegamos à MACEDÔNIA, que foi uma grata surpresa, porque o país é uma graça!

MACEDÔNIA

15/05/12

Já na MACEDÔNIA, fomos direto para Ohrid. A cidadezinha fica na beira de um lago, o lago Ohrid.

Ohrid

Antigamente, Ohrid contava com 365 igrejas bizantinas, mas todas foram destruídas pelos turcos, restando, apenas, cerca de 7 igrejas. 

Ainda assim, elas foram depredadas ou modificadas pelos turcos, que dominaram o local no Séc. XIII. Eles raspavam os olhos das imagens cristãs sagradas e, por outro lado, transformavam a estrutura em mosques. 

Saímos a pé, para explorar a cidadezinha, mesmo sob chuva. 

Santa Sofia

Visitamos, primeiramente, a Catedral de Santa Sofia, a maior igreja de Ohrid, que data do séc. XI, e conta com afrescos bizantinos em seu interior e exterior. 

São João em Caneo

Em seguida, visitamos a pitoresca igreja de São João em Caneo, uma pequena igreja bizantina, no alto de um penhasco, à beira do lago Ohrid, e que fica em meio a um lindo bosque. Um senhor, que zelava pela igreja, nos contou alguns fatos interessantes sobre sua história. 

Ela data do séc. XIII e contém afrescos de alguns santos, tal qual São João, bem como afrescos retratando a Santa Ceia.

São Clemente e Panteleimon

Continuamos por uma trilha e chegamos, por fim, à igreja de São  Clemente  e  Panteleimon. São Clemente fundou a primeira universidade eslava e criou o alfabeto  cirílico –  eslavo, também utilizado na Macedônia.    

Esta igreja data do séc. V, contudo, foi reformada em 2002. Tem um lindo exterior, em estilo bizantino. Ao lado de fora, há ruínas de uma igreja do séc. IV.

Pausa para um vinho Vranec – a uva da Macedônia

Almoçamos em um delicioso restaurante, em frente à Catedral de Santa Sofia. Além disso, experimentamos um sensacional vinho, da uva Vranec, típica da Macedônia. Degustar os vinhos locais é definitivamente um ponto importante do turismo na Macedônia!

GRÉCIA

16/05/12

Acordamos às 5h00 da manhã, na Macedônia, para ir à Ilha de Skopelos, na GRÉCIA, que era um dos pontos mais esperados do nosso roteiro na Europa!

Esta ilha ficou conhecida porque ali foi filmado o musical Mamma Mia, do ABBA, que eu adoro! Assim, visitar aquela ilhota tornou-se uma obsessão para mim.

Entramos na Grécia, por fim, às 13h00, chegando ao porto de Volos, e apanhamos a balsa das 14h30, deixando o carro no continente. 

Ilha de Skopelos

Após 3 horas de viagem, finalmente chegamos a Skopelos. O dono do hotel (Mando Guest House), Jasão, nos buscou no porto e nos ajudou a alugar uma lambreta. Em seguida, fomos ao adorável hotel e ele nos serviu um café grego com doces em compota, preparados pela sua mãe. 

Varanda de nosso quarto, na Guest House Mando

Pegamos a moto e fomos a algumas lindas praias, com água azul turquesa, como a praia de Agnontas e o cabo Amarantas (para acessá-lo, pegamos uma estradinha de terra).

Cabo Amarantas

Depois, fomos à cidade velha de Skopelos, que é uma linda vila, com casinhas brancas (recém-pintadas, pois, pela tradição, elas são repintadas a cada mês de maio). Fomos até o extremo da vila, onde há um monastério sobre um penhasco, chamado Panagitsa Tou Pirgou. Subimos a pé o morro, penetrando pelas ruelas, permeadas de pequenas casas e igrejas (existem mais de 300 igrejas na ilha, sendo uma delas a Agios Nikolaos).

Por fim, descemos o morro, pegamos a lambreta e fomos jantar no outro extremo da vila, no restaurante “Moisés”, que é bem tradicional. Fomos extremamente bem tratados e viramos a atração do local, pois não é muito comum encontrar brasileiros por aqui. Jantamos muito bem, moussaka, salada grega, bem como dolmadas, regados ao vinho da casa. Além disso, ganhamos flores, por ser nosso aniversário de namoro. 

