Essuatíni ou Suazilândia
A Suazilândia, cujo nome mudou em 2018 para Essuatíni, é um minúsculo país independente, que fica totalmente encravado no território da África do Sul.
Seu governante é um rei e é um dos últimos monarcas da África. O país resistiu à colonização inglesa, Afrikaner e dos Zulus, conseguindo manter, portanto, sua autonomia e sua própria cultura.
O povo é extremamente simpático e acolhedor. Por outro lado, o país é assolado pela pobreza, embora suas terras sejam amplamente cultiváveis.
Outra curiosidade é que, segundo informações do guia turístico Lonely Planet, é um dos países do mundo com a maior incidência de portadores do vírus HIV – cerca de 40% da população.
Nos últimos meses, o país foi mencionado por diversas vezes nas notícias, pois sua população foi fortemente afetada pelo COVID-19.
Nós estávamos na África do Sul e, de última hora, resolvemos conhecer o país. Não nos arrependemos, pois ele é muito interessante.
Logo que cruzamos a fronteira, paramos para dormir em um hotel. Os chalés reproduziam as cabanas típicas das tribos locais, ou seja, seus telhados eram de palha e suas paredes, de galhos. Eles eram, ao mesmo tempo, rústicos e elegantes.
Jantamos, no próprio hotel, uma comida deliciosa. Além disso, os garçons era muito simpáticos.
Vale Ezulwini e os vilarejos swazi
Pegamos o carro e rumamos em direção ao Vale Ezulwini, onde está o berço da cultura swazi. O nome que deu origem ao nome do país – Suazilândia.
Visitamos uma tribo, cuja população ainda vive em ocas. Um guia, residente da vila, nos explicou os hábitos do povo local.
Eles criam animais e cultivam a terra. Além disso, cozinham no chão, no centro da aldeia. Nós inclusive entramos em algumas cabanas.
Na cultura swazi, prevalece um sistema fortemente patriarcal e machista, sendo permitida a poligamia. Além disso, a mulher é considerada como um ser inferior ao homem. Para contrair matrimônio com uma virgem, o homem a compra por 17 vacas.
Caminhamos até uma cachoeira nas imediações.
Em seguida, assistimos a uma apresentação de dança típica da Suazilândia, chamada “sibhaca“. Havia uma dança para cada tipo de ocasião, tal qual predição do futuro, cura, chuva, entre outros. O coro cantando era emocionante! Até dançamos um pouco!
Por fim, retornamos para o território sul-africano.
Que maravilha de lugar. Acabo de colocar Essuatíni no topo da minha lista rsrs
É realmente um país bem interessante e pouco explorado! Vale a pena visitar, quando estiver nas imediações.
Estou planejando de visitar a África do Sul no próximo ano e Essuatíni é parada obrigatória para mim!!! Não vejo a hora, sua experiência parece ter sido incrível!
Com certeza, Marcella! Foi uma viagem muito especial!