Confira esse nosso roteiro de turismo pela Patagônia Chilena e Argentina.
Turismo na Patagônia
Uma mistura de antiguidade e modernidade, de vida cultural e boemia, em meio a uma natureza deslumbrante, a Argentina e o Chile são destinos perfeito para quem não tem medo de se surpreender com o novo.
Fantásticos vinhos regionais e os suculentos bifes de chorizo inebriam o olfato e o paladar, completando o festival de sensações que tomam nossos cinco sentidos: nossa visão se enche com as belas paisagens da Patagônia, nossa pele sente a brisa gelada dos oceanos e nossa audição é regida pela visceral música do tango.
Resolvermos começar a viagem por Buenos Aires, a metrópole que mescla imponentes construções clássicas e uma vida cultural intensa, com a modernidade de bairros como Palermo ou a simplicidade bela e colorida do Bairro Boca, tudo em uma atmosfera um tanto quanto europeizada.
Porém, logo começamos a nos aventurar pelo interior, muito mais inexplorado e interessante!
Dia 1 – Turistando em Buenos Aires
07/11/2009 – Chegando a Buenos Aires, fomos diretamente à pensão Livian Guest House, no bairro de Palermo, onde ficamos hospedados. Deixamos a bagagem na pensão e pegamos um táxi até à Recoleta, bairro famoso pelos bares, restaurantes e pelo seu cemitério, que é inclusive um ponto turístico.
Em um dos restaurantes da Recoleta, almoçamos um bife de chorizo, que na verdade é carne, e não chouriço, e, além disso, caminhamos um pouco pela vizinhança.
Já à noite, resolvemos curtir uma balada e fomos à boate Roxy, no bairro de Palermo. Na época, ela era uma das mais legais, ao passo que a música era muito boa, mas não sei se ela ainda existe.
Dia 2 – Buenos Aires
Feira de San Telmo
08/11/2009 – Pela manhã, fomos à feira de antiguidades de San Telmo, armada em uma praça rodeada de bares e restaurantes. Sentamos em um desses bares e tomamos cerveja com petiscos. Enquanto isso, artistas de rua faziam apresentações de tango.
Boca
Em seguida, fomos, a pé, ao bairro Boca, passando pelo estádio La Bombonera.
Caminito
Mas, na realidade, o objetivo era visitar o “Caminito”, que, antigamente, era apenas uma rua repleta de casebres modestos.
Porém, por volta de 1950, um artista do bairro, com a ajuda de seus vizinhos, resolveu revitalizar o local, pintando os casebres com cores vívidas.
O resultado disso foi uma esplêndida aquarela de cores vibrantes, assemelhando-se a uma paleta de um pintor.
Hoje o Caminito é considerado uma rua-museu.
Plaza de Maio e Casa Rosada
Após o almoço, fomos à Plaza de Maio, onde fica localizada a Casa Rosada, sede do governo argentino.
De noite, fomos a um show de tango, no “Complejo Tango”, muito bom!
Dia 3 – Início do turismo na Patagônia
09/11/2009 – Na parte da manhã, passeamos no bairro Palermo e entramos em alguns outlets na Av. Córdoba. Depois, nos dirigimos ao Aeroparque Jorge Newberry, para pegar o voo até Trelew.
A partir daí que começou nossa incursão pela fantástica Patagônia Argentina!!!
PATAGÔNIA ARGENTINA
Dia 4 – Puerto Madryn
10/11/2009 – Acordamos bem cedinho e alugamos um carro na Hertz. Seguimos, então, para Puerto Madryn, cuja geografia é muito bonita.
Trata-se de uma baía, cercada por penhascos e falésias de areias claras. Antes de mais nada, paramos nas “informações turísticas” para pegar algumas dicas de pontos de interesse.
Punta Loma
Visitamos, primeiramente, a Punta Loma, uma praia repleta de leões e elefantes marinhos. Eles se amontoam na areia e passam o dia todo se aquecendo ao Sol.