17/05/12

Pegamos a motoca e percorremos algumas praias. Passamos pela praia de Panormos e seguimos para Kastani. 

Kastani

Quem é, assim como eu, fã de ABBA e do musical Mamma Mia vai achar a praia Kastani familiar, pois nela foram gravadas diversas cenas do filme. Por exemplo, no rochedo, ao lado esquerdo, foi gravada a cena em que Amanda canta “Lay all your Love on me” para seu noivo Sky. Da mesma forma, no meio da praia havia um píer de madeira, de onde todos pulam no filme e, no rochedo ao lado foram gravadas várias outras cenas.

Passamos o dia na praia, deitados em uma espreguiçadeira de um barzinho, curtindo o sol. 

Igreja Agios Ioannis Sto. Kastri

No final da tarde, pegamos a moto e fomos à igreja Agios Ioannis Sto. Kastri, que coroa o topo de um penhasco, ligado à ilha apenas por um istmo. Quem viu o musical também vai reconhecer esta igreja (que é a do casamento).

Já da estrada pudemos avistar a linda imagem da igreja.

Grécia – de volta ao continente

18/05/12

Hoje pela manhã, o tempo estava assustador: ventos fortes, chuva, e temperatura baixíssima. Assim, apenas descemos até a praia particular do hotel, que é uma extensão da praia de Stafilos, uma das mais bonitas da ilha.

O dono do hotel nos levou ao porto, para pegar o ferry para Volos, mas por causa do vento, o local de embarque foi alterado para Agnontas. Como ainda havia tempo, nesse ínterim, fomos caminhando, pela estrada, até a praia de areia de Limnonari, para conhecê-la.

A viagem durou 5 horas. Chegamos a Volos e fomos dirigindo até anoitecer, dormindo em uma cidade chamada Katerini. Além disso, no caminho passamos pelo Monte Olimpo, famoso pelas histórias da mitologia grega.

Vergina

19/05/12

Pegamos a estrada rumo à Turquia. Porém, antes, fizemos uma parada na cidade grega de Vergina, onde está localizada a Tumba de Filipe II, pai de Alexandre o Grande, bem como seu neto, filho de Alexandre o Grande. Havia no local também um museu com as peças que ornamentavam as tumbas, como armas, roupas, objetos pessoais do rei e da rainha etc.

Tumba de Felipe II, pai de Alexandre o Grande

As tumbas foram descobertas em uma escavação nos anos 70. Nessa região estava localizada a capital do império Macedônico, que abrangia a província da Macedônia na Grécia, além da região onde está atualmente a república da Macedônia, bem como uma parte do território Búlgaro. 

TURQUIA – o ponto mais distante de nosso roteiro na Europa

Continuamos nosso roteiro pela Europa, até cruzar a fronteira com a TURQUIA, chegando, no fim da noite, à incrível cidade de Istambul. Fomos ao aeroporto buscar minha cunhada e seu namorado, que acabavam de chegar, vindos do Rio de Janeiro. Mais tarde, uma van veio nos buscar no hotel para jantarmos em um restaurante no bairro de Kumkapi.

Kumkapı (ou seja, “porta de areia” em turco) é um bairro bastante boêmio de Istambul, repleto de bares e restaurantes.

Istambul

20/05/12

Logo cedo, nós quatro saímos a pé, para explorar a cidade. Paramos em alguns mosques, tais quais o Laleli e o Beyazit, bem como na Universidade de Istambul.

Mesquita Azul

Seguimos, então, à Mesquita Azul, também chamada de mesquita de Sultanhamed, que fica na frente da mesquita de Santa Sofia. Ela possui 6 minaretes e uma cascata de domos. Foi construída no séc. VI e seu interior é pintado com detalhes que dão às paredes um tom azulado.

Quando chegamos na praça, o muezzin chamava para a oração, pelo autofalante dos minaretes. O muezzin é uma pessoa, do sexo masculino, que é escolhido e encarregado pelas chamadas para as rezas diárias. Ele deve, dessa forma, ter habilidade para recitar o Corão e boa voz para cantar. 

