Hong Kong

Quando retornávamos de uma viagem da Tailândia para o Brasil, nosso voo fez uma parada na China e, assim, aproveitamos a ocasião para fazer um roteiro em Hong Kong, de dois dias, para conhecer a intrigante cidade. 

Chegamos às 22h00 no aeroporto de Hong Kong e, depois que trocamos dinheiro, deixamos as malas maiores em um locker, saindo, apenas, com mochilas, para facilitar nossa circulação.

Havia nas ruas milhares de lojas, edifícios, painéis luminosos, outdoors e transeuntes: ou seja, é uma cidade pulsante.

Para nossa surpresa, o albergue YMCA custava a fabulosa quantia de U$140,00. Então, decidimos apanhar um ônibus no aeroporto, descendo na Natham road, na península de Kowloon, centro comercial de Hong Kong, para procurar, dessa forma, um albergue com um preço mais acessível. 

Na busca de um local para passar a noite, tudo o que vimos foram alojamentos assustadores, em cortiços, onde acabamos ficando – em outras palavras, não foi uma boa decisão. A noite de sinistro prenúncio foi salva, em contrapartida, por uma cerveja gelada em um agradável PUB, naquela mesma rua. Por fim, bateu aquele arrependimento de não ter optado pelo YMCA. Por outro lado, as lembranças desta noite tenebrosa até hoje nos fazem rir.

Roteiro de dois dias em Hong Kong

Dia 1

Logo pela manhã, fomos fazer compras de eletrônicos. Muitas lojas, muita gente, muitas cores, muita informação, em suma, muita poluição visual!

Já fartos do comércio, fomos em seguida fazer um passeio, apanhando um ônibus circular até o Stanley Market, na ilha de Hong Kong.  

O caminho é muito bonito. Pudemos avistar, além de edifícios, também montanhas e praias, tal qual a Repulse Bay, que é bem famosa. O mercado fica em um local bem agradável: na ponta meridional da ilha, onde há um calçadão margeando a orla, repleto de cafés, bares e restaurantes. 

Sentamos, então, em um charmoso PUB, de frente para o mar.

Na volta, apanhamos um ônibus até o porto e atravessamos, em balsa, a baía de Hong Kong. 

Em seguida, fomos caminhar sobre a passarela, de onde se tem uma magnífica vista da baía. 

É definitivamente impressionante. Dezenas de arranha-céus à beira do mar, iluminados com painéis coloridos, formavam um lindo caleidoscópio. Algo um tanto semelhante a Nova Iorque, porém, muito mais exótico.  Barquinhos típicos cruzavam preguiçosamente o canal, levando turistas.

Acabamos resolvendo passar a noite no YMCA, por U$200,00, porque não havia nada mais barato, com instalações minimamente razoáveis. Em contrapartida, o quarto, que parecia mais um flat, era enorme e contava com várias facilidades. Além disso, a incrível vista da janela dava para a baía de Hong Kong.

Dia 2

Este era o dia de finalmente voltarmos para casa, depois de um longo mês na Ásia. Porém, antes, fizemos um pouquinho de turismo, completando nosso roteiro de dois dias em Hong Kong. 

Pela manhã, fomos de metrô até o templo Sik Sik Yuen Wong Tai Sin, um dos mais populares de Hong Kong, já que as três principais religiões existentes na China, ou seja, budismo, taoismo e confucionismo, são praticadas aqui.

A uma estação de metrô dali, há um belíssimo jardim, chamado Nan Lian, no estilo da dinastia Tang. Há uma torre principal dourada, dentro do lago, que é repleto de flores de lótus e carpas.  Nos fundos, há uma construção de madeira, toda entalhada, abrigando altares e estátuas de Buddha. Ainda mais ao fundo, os arranha-céus de Hong Kong contrastam com a bucólica paisagem do jardim.

Por fim, nossa última atração em Hong Kong, foi o lindo templo taoista Fung Ying Seen Koon.

Infelizmente, não conseguimos visitar o famoso Big Buddha de Hong Kong, um dos maiores Budas existentes ao ar livre, porque não chegamos a tempo e a entrada para a atração acabou fechando (a viagem de metrô demorou muito). Assim, eu recomendo visitar essa atração mais cedo.

Partimos, então, rumo ao aeroporto, para retornar para nossa casa, após um incrível giro pela Ásia.

Não faça sua viagem à China antes de ler esse post sobre 25 coisas que você precisa saber antes de visitar a China, do blog Fora da Zona de Conforto.

Já para informações sobre a moeda utilizada na China, confira o site da Aline, Latitude Infinita: Moeda da China – Já devo sair do Brasil com Yuan.

Além disso, não deixe de conferir o post da Joanna, do blog Viajôcaminhando, sobre curiosidades culturais da China.