Roteiro Turístico no Maranhão

Lençóis Maranhenses – As três entradas do Parque

Antes de mais nada, devo dizer que o Parque dos Lençóis Maranhenses era um lugar que eu queria conhecer há muito tempo e estava na minha lista de “próximos destinos”. Assim, fizemos um roteiro turístico no Maranhão de 11 dias.

Definitivamente, é um lugar de beleza ímpar e um dos pontos mais bonitos do Brasil.

Os lençóis, propriamente ditos, ficam dentro de um parque nacional, ou seja, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, sendo possível chegar até ele por três vilas: Barreirinhas, Santo Amaro e Atins.

Nós fomos a apenas duas dessas três: Barreirinhas e Atins.

Por outro lado, recomendo a ida aos três pontos, porque cada um deles tem atrativos muito particulares.

Barreirinhas, que é a maior e mais lotada das três vilas, tem bastante infraestrutura, contando, portanto, com diversas pousadas, restaurantes, bares e agências. Contudo, ela é a menos aconchegante.

Já Atins é uma vila charmosa e pitoresca, com ruas de areia e pouca infraestrutura. Esta vila lembra muito o que Jericoacoara (no Ceará) era anteriormente.

Não conhecemos Santo Amaro, mas dizem que é igualmente interessante e que as piscinas de lá são as mais bonitas.

Eu organizei tudo de antemão, antes de viajar (hotéis, transporte e passeios). Mas, do mesmo modo, é possível resolver tudo isso chegando lá.

Além dos Lençóis Maranhenses, que ficam a leste da capital São Luís, decidimos conhecer, ainda, as Reentrâncias Maranhenses (aquelas “franjas” que podemos ver no mapa do Maranhão), sobretudo, a Ilha dos Lençóis, que fica a oeste da capital.

Repare que Lençóis Maranhenses e Ilha dos Lençóis, apesar do nome parecido, não se confundem!

Vou relatar nesta postagem, dessa forma, tudo a respeito de minha viagem.

Covid-19 no Maranhão

Viajamos na fase de flexibilização das restrições impostas devido à pandemia de COVID-19 (saindo dia 10 e voltando dia 20 de setembro de 2020), logo após a primeira onda, antes, porém, da segunda onda. Embora eu estivesse com um pouco de medo, achei, afinal, tudo bem seguro, desde os transportes (avião, barco, ônibus), até mesmo os hotéis e restaurantes. 

Em primeiro lugar, em todos os lugares, era obrigatório o uso de máscaras e havia álcool em gel. Apenas nos hospedamos em hotéis e pousadas que tinham “selo” de segurança em relação ao coronavírus, que tinham quartos e banheiros muito bem esterilizados. Analogamente, as regras do café da manhã eram rigorosas e buffets eram evitados. Havia medidas de higiene, tais quais o próprio funcionário do estabelecimento servir a comida. Além disso, tudo vinha embalado e protegido. 

Evitamos comer sobretudo coisas cruas e tomamos muito cuidado com nosso próprio lixo (como guardanapos e máscaras para descarte). Por outro lado, procurávamos fazer as refeições em lugares abertos. Felizmente, como resultado dos cuidados redobrados, tudo correu bem durante nosso roteiro turístico no Maranhão!

Dia 1 – Chegando em São Luís do Maranhão

Chegando a São Luís do Maranhão, imediatamente sentimos aquele calor gostoso do Nordeste, embora ainda fosse inverno.

Fomos em primeiro lugar para a Pousada Maramazon, onde nos hospedamos por R$130,00 o casal (preço especial pós pandemia), para deixar nossa bagagem. Sua localização é excelente, pois fica na Praia do Calhau, um bairro na orla, cheio de bares, restaurantes e baladas.

Curiosidades:

No Maranhão, ouve-se muito reggae, em razão de sua proximidade com o Caribe. Aliás, há uma estação de rádio da Jamaica que pega em alguns pontos da capital.

São Luís do Maranhão foi a única capital de Estado brasileiro fundada pelos franceses. Dessa forma, ela foi nomeada em homenagem ao Rei Louis XIII, da França. Posteriormente, foi colonizada por holandeses e, por fim, por portugueses. 

Logo que deixamos nossas coisas no hotel, saímos para caminhar pela orla da Praia do Calhau e almoçamos no delicioso restaurante Picanha Beach. Em seguida, assistimos a um belíssimo pôr do sol e fomos tomar um drink no barzinho ao lado do hotel, chamado Soul Lounge.