Península Valdés
Seguimos, então, para a Península Valdés, em minha opinião, o mais belo local para turismo na Patagônia Argentina. O primeiro ponto de parada foi o mirante que, além de proporcionar uma vista maravilhosa da costa e da pequena vila de Puerto Pirámides, ainda nos possibilita avistar baleias, à distância.
Puerto Pirámides
Descemos até a vila de Puerto Pirámides e ali mesmo contratamos um passeio de barco para avistar baleias.
O passeio durou por volta de duas horas, e tivemos visões incríveis de baleias do tipo franco austral, a maioria delas, com suas crias. Uma delas chegou tão perto do nosso barquinho que sua cauda encostou no fundo do bote. Elas tinham aproximadamente 16 metros de comprimento e pesavam algumas toneladas.
Voltamos completamente estupefatos com a experiência magnífica de navegar tão próximos às baleias!
Em seguida, retornamos à vila e tomamos vinho.
A minúscula vila de Puerto Pirámides tem uma paz inexplicável, uma magia envolvente.
Dia 5 – Península Valdés
11/11/2009 – Percorremos a Península Valdés, passando pelas salinas “chica” e “grande”; por Punta Delgada, onde avistamos leões e elefantes marinhos, seguindo para Punta Cantor e Caleta Valdés, onde há um interessante istmo que margeia a costa, banhado por águas azuladas. Mais à frente, cerca de 3 km, paramos em um local onde se poda avistar pinguins do tipo “Magalhães”.
Gaiman
Dirigindo de volta para o continente, paramos em Puerto Madryn. Dormimos na charmosa vila de Gaiman, cujos habitantes são, em sua maioria, descendentes de imigrantes do País de Gales.
Daí as tradicionais casas de chá na cidade, que já foram frequentadas, inclusive, pela Lady Di, em vida.
Dia 6 – Punta Tombo
12/11/2009 – Apanhamos o carro logo cedo e dirigimos até Punta Tombo.
Lá está assentada uma colônia de aproximadamente 500.000 pinguins Magalhães, espalhados em uma vasta área.
Eles fazem seus ninhos no árido terreno.
Caminhamos por entre os pinguins e seus ninhos, em caminhos demarcados, para que os bichinhos não fossem incomodados.
Pudemos avistar vários ovos (agora é época de chocá-los).
Retornamos para a pequena cidade de Gaiman. Às 16h30 formos a uma casa de chá típica, onde comemos pãezinhos, salgadinhos, tortas e, claro, tomando chá.
O simpático proprietário da pousada Gwesty Tywi nos deixou usar sua churrasqueira de chão.
Assim, de noite, compramos algumas carnes e fizemos um “asado”, que é como eles chamam o churrasco.
Dia 7 – Ushuaia – o ponto mais meridional de nosso turismo na Patagônia
13/11/2009 – Nos despertamos muito cedo, dirigimos de volta a Trelew e, de lá, pegamos um voo até o Ushuaia, o ponto mais meridional de nosso roteiro de turismo na Patagônia. Ao pisar no aeroporto, sentimos um frio cortante (-2 graus, em pleno mês de novembro).
Em contrapartida, ficamos maravilhados com a cidade que, de um lado, é banhada pelo canal de Beagle (canal que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico) e de outro, e coroada pelas montanhas “Marciais” (parte da cordilheira dos Andes).
A região era antigamente habitada pelos índios Yamanás, que sempre acendiam fogueiras para se aquecer, fazendo isso até mesmo dentro de suas canoas. Como resultado, daí surgiu o nome “Tierra del Fuego”.
A rua principal da cidade (rua San Martin) é repleta de lojas de roupas e sapatos de esportes de aventura, tal qual North Face, Salomon, Columbia etc., e suas mercadorias não têm incidência de impostos (por isso, alguns chamam o local de “o paraíso do goretex”).