Praça Sultanahmed

Na praça Sultanahmed, está um obelisco do Templo de Karnak e Luxor (Egito), datado de 1490 a.c.,  que foi trazido para Istambul pelo Imperador Teodósio, no ano de 390, ou seja, época em que Istambul era Constantinopla.

Santa Sofia

Depois que visitamos o Mosque Azul, seguimos para a Santa Sofia. Lá pudemos ver alguns mosaicos do período bizantino, quando Santa Sofia ainda era uma igreja cristã, bem como elementos otomanos. Havia, ainda, um local marcado no chão, onde os imperadores bizantinos eram coroados.

No fundo, onde antigamente havia um altar, há atualmente um mirhab, local que indica a direção de Mecca.

Além disso, estava ocorrendo uma exposição de um estilo de arte, de caligrafia árabe, que representa um “retrato falado” do profeta Maomé (já que, pela religião islâmica, não é permitido pintar retratos dele).

A Basílica de Santa Sofia é um imponente edifício, construído entre 532 e 537, pelo Império Bizantino, para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul). Até 1453, ela continuou sendo uma basílica cristã ortodoxa. Porém, a partir dessa data, tornou-se uma mesquita, o que perdurou até 1931. Diversas características islâmicas, como o mihrab e os quatro minaretes, foram adicionados durante esse período.

Ela reabriu como um museu em 1 de fevereiro de 1935. Todavia, no ano de 2020, o Presidente da Turquia revogou seu status de museu e determinou que ela fosse novamente convertida em mesquita, o que foi um grande retrocesso em termos culturais.

Café no mercado

Saindo da mesquita, fomos a um café árabe, dentro do mercado, onde tomamos café/chá e fumamos narguile.

 

Rumo à Capadócia

Voltamos ao hotel e fizemos o check-out, para pegar um voo para Kayseri, na Cappadoccia. Cruzamos o canal do Bósforo, que liga o mar Negro ao mar de Marmara e adentramos o continente asiático, para chegar no aeroporto, que fica deste lado de Istambul.  
 

 
Só para relembrar, uma parte da cidade de Istambul está localizada na Europa e outra parte dela, na Ásia.
 
Chegando à Cappadoccia, uma van nos buscou no aeroporto e nos levou ao Lalesaray Hotel, na vila de Uschisar.

Capadócia

21/05/12

Logo pela manhã, tomamos café no terraço do hotel, com uma esplêndida vista da região da Cappadocia. Fechamos um pacote com uma agência local, chamada Yamatours, para nos levar aos pontos de interesse da região. Assim, a van nos buscou no hotel e nos levou para a vila de Goreme.
 

Goreme

Castelo de Uchisar

O primeiro ponto de parada foi o Castelo de Uchisar, que era utilizado por governantes da região.

Castelo de Uchisar

Goreme Open Air Museum

Depois, fomos ao Goreme Open Air Museum, onde há várias igrejas escavadas na pedra, algumas delas, com afrescos preservadíssimos, retratando cenas bíblicas, santos, apóstolos, Jesus, bem como a Virgem Maria. Nesse sentido, a mais bem preservada é a Dark Church. As igrejas e os afrescos datam do período bizantino, ou seja, do séc. XI e XII e foram construídas por monges cristãos eremitas, que fugiam da perseguição dos otomanos.

Rose Valley

Em seguida, fomos ao Rose Valley, onde pudemos avistar pináculos com uma cor mais rosada, em razão do tipo de solo.

Rose Valley

Vila de Avanos

Nesse meio tempo, fomos a uma demonstração de como se faz cerâmica (pottery), na vila de Avanos. Participei da demonstração, fazendo um vaso de cerâmica.

Pasabagi

Seguimos, então, para Pasabagi, onde ficam as “chaminés” ou pináculos mais famosos, chamados de “chaminés de contos de fadas”, ou “rochas-cogumelos”.
 

Devrent Valley

Fomos, ainda, ao Devrent Valley, para visualizar rochas em formatos de animais, por exemplo, o “camelo”, o “pinguim”, a “mão”, além de outras coisas que nossa imaginação nos revelou.

