Confira esse post sobre nosso roteiro na fantástica Patagônia Argentina.
Roteiro na Patagônia Argentina
A Patagônia Argentina é um dos destinos que ostenta algumas das paisagens mais surreais do globo.
A área coberta pela Patagônia é vastíssima e, nesse sentido, existem várias formas de explorar a região.
Nós, particularmente, optamos por voar de Buenos Aires até Trelew e lá alugar um veículo, para, assim, ter mais autonomia.
Puerto Madryn
Saindo de Trelew, seguimos, então, para Puerto Madryn, já na Patagônia Argentina, cuja geografia é muito bonita.
Trata-se de uma baía, cercada por penhascos e falésias de areias claras.
Punta Loma
Nas imediações de Puerto Madryn, visitamos, primeiramente, Punta Loma, uma praia repleta de leões e elefantes marinhos.
Eles se amontoam na areia e passam o dia todo se aquecendo ao Sol.
Península Valdés
Seguimos, então, para a Península Valdés, sendo que o primeiro ponto de parada foi o Mirante, o qual, além de proporcionar uma vista maravilhosa da costa, ainda nos possibilita avistar baleias.
Puerto Pirámides
Indo mais adiante na Península Valdés, chegamos à pitoresca vila de Puerto Pirámides.
Essa pequenina vila tem uma paz inexplicável, uma magia envolvente.
Ali, em Puerto Pirámides, contratamos um passeio de barco para ver baleias, que é a atração mais procurada da região.
O passeio durou por volta de duas horas e tivemos visões incríveis de baleias do tipo franco austral.
Uma delas chegou tão perto do nosso barquinho que sua cauda tocou o fundo do bote.
Elas tinham aproximadamente 16 metros de comprimento e pesavam algumas toneladas, sendo que estavam acompanhadas de filhotes.
Voltamos completamente estupefatos com a experiência magnífica de navegar tão próximos às baleias!
Punta Delgada, Punta Cantor e Caleta Valdés
Percorremos toda a Península Valdés, passando pelas Salinas “Chica” e “Grande”; por Punta Delgada, onde avistamos leões e elefantes marinhos, bem como por Punta Cantor e Caleta Valdés, onde há um interessante istmo que margeia a costa.
Salina Grande
Punta Cantor
Mais à frente, cerca de 3 km, paramos em um local onde se poda avistar pinguins do tipo “Magalhães”:
Gaiman
Os habitantes da charmosa vila de Gaiman são, em sua maioria, descendentes de imigrantes do País de Gales.
Assim, lá podemos encontrar tradicionais casas de chá, que já foram frequentadas, inclusive, pela Lady Di, em vida.
Eles servem pãezinhos, salgadinhos, tortas e, claro, chá.
Punta Tombo
Indo mais ao sul na costa argentina, chega-se a Punta Tombo.
Ali está assentada uma colônia de aproximadamente 500.000 pinguins Magalhães, espalhados em uma vasta área.
Os visitantes passeiam entre os pinguins e seus ninhos, porém, em caminhos demarcados, para que os bichinhos não sejam incomodados.
Eles fazem seus ninhos no árido terreno e inclusive pudemos avistar alguns ovos.
Retornamos, então, a Trelew, onde devolvemos o veículo alugado e apanhamos um voo até o Ushuaia, no extremo sul da Argentina.
Posteriormente, visitamos a Patagônia Chilena e, por fim, retornamos à Argentina, de ônibus, indo diretamente para El Calafate.
El Calafate
El Calafate é a cidade mais próxima da mais bela atração da Patagônia Argentina, ou seja, o glacial Perito Moreno.
A cidade leva esse nome porque “calafate” é uma frutinha vermelha típica da região, excelente para fazer doces e sorvetes.
A pequena vila é encantadora, pois está situada na beira do Lago Argentino (o maior lago da Argentina) e na base da Cordilheira dos Andes. Além disso, ela é repleta de lojinhas, chocolatarias e muitos restaurantes, todos bastante charmosos.
A partir de El Calafate, apanhamos um táxi para ir até o Parque los Glaciares, onde se situa o Glacial Perito Moreno.
Glacial Perito Moreno
O Parque los Glaciares situa-se a aproximadamente 80 km de El Calafate e a primeira parada é a “Curva dos Suspiros”, a partir de onde já se pode avistar o Glacial Perito Moreno. A razão desse nome é evidente: é definitivamente impossível não pasmar diante daquela visão.
Aproximamo-nos, então, do glacial Perito Moreno, que é simplesmente fantástico: um paredão de gelo, formado por neve cristalizada sobre afluentes de rios que deságuam no Lago Argentino.
A geleira tem tonalidades azuis, ao passo que é constituída por formas geométricas interessantíssimas.
Caminhamos sobre as passarelas construídas especialmente para visualização do glacial e que proporcionam, portanto, sua visualização por vários ângulos.
Diz-se que o glacial não é apenas para ser visto, mas, também, para ser ouvido, pois ele “canta”.
Na realidade, o gelo está sempre se acomodando e desmoronando, causando estampidos e estrondos.
Tivemos o privilégio de presenciar um desses desmoronamentos, quando uma grande viga de gelo desprendeu-se do paredão e lançou-se à água, causando até mesmo ondas.
Por fim, deixamos a Patagônia Argentina e seguimos, de ônibus, até Bariloche e Região dos Lagos.
Porém, no caminho passamos por El Chaltén, onde se situa o Monte Fitz Roy, um dos mais belos locais da Patagônia Argentina:
Não deixe de conferir nosso roteiro completo pela Patagônia Argentina e Chilena, bem como nossos posts sobre Ushuaia, Região dos Lagos Argentinos e Patagônia Chilena.
A Patagônia está na minha lista de desejos faz tempo! Queria muito levar as crianças para ver o Perito Moreno e passear em meio aos pinguins – adorei saber da opção de ver também as baleias no passeio de barco. Que roteiro incrível pela Patagônia e região vcs fizeram, adorei!
Cíntia, foi uma das viagens que mais marcou minha vida! Vale muito a pena!
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