Canal de Beagle
Em primeiro lugar, fizemos um passeio de barco no Canal de Beagle, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico e que separa o Chile da Argentina. Assim, durante todo o percurso, estivemos ladeando ambos os países. Além disso, estávamos passando entre a cordilheira dos Andes, com seus picos nevados.
A vista era incrível! Avistamos, ainda, ilhotas com pássaros, leões marinhos, pinguins e igualmente o farol “Les Éclereurs”, cartão postal da cidade.
Estávamos, literalmente, no fim do mundo!
À noite, lanchamos no café Tante Sara, muito bom, e ficamos em um hotel chamado Los Calafates.
Dia 8 – Ushuaia
Cerro Marcial
14/11/2009 – Rumamos até a base da montanha chamada Cerro Marcial, onde fica o glacial Marcial, bem como uma pista de esqui.
Subimos até o topo da montanha, caminhando, portanto, sobre a neve.
Do topo, a vista era espetacular!
Para o almoço, comemos a famosa “centolla”, que é, em suma, um caranguejo gigante, na Cantina Fueguina do Freddy.
Dia 9 – Ushuaia
Parque Tierra del Fuego
15/11/09 – Neste dia, fizemos uma pequena excursão ao parque “Tierra del Fuego”.
A primeira parada foi o trem, que antigamente servia para transportar prisioneiros do presídio construído no Ushuaia e que recebia criminosos de todo o país. Agora, é um ponto turístico.
Logo depois, seguimos para a baía Ensenada, uma baía do Canal de Beagle, coroada por montanhas nevadas.
Lá, existe um posto do correio que carimbou nossos passaportes com a estampa “Fin del Mundo”.
Continuamos passeando pelos bosques e paramos em uma pequena trilha, ao lado do ponto final do trem. Em seguida, fomos ao lago Roca, um lago rodeado por imaculadas montanhas nevadas.
Paramos, por fim, na baía Lapataia, onde termina a Rodovia n.º 3, que liga o Ushuaia ao Alaska e tem por volta de 17 mil quilômetros de extensão (passando por Buenos Aires).
Durante o percurso, a guia nos explicou um pouco sobre os hábitos dos indígenas da região, por exemplo, dos Yamanás, Selkman, Onas, etc.
Retornamos, então, para o centro de Ushuaia e almoçamos no restaurante La Rueda, self-service com uma deliciosa churrascada de cordeiro!
Dia 10 – CHILE
Punta Arenas
16/11/2009 – Acordamos às 4h00 da manhã para pegar o ônibus que partia às 5h00, rumo à Punta Arenas, no Chile. A viagem durou 12 horas, passando por algumas estradas de cascalho, sendo, portanto, bastante cansativa.
Saindo do Ushuaia, cruzamos o passo, enquanto caía uma nevasca forte.
Houve parada para imigração e além disso uma travessia de balsa.
Após algum tempo de viagem, voltamos ao deserto tipicamente patagônico, com suas planícies repletas de animais ovelhas, lhamas, bem como gatos do mato. Às vezes, conseguíamos avistar a cordilheira dos Andes.
Cruzamos, então, o Estreito de Magalhães, que fica no Chile e liga o Oceano Atlântico ao Pacífico. Após algumas horas, finalmente chegamos a Punta Arenas (Chile) e dormimos em um hostel chamado “La Avenida”.
Dia 11 – TURISMO NA PATAGÔNIA CHILENA
Puerto Natales
17/11/09 – Nos dias que se seguiram, exploramos então a Patagônia Chilena, tão incrível quanto à Patagônia Argentina. A viagem de Punta Arenas a Puerto Natales (também no Chile) durou 4 horas. Puerto Natales é uma cidade encantadora, que fica na base da cordilheira dos Andes e que ao mesmo tempo tem uma atmosfera muito legal. Estávamos procurando um carro para alugar e, assim, conhecemos o hilário senhor “Patrício Porras”, que alugava carros 4×4 e fazia piadas com o próprio nome. Enfim, pegamos o carro e rumamos ao parque “Torres del Paine”, que foi para nós o auge do roteiro de turismo na Patagônia Chilena.