Por fim, fomos às chaminés ou pináculos “Da família”, que leva esse nome porque os pináculos parecem ser um pai, uma mãe e uma criança.

 

 
Voltamos, então, para Goreme e demos uma volta na charmosa vila, cujas casas foram construídas entre alguns pináculos e pirâmides. Tomamos um café/chá e fumamos narguile. Além disso, compramos queijos e vinhos no mercado local e tomamos na varanda de nosso quarto, vendo o pôr do sol, ao som do muezzin chamando para a oração. 

Algumas informações sobre a Cappaddocia:

Cappaddocia significa “terra dos belos cavalos”, em persa, fazendo referência, nesse sentido, à principal atividade econômica da época dos primeiros assentamentos. Fica no planalto da Anatolia, onde viveram grandes civilizações e impérios, tal qual o Império Hitita, cuja capital era Hattusa, além do Império Bizantino, Império Seljúcida e Império Otomano.

Os pináculos foram formados como resultado de 3 erupções vulcânicas (existem 3 vulcões ao redor da região). Cada erupção despejou uma camada de lava diferente, em outras palavras, formada por minerais diferentes. A base era a mais resistente (basalto); a intermediária era uma espécie de pedra arenosa (soft tufa); e a última era igualmente mais resistente (lava). Ao longo dos anos, o vento e a chuva afetaram essas camadas de formas diversas, provocando, portanto, erosões maiores ou menores. Eis a razão, em síntese, para o desenho das formações, em forma de pináculos.  

Passeio de balão na Capadócia

22/05/12

Acordamos às 4h50 da manhã e fomos fazer o tão sonhado passeio de balão, uma experiência imperdível em um roteiro na Europa que passe pela Turquia. Quando finalmente chegamos ao local de decolagem, a vista foi mágica: dezenas de balões coloridos sendo inflados pelo ar quente da chama, dando cor à árida paisagem. As luzes do amanhecer complementavam o cenário, compondo, dessa forma, um visual indescritível. 

Voamos no balão da companhia Anatolia Tours. A decolagem foi suave, dando a impressão de que estávamos flutuando em um tapete mágico. Subimos até 800 metros e a paisagem era hipnotizante, pois o céu estava repleto de balões coloridos. 

O pouso, por outro lado, não foi tão suave. Depois que o voo terminou, nos ofereceram uma taça de champanhe. 

Voltamos ao hotel e tomamos café da manhã, ainda deslumbrados com o passeio. Em seguida, partimos, para explorar mais a região. 

Panorama Valley de Goreme

Em primeiro lugar, paramos no Panorama Valley de Goreme, de onde pudemos avistar quase o vale todo.

Derinkuyu

Seguimos, então, para a cidade subterrânea de Derinkuyu, que tinha como função servir de esconderijo no período de guerras. Começou a ser construída pelos Hititas, que escavaram até o 2º andar subterrâneo, por volta de 3.000 a.C. 

Posteriormente, por volta de IX d.C., foi utilizada pelos cristãos, para fugir da perseguição otomana.

A cidade subterrânea comportava até 3.000 pessoas, ao passo que havia ali tudo que há em uma cidade convencional, como capelas, dormitórios, refeitórios, manjedouras etc. O alimento era armazenado dentro da cidade, bem como animais vivos, além dos corpos das pessoas que iam morrendo.

Ilhara Valley

Em seguida, fomos ao Ilhara Valley. Caminhamos por volta de 45 minutos ao longo do rio, entre cânions, e passamos em algumas igrejas escavadas na pedra.

Selime

Depois que almoçamos, fomos para Selime, que se trata de um complexo de monastérios cravados nas rochas e pináculos.
 

 

Pigeon Valley

Por último, fomos ao Pigeon Valley, também para olhar a vista panorâmica.
 

Árvore adornada com “olhos turcos”, que espantam o mau-olhado.

Demos mais uma voltinha pela cidade de Goreme, tomamos um café e seguimos, por fim, para o aeroporto, para retornar a Istambul. 

