Confira estas dicas sobre o que fazer na Lituânia, um dos Países Bálticos.
Estávamos em uma viagem de carro pela Europa, saindo da França e chegando até a Rússia, quando passamos pela Bélgica, Alemanha, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia.
A LITUÂNIA foi uma grata surpresa em nossa viagem.
Ela é um dos três Países Bálticos e faz parte da União Europeia, tendo o Euro como moeda.
Veja, a seguir, algumas dicas de o que fazer por lá.
Trakai
Nosso primeiro ponto de parada na Lituânia foi a charmosa vila de Trakai.
Ali se situa o romântico Castelo de Trakai, assentado sobre uma das 21 ilhas que flutuam sobre o Lago Galve.
O castelo, que parece brotar de um conto de fadas, data do ano 1400 e foi construído por ordem do Grão-duque Vytautas.
Vilnius
Vilnius é a capital da Lituânia.
Logo que chagamos na cidade, fomos à Praça da Catedral.
Ali se situa a Catedral de Vilnius (Catedral de São Stanislau e São Ladislau), em estilo neoclássico, bem como um Campanário.
Contornando a praça, chega-se ao Palácio dos Grandes Duques da Lituânia.
A atual versão deste palácio, em estilo barroco, data do Século XVII, mas desde o Século IV há fortificações no mesmo local, que abrigavam os Duques da Lituânia.
Ao lado do Palácio, é possível avistar o Monte Gediminas, coroado pelo antigo castelo Gediminas. Ele é o último de uma série de castelos e fortificações erigidas neste mesmo local, desde a época neolítica. O atual data do Séc. XV e foi construído pelo Grã-duque Vytautas.
O topo do morro proporciona uma vista panorâmica da cidade.
Em seguida, visitamos a Igreja de Santa Anne, do ano 1500, em estilo gótico flamboyant.
Napoleão Bonaparte, ao ver essa igreja, ficou tão encantado, que cogitou retirá-la de seu lugar e levá-la para Paris.
Caminhamos um pouco mais, até chegar à importante Universidade de Vilnius, fundada em 1579, e, depois, até a Praça da Prefeitura e Palácio Presidencial, passando por algumas igrejas no caminho.
Por fim, visitamos o Portão Dawn, o único restante dos 5 portões de entrada das muralhas que antigamente cercavam a cidade. Atrás desse portão, encontra-se a Capela de Maria Mãe Misericordiosa, que ostenta a Madonna de Vilnius, um ícone de Nossa Senhora, emoldurado em prata, do Século XVII, que atrai peregrinos de vários lugares da Europa.
Hill of Crosses
Uma das atrações da Lituânia é a bucólica Hill of Crosses, uma colina com mais de 100.000 cruzes afixadas no solo.
A tradição da colocação das cruzes começou em 1831, mas teve seu auge nos anos 60, para desafiar os Soviéticos, que coibiam as religiões. Durante a noite, cristãos iam sorrateiramente até aquele local e fincavam suas cruzes no solo, enfurecendo seus opressores.
Kaunas
Outro ponto interessante da Lituânia é a cidade Kaunas, que chegou a ser a capital do país, por um breve período.
Chegando na cidade, avistamos seu Forte, datado do Séc. XIV.
Seguimos, então, para a praça principal e ali visitamos a Igreja São Jorge, o edifício da Prefeitura e a Igreja e Mosteiro de São Francisco Xavier (de cor rosada).
A Prefeitura data do Séc. XVI e já funcionou com teatro, prisão e palácio.
Caminhando até a beira do rio, nos deparamos com a Casa de Perkunas (deus do trovão), uma elegante mansão construída pela associação dos mercadores.
Por fim, visitamos o Museu Literário Maironis. Ali, aprendemos sobre a proibição de publicação de livros com caracteres latinos (só podia em cirílico), imposta pela Rússia e que perdurou por 40 anos, dando margem ao contrabando de livros.
Outros pontos turísticos importantes na Lituânia são Curonian Spit e Klaipedia, com uma geografia exótica, composta por istmos, praias e dunas, mas os quais não visitamos, pelo fato de ser inverno.
Breves relatos históricos sobre a Lituânia
O reino da Lituânia surgiu em 1253. No mesmo período, ou seja, Século XIII, foi alvo de reis mongóis da Horda de Ouro. Em 1569, uniu-se à Polônia para formar a Comunidade Polaco-Lituana, o que perdurou até 1795, quando a Lituânia foi anexada pelo Império Russo. A Lituânia restabeleceu a sua independência em 1918, porém, em 1940 (Segunda Guerra Mundial), foi anexada pela União Soviética (Pacto Molotov-Ribbentrop). Finalmente, tornou-se definitivamente independente em 1990, com a glasnost (foi a primeira república soviética a fazê-lo). Atualmente, o país faz parte da União Europeia. Fonte: Wikipédia.
Veja, ainda, nossos posts sobre a Bélgica, Alemanha, Polônia, Letônia, Estônia e Rússia, que visitamos nesta mesma viagem.