Torres del Paine
Difícil é encontrar as palavras para descrever a beleza desse parque. Lagos e lagoas, nas mais diversas tonalidades de azul, circundam as colossais montanhas e peculiares formações rochosas, esculpidas pela obra do tempo, sobretudo pelas adversidades climáticas.
Logo que chegamos ao parque, nos perdemos e desviamos do curso principal. Por sorte, fomos parar em uma linda cordilheira chamada Las Cumbras. Nesse meio tempo, para completar a aventura, eu consegui a proeza de atolar o 4×4.
Depois que desatolamos o jipe de forma heroica, voltamos em direção ao parque (desta vez, na direção certa!). Logo avistamos, de longe, as atrações principais do parque: as Torres del Paine e Los Cuernos.
As torres são formações rochosas compridas e estreitas, relembrando um pouco o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, porém, no total de quatro.
Por outro lado, os “Los Cuernos” são um maciço de rochas lindamente esculpidas pelas adversidades climáticas e com neve permanente em alguns pontos:
Percorrendo as estradas dentro do parque, passamos por diverso lagos, lagoas e rios, que circundavam as Torres e os Cuernos, e de matizes que variavam entre azul turquesa e verde escuro, por exemplo: Lagoa Azul, Lago Sarmiento, Lago Nordenskjold, Lago Pehoé e rio Paine.
Dentro do Lago Pehoé há um lindo hotel, sobre uma ilha, ligada ao continente por uma pequena ponte.
Dormimos em um hotel contíguo ao Parque, que tinha uma linda vista para os Cuernos.
Jantamos no restaurante do próprio hotel, podendo apreciar a vista, juntamente com um bom vinho.
Dia 12 – Trekking nas Torres del Paine
18/11/2009 – O Parque Torres del Paine é um dos destinos mais aclamados entre trekkers e trilheiros. Dessa forma, incluir uma trilha no roteiro de turismo na Patagônia é uma experiência incrível!
Assim, acordamos cedo para fazer uma trilha até a base das torres. Nossa trilha teve a duração de um dia, mas há diversos percursos, com duração de até 10 dias. Além disso, há abrigos para dormir no parque.
Foi uma experiência espetacular. Fomos de carro até o início da trilha – Hotel Torres – onde deixamos o jipe, e iniciamos o percurso a pé. Primeiramente, cruzamos uma parte árida e pedregosa. Posteriormente, um desfiladeiro, andando sobre uma trilha estreita e margeada por um penhasco. No fundo do penhasco, havia um rio, que conforme nos aproximávamos, ficava mais caudaloso.
Cruzamos esse rio, passando, em seguida, por um dos abrigos do parque, o camping Chileno. Além disso, atravessamos bosques e lamaçais. O trecho final foi, por outro lado, o mais extenuante, pois, além de íngreme, havia muitas pedras soltas.
Em contrapartida, ao chegar ao final da trilha, a vista foi de tirar o fôlego: estávamos bem no pé das Torres del Paine.
Para nossa surpresa, havia uma pequena lagoa azul turquesa ao redor delas.
Sentamos um pouco sobre as rochas, contemplando a paisagem, enquanto comíamos nosso lanche.
Por fim, começamos a fazer o percurso da volta. A trilha toda levou um total de 7 horas.
Retornamos, então, para Puerto Natales e devolvemos o carro.
Dia 13 – De volta à Patagônia Argentina
El Calafate
19/11/2009 – Apanhamos um ônibus para retornar à Argentina, parando na linda cidade de El Calafate, região onde está um dos mais belos pontos de turismo na Patagônia Argentina, ou seja, o glacial Perito Moreno.