De volta a Istambul

23/05/12

Primeiramente, fomos conhecer a mesquita em frente ao nosso hotel, chamada Valide Sultan. Ela é pequena, mas, apesar disso, tem o exterior muito bonito, com detalhes talhados em relevos no mármore.

Palácio Topkapi

Seguimos, então, ao famoso Palácio Topkapi.

Cisterna, ao lado de fora das muralhas do Palácio Topkapi

Entrada do complexo Topkapi

Detalhe do teto da sala dos Conselheiros

Passamos, dessa forma, pela Sala dos Conselheiros, pelo harém e pelos tesouros do palácio. Entre os tesouros, estão, por exemplo, um diamante gigante, peças em ouro, tronos talhados em ouro, entre outros. 

Harém (detalhe do teto do quarto do sultão)

Já no harém, visitamos os aposentos dos eunucos, das concubinas, das consortes, bem como da rainha, que levava o título de Sultana Valide.

Os bebês que nasciam das concubinas eram considerados príncipes bastardos. Em contrapartida, eles tinham uma sala especial no harém, onde recebiam educação sobre os assuntos de estado. Havia, ainda, o quarto em que o Sultão recebia suas concubinas e consortes, o qual continha duas camas com um cabecel talhado em madeira. 

O Palácio de Topkapı foi construído por Mehmet II, o conquistador, logo após a conquista de Constantinopla, em 1453, e foi a residência dos sultões por três séculos. Atualmente o Palácio é dividido em várias salas de exposição com objetos de ouro (tronos, xícaras, talheres, berços, jóias diversas cravejadas em pedras preciosas), prata, cerâmica, miniaturas, roupas e relíquias sagradas para os muçulmanos, como os pêlos da barba e a marca do pé do profeta Maomé.

Grand Baazar

Em seguida, fomos ao Grand Baazar, o mercado. As instalações do bazar igualmente datam da época da conquista otomana (por volta de 1450).

Istambul Modern

Saindo de lá, fomos então à parte mais nova de Istambul, do outro lado do Golden Horn. Sentamos no café do museu de arte moderna de Istambul (Istambul Modern) e pudemos apreciar a excepcional vista do bairro antigo, com seus mosques e palácios, enquanto tomávamos um vinho rosé.

De volta à GRÉCIA

24/05/12

Viajamos o dia todo, saindo, então, da Turquia e voltando para a GRÉCIA.

Meteora

Fomos direto para Kalambaka, cidade estratégica para visitar os colossais rochedos e mosteiros de Meteora. No final da tarde, demos uma volta na rua do hotel, que era repleta de bares, restaurantes, bem como de lojinhas. A vista dos grandes pináculos, ao anoitecer, era definitivamente espetacular.

 

Meteora

25/05/12

Pela manhã, fomos visitar os Mosteiros de Meteora. Pudemos avistá-los, no topo das imponentes rochas. No local, já houve 24 mosteiros, mas atualmente, apenas 6 perduram. Eles datam do séc. XIV e XV e foram construídos por monges que fugiam da guerra entre o império bizantino e sérvio. 

Passamos no mosteiro de Varlaam, que estava fechado e depois fomos ao mosteiro Mégalo Meteoro, ou Gran Meteoro, que é o maior e mais rico monastério da região, fundado em 1380.

Avistamos a torre de Vrizones, a qual servia para fazer funcionar o medieval elevador, com cordas e polias, para carregar pessoas e mantimentos. O ponto alto do mosteiro é a Igreja, em planta de cruz grega, finalizada 1545, pelo monge Simon.

O interior é repleto de afrescos preservadíssimos, que retratam cenas de batalhas, crucificação de santos e cristãos, entre outras cenas mórbidas.

Mosteiro Mégalo Meteoro

Atenas

Pegamos a estrada, então, rumo à Atenas. Mas nesse meio tempo, paramos para almoçar em uma vila litorânea, perto de Agios Constantinos, onde comemos peixe, polvo e experimentamos o ouzo, bebida local, à base de anis. 
 
Chegando a Atenas, logo fomos andar ao redor da Acrópoles, nas ruelas, que são repletas de lojinhas de souvenir, bares, cafés e restaurantes.

