Confira esse post sobre nossa trilha de um dia nas Torres del Paine, no Chile.
Parque Torres del Paine
Difícil é encontrar as palavras para descrever a beleza do Parque Torres del Paine, no Chile.
Lagos, nas mais diversas tonalidades de azul, circundando colossais picos nevados, peculiares formações rochosas, esculpidas pela obra do tempo, são apenas algumas das atrações do local.
O Parque Torres del Paine fica na Patagônia Chilena, ao passo que a cidade base para explorá-lo é a encantadora Puerto Natales, situada na base da cordilheira dos Andes.
Para visitar o parque, é necessário alugar um veículo 4×4 e alugamos o nosso em Puerto Natales.
Já da estrada é possível avistar as atrações principais do parque, que são as próprias Torres del Paine e Los Cuernos.
As “Torres del Paine” são formações rochosas longas e estreitas, relembrando um pouco o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, porém, no total de quatro.
Por outro lado, “Los Cuernos” são um maciço de rochas lindamente esculpidas pelas adversidades climáticas e com neve permanente em alguns pontos.
É possível visitar boa parte das atrações do Parque Torres del Paine de carro.
Percorrendo as estradas do interior do parque, passa-se por diverso lagos, lagoas e rios, de matizes que variam entre azul turquesa e verde escuro.
Alguns dos pontos mais bonitos, que podem ser acessados por veículos são, por exemplo, o maciço de Los Cuernos, Lagoa Azul, Lago Sarmiento, Lago Sarmiento Chico, Lago Nordenskjold, Lago Pehoé e Rio Paine.
O Rio Paine conta com diversas cascatas:
No Lago Pehoé há um lindo hotel, sobre uma ilha lacustre, ligada ao continente por uma pequena ponte:
A vista do maciço dos Cuernos ao pôr do Sol é fabulosa.
Nós nos hospedamos em um hotel que, embora não fosse no interior do parque, era contíguo a ele.
As Trilhas do Parque
O Parque Torres del Paine é um dos destinos mais aclamados pelos trilheiros.
Ali, há diversos circuitos que podem ser percorridos, mais longos ou mais curtos, mais ou menos difíceis.
Nesse sentido, há caminhadas e trilhas que podem ser realizadas em um dia, dentre elas, aquela que leva à base das torres (foi esse que fizemos).
Por outro lado, há os Circuitos “W”, “W Sublinhado”, “O”, entre outros.
O Circuito “W” leva 5 dias de caminhada e conta com cerca de 80 quilômetros. Ele requer pernoite no interior do parque, bem como a presença de um guia.
O “W” inclui a base das torres, Lago Nordenskjold, Los Cuernos, Vale Francês, Mirador Britânico, Paine Grande, Lagoa Amarga e Lago e Geleira Grey. Ele leva esse nome porque seu trajeto forma a letra “W” no mapa.
Há quem prefira fazer o Circuito “W Invertido”, para deixar a base das torres para o final, já que esse é o ponto alto da trilha.
Por sua vez, o Circuito “W Sublinhado” inclui, além dos pontos anteriores, a Trilha dos Lagos (Sendero de los Lagos), que passa pela Laguna Verde, Honda, Rio Paine e Lago Toro.
Por fim, o Circuito “O” leva 9 dias de caminhada e conta com aproximadamente 110 km, requerendo igualmente a presença de um guia. Além dos mesmos pontos do Circuito “W”, ele inclui o Lago Paine, Lago Dickson, o Glaciar Los Perros e o Passo John Garner. Leva esse nome porque forma um “O” no mapa.
Nós percorremos uma parte do parque de carro e outra parte a pé.
Com o veículo, visitamos Los Cuernos, Lagoa Azul, Lago Sarmiento, Lago Nordenskjold, Lago Pehoé e Rio Paine. Por outro lado, fizemos a trilha que leva à base das Torres del Paine.
Para tanto, passamos um total de dois dias no parque.
Trilha até a base das torres
Percorrer a trilha que leva à base das Torres del Paine foi uma experiência espetacular.
Fomos de carro até o início da trilha, no Hotel Torres, onde deixamos o jipe, e iniciamos o percurso a pé.
Primeiramente, cruzamos uma parte plana, árida e pedregosa.
Posteriormente, um desfiladeiro, andando sobre uma trilha estreita e margeada por um penhasco. No fundo do penhasco, havia um rio, que conforme avançávamos, ficava mais caudaloso.
Cruzamos esse rio, passando, em seguida, por um dos abrigos do parque, o Camping Chileno.
Além disso, atravessamos bosques e lamaçais.
O trecho final foi o mais extenuante, pois, além de íngreme, havia muitas pedras soltas.
Em contrapartida, ao chegar ao final da trilha, a vista foi de tirar o fôlego: estávamos bem no pé das Torres del Paine, às margens de uma pequena lagoa azul turquesa.
Levamos aproximadamente 7 horas para percorrer a inteira trilha (mas, claro, isso depende muito do ritmo do visitante).
Por fim, não deixe de conferir nosso ROTEIRO COMPLETO PELA PATAGÔNIA ARGENTINA E CHILENA, bem como nossos posts sobre a Patagônia Argentina, Ushuaia e Região dos Lagos Argentinos.
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