A pequena vila de El Calafate é encantadora, pois está situada na beira do Lago Argentino (o maior lago da Argentina) e na base da cordilheira dos Andes. Além disso, ela é repleta de lojinhas, chocolatarias e muitos restaurantes, todos bastante charmosos. Encontramos na rodoviária com um casal belga, que concordou em dividir conosco um táxi até o famoso glacial Perito Moreno, situado dentro do Parque Los Glaciares, e que é a principal atração da cidade.
Glacial Perito Moreno
O motorista nos conduziu por aproximadamente 80 km e parou, primeiramente, na “curva dos suspiros”, que o primeiro ponto da estrada em que se pode avistar, de longe, o Glacial Perito Moreno. A razão desse nome é evidente: é definitivamente impossível não pasmar diante daquela estonteante visão. Tivemos a primeira impressão daquilo que seria uma das coisas mais maravilhosas que já tínhamos visto até então.
Aproximamo-nos, então, do glacial Perito Moreno, que é simplesmente fantástico: um paredão de gelo, formado por neve cristalizada sobre afluentes de rios que deságuam no Lago Argentino. A geleira tem tonalidades azuis e brancas, ao passo que é constituída por formas geométricas interessantíssimas. Caminhamos sobre as passarelas construídas especialmente para visualização do glacial e que proporcionam, portanto, sua visualização por vários ângulos.
Diz-se que o glacial não é apenas para ser visto, mas, também, para ser ouvido, pois ele “canta”. Na realidade, o gelo está sempre se acomodando e desmoronando, causando, como resultado, estampidos e estrondos.
Tivemos o privilégio de presenciar um desses desmoronamentos, enquanto uma grande viga de gelo desprendeu-se do paredão e lançou-se à água, causando até mesmo ondas.
Voltamos para a cidade, demos uma volta nas lojas e em seguida fomos jantar.
De sobremesa, tomamos um sorvete de “calafate”, que é uma frutinha vermelha típica da região, a qual deu à cidade o seu nome.
Dia 14 – Rumo a Bariloche e Região dos Lagos
20/11/09 – Após o almoço, por fim, encerramos nosso roteiro de turismo pela Patagônia e pegamos um ônibus para Bariloche, para conhecer a chamada “Região dos Lagos“.
Dia 15 – Bariloche
21/11/2009 – Após longas 28 horas de viagem, chegamos, finalmente, a Bariloche.
Dia 16 – Bariloche
22/11/2009 – Pegamos um ônibus circular que percorria praticamente a cidade toda, por um caminho chamado “circuito chico”. O ônibus percorreu a costa do lago Nahuel Huapi e passou por diversos hotéis e condomínios de luxo.
Descemos do ônibus perto do Monte Campanário e alugamos duas bicicletas para explorar o local pedalando.
Passamos, então, pelo Lago Moreno (lado leste e oeste), baía Lopes, bem como pelo hotel Llao Llao (o hotel mais famoso da Argentina).
Por fim, à noite, jantamos um bom bife de chorizo no restaurante El Boliche de Alberto.
Dia 17 – Rota dos 7 Lagos
23/11/2009 – Finalmente, conseguimos alugar um carro e, assim, partimos em direção aos lagos. Chegamos à linda vila Angostura e iniciamos a Rota dos 7 Lagos, passando pelos lagos Espelho Grande, Espelho Pequeno, Lago Correntoso, Lago Escondido, Lago Villarino, bem como Lago Falkner.
Passamos igualmente pela Cascata Vullignanco e Lago Machônico.
Ao final dessa rota, está a bucólica e inesquecível vila de San Martín de Los Andes, mas margens do Lago Lácar.
Continuamos o percurso, passando pelo Lago Lolog, bem como pela vila San Junin de Los Andes, até o lago Tromen (na base do passo Tromen) e vulcão Lanín.