Jantamos em um restaurante, com música grega ao vivo, no terraço, com vista da Acrópoles iluminada, e comemos moussaka, juntamente com um vinho.

 

Acrópoles de Atenas

26/05/12

Na parte da tarde, visitamos a famosa Acrópoles de Atenas, patrimônio cultural mundial e uma das atrações mais interessantes em nosso roteiro na Europa.

As primeiras construções datam do século XIV a.C. Porém, no ano de 480 d.C., os persas destruíram completamente a cidade. Posteriormente, os atenienses a reconstruíram, sob o governo de Péricles e com a ajuda do renomado arquiteto, Fídias (que também construiu algumas das 7 maravilhas do mundo antigo). 

Visitamos, dessa forma:

– Teatro de Dionísio: o teatro foi erigido por volta de 420 a.C., para homenagear o deus Dionísio. No local, eram realizadas festas, competições de esporte, encenações, bem como danças etc. É o teatro mais antigo da Grécia, ao passo que estas foram as primeiras manifestações do teatro ateniense (e onde ocorreram as primeiras recitações de filósofos, como Sófocles). Além disso, a parte frontal é decorada com máscaras teatrais, em alto relevo.
 
– pórtico de Esculápio, o protetor da medicina;
 
– Teatro Odeon: construído em estilo romano, por Herodes Ático, filósofo, bem como governante, em 161 d.C. Foi restaurado e ainda é utilizado atualmente em dia para apresentações, comportando 5.000 pessoas.

Teatro Odeon

– Templo de Atena Nike: é templo visto em primeiro lugar, a partir da entrada. É pequeno, porém muito bonito. Data do séc. V a.C., ao passo que seu nome significa “vitória sobre a cidade”.

Atenea Nike

– Propileos: já foi utilizado como residência dos patriarcas de Atenas e de duques e, posteriormente, como depósito de pólvora pelos turcos, até explodir em razão de um raio.

– Templo de Artemis/Diana: dele, apenas restam algumas pedras.

Os mais belos templos da Acrópoles:

 – Erecteion: é definitivamente o templo mais bonito do complexo. É formado por colunas jônicas, bem como por colunas em formato de mulheres, as Cariátides (donzelas que levavam oferendas aos deuses). Era antigamente um santuário dedicado ao culto dos deuses e heróis. Datando do ano 406, foi posteriormente convertido em igreja, no séc. VII, e em harém, no séc. XV.

As colunas em forma de mulheres (Cariátides) que estão no templo são réplicas das originas, as quais, por outro lado, se encontram no Museu da Acrópoles (cinco) e no museu Britânico (uma).

 

 

– Partenon: é o mais grandioso e mais famoso templo da Acrópoles, datando de 432 a.C. Fídias, o famoso arquiteto da antiguidade, ajudou em sua construção. Posteriormente, os cristãos o utilizaram como igreja, os turcos, como mesquita e, mais tarde, como depósito de pólvora. Os frisos do exterior retratam cenas como batalhas da deusa Atena e foram igualmente idealizados por Fídias. Alguns, por outro lado, foram retirados e estão no museu britânico, alguns no Louvre e a maioria está no museu da Acrópoles.

 

 
– Museu da Acrópoles: é um prédio novo, construído para abrigar a coleção das peças encontradas durante as escavações. Está, porém, ao lado de fora da Acrópoles.
 
– Templo de Zeus ou Olimpieion: é o maior templo coríntio da antiguidade. Foi erigido em honra a Zeus Olímpico e fica igualmente fora da Acrópoles.
 

 
Por fim, fomos jantar em uma rua cheia de bares e restaurantes, perto do mercado de pulgas e em frente a Agora.

Rumo à Itália

27/05/12

Logo cedo, pegamos a estrada, rumo a Patras. No caminho, porém, paramos em uma praia e almoçamos polvo grelhado e salada grega. Chegando a Patras, apanhamos o ferry para a ITÁLIA, dormindo então a bordo, pois o trajeto é longo. Em contrapartida, durante a navegação, assistimos a um por do sol maravilhoso, com o sol vermelho se escondendo atrás do mar.

