Confira este roteiro na Bélgica, que fizemos em meio a uma viagem pela Europa.
Estávamos em uma viagem de carro pela Europa, saindo da França e chegando até a Rússia, quando passamos pela Bélgica, Alemanha, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia.
A Bélgica foi um dos países que mais nos surpreendeu durante esta viagem. Suas charmosas vilas medievais, sua rica cultura, seu povo acolhedor, enfim, tudo, realmente nos encantou.
Veja, a seguir, nosso Roteiro na Bélgica:
1º Dia – Chegada e ida para Bélgica
Nós pousamos no aeroporto Charles de Gaule, nos arredores de Paris, onde pegamos um veículo em leasing.
Seguimos, então, para a BÉLGICA, indo diretamente para Bruges.
2º Dia – Bruges e Ghent
A encantadora cidade medieval de Bruges foi o primeiro ponto que visitamos em nosso roteiro na Bélgica.
Entrecortada por diversos canais e ruelas, Bruges também é conhecida pelo apelido de “Veneza do Norte”.
A vila já pertenceu ao império Romano, aos Francos e já sofreu incursões dos vikings. Em 1128, Bruges recebeu o status de cidade e passou a fazer parte do circuito comercial flamengo, sobretudo devido à sua emergente indústria de lã e tecidos.
Bruges
Primeiramente, visitamos a Grote Markt, que é a praça central. Ali pudemos vislumbrar belíssimos edifícios, como o Museu de História, o Palácio Comunal e o Campanário Belfort.
Este último ostenta uma torre, com relógio, e já foi um depósito de tecidos, pois Bruges era um grande polo têxtil.
Do outro lado da praça há vários cafés, restaurantes, bem como bares.
Nós scanneamos um QR Code em uma placa na praça principal, que exibia um mapa assinalando os principais pontos turísticos de Bruges.
Passamos, então, pelas seguintes atrações, com base neste mapa: Estátua de Simon Stevin, matemático e inventor casa decimal, Igreja São Salvador; Parque Minnewater (que significa espírito da água) e pelas muralhas da cidade.
Ali fica, ainda, o Lago do Amor.
Voltando ao Centro Antigo, passamos pela cervejaria mais antiga de Bruges, De Halve Maan, datada de 1856, com tubos subterrâneos que distribuem a bebida.
Avistamos, também, a Igreja Onze Lieve Vrouwekerk, de enormes proporções.
Em seguida, margeamos o Canal Groenerei, o mais icônico canal de Bruges.
No final deste canal, há uma praça com vários restaurantes.
À esquerda, há um pátio repleto de bistrôs e em seguida chega-se à Praça Burg.
Na Praça Burg situa-se a Prefeitura (Stadhuis), um edifício magnífico.
Contígua a ela, fica a edificação Brugge Vrije (Liberdade de Bruges), a qual já foi, por sua vez, o centro do governo.
Do outro lado da Prefeitura situa-se a Basílica do Sangue Sagrado (Basiliek van het Heilig Bloed).
Por fim, visitamos o Museu Groeninge, com um interessante acervo de pinturas de artistas flamengos, como Bosch e Van Eyck.
Ghent
Deixamos Bruges e dirigimos até Ghent.
Ghent é igualmente conhecida como “a cidade da música”.
Logo ao nos aproximarmos do centro antigo, já ficamos estupefatos com a visão do massivo Castelo dos Condes Graavensteen.
Esse castelo medieval data de 1180 e foi a residência dos Condes de Flandres, até 1353. Posteriormente, funcionou como tribunal, prisão, casa da moeda e até mesmo fábrica de algodão. Atualmente, ali funciona um museu.
Seguimos, então, para as plataformas Korenlei e Graslei, que margeiam o Rio Lys e que são salpicadas com lindos edifícios históricos, principalmente nas imediações da Ponte Saint Michel.
Acima da ponte, situa-se a imponente Basílica St. Michel.
Seguindo pela avenida em direção à praça principal, passamos pela Igreja St. Nicolas e pelo Palácio Belfort, datado do Século XIV, que ostenta um campanário, cumeado pela estátua de um dragão dourado, mascote da cidade.
Mais à frente, pudemos ver a Basílica de São Bavo, com obras de Van Eyck.
3º Dia – Ghent, Antuérpia e Bruxelas
Ainda em Ghent, cruzamos novamente o centro histórico (Basílica St. Michel, Igreja St. Nicholas, Belfort e Catedral de São Bavo), passando, ainda, pela Stadhuis (Prefeitura). Depois, seguimos para a Praça Vrijdagmarkt. Por fim, passamos pelo Canhão Vermelho.