Na volta, paramos, ainda, no lago Huelchulafquen.
Ao entardecer, a paisagem estava belíssima, pois os lagos pareciam calmos espelhos e a bruma parava sobre eles. Por fim, jantamos uma pizza em vila Angostura e voltamos para Bariloche, chegando à meia-noite (percorremos um total de 700 km neste dia).
Dia 18 – Bariloche
24/11/2009 – Fazia sol, pela manhã e, portanto, fomos ao Monte Catedral e Monte Otto. Porém, logo começou a chover forte, então, acabamos ficando no centro de Bariloche mesmo, comendo chocolate e tomando vinho.
Dia 19 – Bariloche
25/11/2009 – Fomos, de carro, até a base do Monte Campanário, e apanhamos o teleférico até seu cume.
A vista era espetacular, pois víamos toda a região dos lagos de Bariloche, bem como a cordilheira dos Andes.
Em seguida, apanhamos o carro e fomos até a base do Monte Lopez. Fizemos uma trilha a pé até quase o seu cume, a partir de onde a vista era igualmente belíssima.
Apenas não chegamos até o final porque a neve estava derretendo e estávamos escorregando e perdendo o equilíbrio. No local, havia, ainda, um grupo de artistas rodando um filme sobre esqui.
Na volta, paramos então no descolado PUB Blest, na estrada Bustillo, que fabrica sua própria cerveja.
Dia 20 – Parque Nahuel Huapi
26/11/2009 – Amanheceu um lindo dia ensolarado e fomos, então, ao parque Nahuel Huapi.
A estrada beirava o lindo Lago Mascardi, de águas verde-esmeralda.
Além disso, por detrás do lago, via-se a parte traseira do Monte Catedral, com pontas triangulares.
Mais adiante, assim também se encontra o Monte Tronador, um vulcão extinto, com diversos glaciais e cascatas. Fomos até sua base, onde o rio Manso nasce, por debaixo de seus glaciais. Caminhávamos sobre o leito quase seco do rio, quando nesse meio tempo tomamos um grande susto. Um pedaço do glacial se desprendeu, fazendo, portanto, um grande estrondo. Saímos correndo, esperando uma tromba d’água ou algo assim… contudo, quando vimos que não era nada disso, caímos na risada! Foi então que entendemos o significado do nome “Tronador”, ou seja, “trovão”, denominação dada em razão do barulho que produz o desprendimento de seu gelo.
Nas imediações, fica ainda um glacial chamado Ventisquero Negro (que significa “neve negra”), o qual está em processo de derretimento, ocasionando, dessa forma, interessantes formações rochosas, dentro de uma lagoa quase seca.
Continuamos até a caudalosa cascata dos Alerces e em seguida voltamos para Bariloche.
Dia 21 – Vila Traful e Vila Angostura
27/11/2009 – Pegamos o carro em direção à vila Traful, porém, pela outra estrada (n. 237).
Passamos, assim, por belas formações naturais na estrada, chamada “Anfiteatro” e, em seguida, pelo Vale Encantado, com suas formações rochosas pontiagudas (havia inclusive a rocha chamada “Dedo de Deus”), beirando um rio de cor verde-esmeralda.
Paramos, depois, na charmosa vila Angostura para almoçar trutas.
Em seguida, fomos até o pequeno porto da vila, onde o lago Nahuel Huapi apresenta sua mais linda tonalidade, variando entre azul turquesa e verde claro.
Dia 22 – Bariloche
28/11/2009 – Pela manhã, visitamos o centro cívico de Bariloche.
De tarde, por fim, pegamos o avião para retornar a Buenos Aires.
No dia seguinte, finalmente voltamos para o Brasil, e aqui acabou essa fantástica viagem de turismo na Patagônia e Região dos Lagos!
Para mais destinos na América do Sul, veja nosso post sobre Bolívia e Peru.
Patagonia, Ushuaia and the Lakes (English version)