Ilha Sul da Nova Zelândia
Confira esse post sobre as belezas da Ilha Sul da Nova Zelândia, cortada pelos alpes do sul e colorida por lagoas azul turquesa.
A Nova Zelândia é dividida em duas ilhas, ou seja, a norte e a sul.
Cada uma delas conta com belezas naturais ímpares e cada qual possui sua própria identidade.
Por exemplo, na Ilha Norte há belas praias, vulcões que colorem a paisagem, parques termais e cavernas.
Já a ilha sul é mais selvagem e suas paisagens com picos nevados e fiordes são sua marca registrada.
Confira, a seguir, portanto, as atrações da Ilha Sul da Nova Zelândia.
Christchurch – a capital da Ilha Sul da Nova Zelândia
Christchurch é a capital da ilha sul da Nova Zelândia e tem um estilo arquitetônico bastante inglês. Conhecida como a “Cidade Jardim”, ela foi o primeiro município do país.
Infelizmente, dois terremotos assolaram a cidade nos anos de 2010 e 2011 e ainda se vê os rastros da destruição. Muitos edifícios ruíram e atualmente em seu lugar estão sendo construídos novos prédios.
Um dos pontos mais agradáveis da cidade é o Jardim Botânico, que conta com diversos tipos de árvores, bem como flores.
Tekapo e arredores
A pitoresca cidade de Tekapo situa-se a aproximadamente 6 horas de Christchurch e é a base de exploração do Mount Cook, igualmente conhecido como Monte Aoraki.
Ela está às margens de um lago que leva o mesmo nome, ou seja, o lago Tekapo.
A vila e seus arredores contam com uma beleza de tirar o fôlego.
Aoraki National Park
O Mount Cook é o mais alto pico da Australásia, com 3.754 metros, e faz parte dos “Alpes do Sul”.
O percurso entre Tekapo e o Aoraki National Park, onde fica o Mount Cook (chamado de Aoraki pelos Maoris), leva cerca de 1h15.
A estrada fica às margens do lindo lago de águas azuis, Pukaki.
Primeiramente, o visitante deve passar pelo visitor center, que fica no vilarejo. Lá, somos orientados sobre as trilhas (duração, nível de dificuldade etc.). Optamos pela Hooker trail (que leva 3h, ida e volta), mas há outras possibilidades.
A Hooker trail é realmente espetacular, pois ela cruza rios e lagos azuis, ao passo que durante todo o percurso é possível avistar o imponente Mount Cook.
Ao final da trilha, está o Hooker Lake, que fica no sopé do Mount Cook:
Após a trilha, é possível almoçar e se aquecer no aconchegante Café Old Mountaneer, que oferece uma vista espetacular das montanhas.
Tasman Glacier
Ainda nas imediações do parque, situa-se o Tasman Glacier, acessível por carro. A partir do estacionamento, apanha-se uma trilha de aproximadamente 20 minutos que passa por lagoas, até se chegar, por fim, ao lago Tasman, de água azul turquesa.
Ao fundo do lago, é possível avistar o glacial, que leva o mesmo nome, mas que, por outro lado, está coberto de poeira negra.
Vila e Lago Tekapo
O lindo Lago de Tekapo é emoldurado por flores endêmicas chamadas lupin, que podem ser lilás ou rosa-claro, a depender da época do ano.
Às margens do lago, a charmosa igrejinha Good Shephered (Igreja do Bom Pastor) complementa o cenário.
Uma deliciosa iguaria da região é o salmão defumado, então, se tiver a oportunidade, passe no supermercado e compre um pacote.
Tão limpo é o céu em Tekapo, que ali foi construído um observatório, o St. John Observatory, que oferece uma vista panorâmica da região.
Queenstown
A partir de Tekapo, é possível ir até Queenstown, sendo que a estrada que liga essas cidades é muito bonita, passando por vinícolas, cânions, lagos, montanhas, bem como rios.
Queenstown é considerada o paraíso dos esportes radicais e é uma das cidades mais belas da Ilha Sul da Nova Zelândia.
Uma das principais atrações em Queenstown é o Sky Line Gondola, um teleférico que leva até o topo do morro, de onde se pode ver quase toda a cidade. Além disso, muitos ciclistas fazem downhill a partir do ponto final do teleférico.
Ali em cima há, ainda, outras opções de esportes com muita adrenalina, tal qual o bungee jump e o luge.
O luge é uma espécie de kart, sem motor, e há descidas com diferentes níveis de dificuldade.
Outro lugar de grande beleza na cidade é o harbour, na beira do lago, que é repleto de bares e restaurantes.
Ali é possível provar a iguaria local, chamada pork belly (torresmo de rolo recheado).
Enoturismo na Ilha Sul da Nova Zelândia
Podemos encontrar inúmeras vinícolas nos arredores de Queenstown e vale muito a pena visitá-las para um tour de degustação.
Algumas delas são Stoneridge State, Gibbston Valley, Chard Farm e Akarua.
Aliás, se você é amante do enoturismo, não deixe de conferir nosso post sobre ENOTURISMO NO VALE DOS VINHEDOS.