Deixamos Ghent e seguimos para a Antuérpia.
Antuérpia
A Antuérpia é também conhecida como a cidade da moda, por ostentar diversas lojas de grife.
Nossa primeira parada na cidade foi a Catedral de Nossa Senhora da Antuérpia (ou Ounze Lieve) que ostenta obras do afamado pintor flamengo Rubens.
Em seguida, rumamos à praça principal da Antuérpia, a Grote Markt, rodeada por edifícios tipicamente flamengos.
Já a Prefeitura da cidade conta com o estilo renascentista italiano.
No centro da praça há uma estátua de um herói cortando a mão de um gigante, lenda que deu origem ao nome da cidade.
Caminhamos até a margem do rio, onde visitamos o Castelo Het Steen.
Por fim, apanhamos o carro e fomos até o edifício do Porto, que mescla uma arquitetura antiga com partes bastante futurísticas.
Na mesma tarde, seguimos para Bruxelas, a capital da Bélgica.
Bruxelas
Ao entrar na cidade, ainda no caminho para o centro, paramos na igreja Notre Dame, a qual só visitamos por fora, pois estava fechada.
Grande Place e imediações
Seguimos, então, para o coração de Bruxelas, que é a Grande Place (praça principal), umas das praças mais charmosas da Europa, cuja construção teve início no Século XI.
Ela ostenta imponentes edifícios, como a “Maison du Roi” (Casa do Rei), em estilo neogótico, datada de 1536, também conhecida como “Casa do Pão”. Hoje, essa construção abriga um museu, dedicado à história da cidade.
Do lado oposto, situa-se a Prefeitura de Bruxelas (Hôtel de Ville ou Stadhuis), um edifício medieval, em estilo gótico, finalizado em 1455. O edifício possui a torre mais alta da praça (96 metros) e no topo desta torre encontra-se a estátua dourada de St. Michel, padroeiro da cidade, matando um dragão/demônio.
Outro edifício que se destaca na praça é a Casa dos Duques de Brabant, em estilo neoclássico, que ostenta bustos de aristocratas, entre outros ricos ornamentos.
Por fim, uma das partes mais charmosas da praça é aquela na qual encontramos diversas mansões, estreitas e altas, minuciosamente ornamentadas com alto relevos, estátuas, pilastras, balaustradas etc. Elas sediavam as “guildas” (ou corporações) de Bruxelas, tais como a dos padeiros, carpinteiros, açougueiros, cervejeiros, entre outras.
Cada casa tem um nome, como Le Roi d’Espagne, La Brouette, Le Cornet, Le Renard etc. Atualmente, esses edifícios abrigam lojas, bares e restaurantes.
Não muito longe da praça, encontramos a famosa estátua do Manneken Pis, que é uma escultura de um garoto fazendo um xixi eterno.
Mont des Arts
Subimos, então, para o Mont des Arts, parte mais alta de Bruxelas, onde se passa por um jardim, museus e edifícios governamentais.
Nas imediações, visualizamos o Old England Building, um edifício em Art Nouveau.
Jantamos em um restaurante, perto da Grande Place.
4º Dia – Bruxelas
Ainda em Bruxelas, pela manhã visitamos os Museus Reais de Belas Artes (Musées Royaux des Beaux-Arts), composto pelo Museu Magritte e pelo Museu dos Grandes Mestres.
O Museu Magritte ostenta obras deste artista e, ainda, muitas obras da pintora norte-americana Emily Mae Smith.
Já o Museu dos Grandes Mestres ostenta obras de Bruegel, Rubens, Rembrandt e Van Dyck. Ali está, ainda, a famosa obra de Jacques Louis David, a Morte de Marat.
Deixamos, por fim, a Bélgica e seguimos para a Alemanha, Polônia, Lituânia, Letônia, Estônia e Rússia, cujos relatos você pode conferir em outros posts.
Breves relatos históricos sobre a Bélgica
Em suma, a Bélgica era antigamente povoada por tribos Celtas, até a chegada dos Romanos. Posteriormente, foi tomada dos Romanos pelos Francos e também pelos Vikings. Era dividida em 2 regiões: Flandres, que falava flamengo, e Valois, que falava francês. Chegou a ser governada pelos Habsburgo da Áustria e pela Coroa Espanhola, conquistando sua independência apenas em 1830.