ITÁLIA – último país do nosso roteiro na Europa

28/05/12

O ferry aportou em Bari, na ITÁLIA, e imediatamente rumamos para o outro lado da bota. Chegamos, por fim, à Costa Amalfitana. Em seguida, subimos a sinuosa estradinha, para chegar à pequena e encantadora cidade de Ravello.  Almoçamos em uma lojinha de comida e além disso tomamos um café no hotel Vila Maria, que tem vista impressionante. 

Pela noite, encontramos meus familiares e fomos finalmente comer uma pizza juntos.

 
Capri

29/05/12

Fomos passar o dia  na famosa Ilha de Capri, que não fica longe de Ravello. Para tanto, primeiramente, fomos de carro, até a cidade de Sorrento e, de lá, apanhamos uma balsa para pedestres até Capri. 

Antes de pegar a balsa para Capri, andamos um pouco pelas charmosas ruelas de Sorrento, passando, ainda, por uma feirinha.
 
Chegando a Capri, logo fomos à maravilhosa Gruta Azul. Pegamos dois barcos: um barco de médio porte, até a entrada da gruta e, em seguida, uma canoa para entrar na gruta. A cor da água era de um azul estonteante, enquanto o canoeiro ia cantando músicas napolitanas, como “Torna a Sorrento”, “Caruso”, “O Sole mio” etc.
 
 

Capri (vila)

Capri (costa)

Voltamos ao porto e então apanhamos o funicular até a parte alta da cidade. Percorremos uma trilha cênica pela costa, avistando o mar, ilhotas, bem como mansões. O lugar é maravilhoso! 

 
Andamos novamente até a vila e porto e, enquanto aguardávamos a balsa, sentamos em um barzinho, para tomar vinho, juntamente com mozzarella de búfala e presunto cru.

Festa de casamento na Costa Amalfitana – a causa deste roteiro na Europa

30/05/12

Hoje era o dia da festa de casamento de minha irmã, que se realizaria em Ravello. Inclusive, graças a essa celebração que surgiu a ideia desse nosso roteiro na Europa.
 
Assim, passamos a tarde na suíte de seu hotel, curtindo o “dia da noiva”.
 
A cerimônia feita pelo Juiz de Paz foi maravilhosa e emocionante, feita em um altar montado em um jardim, à beira do penhasco que dá para mar. Além disso, a festa foi mágica, ao som de violeiros tocando músicas napolitanas durante o coquetel e, após um delicioso jantar, um DJ animando a pista. 

Ravello

31/05/12

Todos acordaram tarde, cansados e, além disso, alguns de ressaca. Por outro lado, os sobreviventes da festa da noite anterior se reuniram para um fantástico almoço, regado a mais vinho.

Assim, passamos o resto da tarde reunidos, tomando cerveja na praça de Ravello. 

01/06/12

Pela manhã, fui finalmente conhecer a cidade de Ravello. Em primeiro lugar, visitei a Vila Rufolo e conheci seus famosos Jardins. 

Entrei, igualmente, na igreja principal da praça, Il Duomo. Os mosaicos que a ornamentam retratam o pequeno dragão, que é, nesse sentido, símbolo da cidade.
 

Fim do roteiro na Europa – início do retorno

Pegamos o carro e finalmente demos início ao percurso da volta. Porém, nesse meio tempo, paramos na bela vila de Montalcino, para tomar um Rosso, famoso vinho da região, e comer uma burratta, para aproveitar esse restinho do roteiro na Europa. 

Como a Itália era o último ponto de nossa viagem,  dirigimos por dois dias, até Paris, e em seguida pegamos o voo de volta para SP, com escala em Frankfurt.

E assim terminou, por fim, nosso inesquecível roteiro na Europa, com direito a festa de casamento e tudo mais!

Para outros destinos na Europa, acesse igualmente nossas postagens sobre  Portugal   Paris   Itália    Turquia   Grécia    Montenegro  Croácia   Hungria   Macedônia   Áustria (Viena)   República Tcheca    Alemanha

Porém, para informações sobre outros países na Europa, visite o site da Elizabeth Werneck.