STONERIDGE STATE:
GIBBSTON VALLEY WINERY:
CHARD FARM:
Arrowtown
Seguindo a estrada das vinícolas até seu fim, chega-se à charmosa vila de Arrowtown, onde é possível almoçar.
Te Anau
A pequena vila de Te Anau é a base para explorar os fiordes da Ilha Sul da Nova Zelândia. Por outro lado, ela própria conta com grande beleza natural e uma boa forma de explorá-la é alugando uma bicicleta.
Os fiordes da Nova Zelândia
Um dos pontos mais interessantes da Ilha Sul da Nova Zelândia são os fiordes do Fiordland National Park, cuja entrada fica a poucas horas de Te Anau.
Apenas alguns fiordes contam com estrutura para turismo, tal qual o Milford Sound ou o Doubtful Sound.
Optamos por conhecer o Milford Sound e compramos pela internet, de antemão, nosso ingresso para o passeio de barco.
Fiordland National Park
“Fiordes” são penínsulas, com morros e picos que adentram o mar.
Durante o tour, as embarcações passam por cachoeiras que despencam dos altíssimos paredões (Bowen Falls, Stirling Falls). O barco passa, ainda, pelo Mitre Peak, o pico mais alto do local, bem como por algumas pequenas baías onde focas repousam. Por fim, chega-se até a “mouth of the sound“, ou seja, boca do fiorde, onde suas calmas e negras águas se encontram com o revolto Mar de Tasman.
O barco entra até mesmo por debaixo das cachoeiras.
Além disso, há grandes chances de golfinhos aparecerem por ali.
A estrada entre Te Anau e o Fiordland National Park
O caminho entre Te Anau e Milford Sound tem algo de surreal. A sinuosa estrada serpenteia o gigantesco passo de montanhas, sendo que esse último conta com paredões massivos. Parece uma terra de gigantes.
O cenário é completado pela ilustre presença do kea, um papagaio das montanhas, que parece um bichinho pré-histórico, mas que é muito esperto e tenta jogar um charme para conseguir comida dos carros que passam por ali.
O ponto mais impressionante é o Cleddau Valley, ao final do túnel.
Mas a estrada é permeada de muitas outras atrações.
Uma delas é o Chasm Walk, uma parte em que o rio Cleddau fica mais estreito e conta com formações rochosas interessantes:
Ali encontramos, igualmente, o Lake Fergus e o Lake Gunn.
Por fim, nas imediações se situa o Mirror Lake, que fica totalmente espelhado quando não há vento.
Wanaka
Wanaka fica a aproximadamente 3 horas de viagem de Te Anau. A cidade é muito bonita e rivaliza, em termos de beleza, com Queenstown. Em primeiro lugar, o melhor a se fazer é subir o Mount Iron, para uma vista panorâmica da região.
Às margens do lago Wanaka, há diversos bares e pubs, onde se pode tomar uma cerveja enquanto se aprecia a vista.
Uma excelente opção de entretenimento em Wanaka é remar, pois o cenário é incrível, ou seja, um lago azul marinho, emoldurado por montanhas nevadas.
A estrada entre Wanaka e Haast e a Costa Oeste da Nova Zelândia
A estrada Wanaka – Haast, que leva à costa oeste da ilha sul, é repleta de pontos de grande beleza natural.
Primeiramente, o viajante passa pelo lindo lago azul-marinho, o Lake Hawea, cercado por flores lupin amarelas.
Logo depois, chega-se nas Piscinas Azuis de Makarora.
Passa-se, ainda, pela Thunder Creek Falls, no rio Makarora, que deságua no mar de Tasman, na costa oeste.
A costa oeste tem uma vegetação diferente, que lembra uma mata tropical. A praia não é particularmente bonita, porém é bem selvagem.
Glacial Fox
Ainda durante o percurso, passa-se igualmente pelo glacial Fox, um glacial que encolheu alguns quilômetros, por causa do aquecimento global, e tende a desaparecer. Na realidade, não vale a pena a visita, pois está muito derretido. Além disso, está coberto por uma espécie de poeira.
Em contrapartida, nas imediações situa-se o lago Matheson, que oferece uma agradável caminhada de aproximadamente 45 minutos, sobre uma trilha bem demarcada.
Chega-se, por fim, na pequena vila de Franz Joseph, uma boa base para se explorar o glacial que leva o mesmo nome.
Glacial Franz Joseph
O glacial Franz Joseph é, por outro lado, bem mais interessante do que o Fox. Para se aproximar do glacial, há uma trilha que leva apenas cerca de 1h30. Porém, não é permitido chegar muito perto, pelo risco de descolamento de gelo.
Retorno a Christchurch
Após o circuito que fizemos, é possível, finalmente, retornar até Christchurch pela estrada que passa pelo Arthur’s Pass, sendo que a viagem leva cerca de 5 horas. Todavia, esse caminho é fechado quando as condições climáticas estão desfavoráveis (por exemplo, no inverno).
Além disso, é possível chegar a tempo de aproveitar a animada noite de Christchurch, que é repleta de bares, pubs e restaurantes.
Por fim, não deixe de conferir nosso roteiro completo pela Nova Zelândia e nosso post sobre a Ilha Norte da Nova Zelândia.