Por fim, jantamos então uma deliciosa pizza de camarão, na pizzaria italiana Nonno Giotto, com vinho, claro!

Dia 2 – São Luís do Maranhão

Dando início ao nosso roteiro turístico no Maranhão, fomos então conhecer o Centro Histórico. Chegamos pela Rua da Alfândega e antes de mais nada fomos almoçar no excelente restaurante Flor de Vinagreira, onde comemos o tradicional prato maranhense chamado arroz de cuxá (arroz com camarão), com a famosa bebida local, o Guaraná Jesus!

Depois que almoçamos, fomos caminhar pelas ruelas do centro histórico, passando por casarões antigos, de azulejos coloridos centenários. As ruas mais “famosas” são a Rua da Estrela e a Rua do Giz.

Primeiramente, descemos pela Rua da Estrela, até Convento das Mercês, e depois subimos pela Rua do Giz que foi palco de gravações da novela da Globo dos anos 90 chamada “Da cor do pecado”.

Subimos, então, a escadaria até Catedral da Sé e passamos pelo Palácio dos Leões, Prefeitura, bem como pela Praça dos Poetas, onde tomamos um café.

Detalhe para a máscara que colocaram na estátua da fonte (sim, bons exemplos devem ser dados!):

Em seguida, descemos até o Largo do Nauro Machado, reduto boêmio e repleto de barzinhos, onde tomamos cerveja.

Compramos itens de artesanato deste simpático artista, enquanto ele nos falava sobre sua vida:

Tambor de Crioula

Além disso, vivenciamos uma experiência interessantíssima, pois conhecemos o Centro Cultural do Mestre Amaral, que fica ali perto, e assistimos à tradicional dança maranhense chamada “Tambor de Crioula”. Antes de mais nada, os músicos aqueceram o couro de seus tambores, em uma fogueira, feita ali na rua mesmo. Em seguida, começaram a tocar e até eu mesma acabei dançando na roda, com uma saia emprestada da Aline, uma das artistas.

Dia 3 – Lençóis Maranhenses – Circuito de Barreirinhas

Conforme havíamos combinado previamente, uma van de uma companhia de transporte Fanttur (muito profissionais, por sinal!) nos buscou cedo na pousada e nos levou para a cidade de Barreirinhas, uma das portas de entrada para o Parque dos Lençóis Maranhenses. 

Foram, em suma, mais ou menos 4 ou 5 horas de viagem e o desembarque foi na Pousada do Rio, onde nos hospedamos. Almoçamos na própria pousada e, por volta das 14h00, uma van da Agência São Paulo Ecoturismo nos apanhou para o passeio. Havíamos contratado essa excelente agência de antemão, para fazer o passeio nos Lençóis Maranhenses. 

Não podem entrar carros privados no parque: somente carros de agências autorizadas e, sobretudo, precisa ser um 4×4.

Normalmente, os passeios têm a duração de metade de um dia. Há dois circuitos principais, ou seja, o da Lagoa Azul e o da Lagoa Bonita. Segundo a informação que obtivemos, este último tem uma visão panorâmica melhor dos lençóis, porque as dunas são mais altas. Optamos, portanto, pelo da Lagoa Bonita.

Cada circuito de metade do dia custa aproximadamente R$90,00 (noventa reais), por pessoa.

O caminho até o Parque dos Lençóis:

Em um veículo 4×4 da Agência São Paulo Ecoturismo, cruzamos o Rio Preguiças, sobre uma pequena balsa. Percorremos, em seguida, uma estrada de areia, atravessando riachos e charcos, por aproximadamente 50 minutos. Achei bem divertido o caminho!

Finalmente, chegamos aos lençóis. Logo de início, subimos a pé uma duna de areia de quase 90 metros. A subida é bem íngreme e faz a gente perder o fôlego, porém, ao chegar ao topo da duna,  a vista é recompensadora!

Circuito da Lagoa Bonita

Nós fizemos o circuito da Lagoa Bonita.

Os lençóis são muito extensos, então os passeios normalmente incluem somente duas ou três lagoas.

O guia nos levou às lagoas do Descanso, do Clone (que tem esse nome por causa da novela da Globo, que foi gravada nos Lençóis Maranhenses), bem como à Bonita. 

Por último, retornamos ao ponto de início do passeio, de onde assistimos ao pôr-do-sol.

Apanhamos, por fim, o caminho de volta para Barreirinhas, passando por várias tendas de artesanato e de tapioca.

Chegando a Barreirinhas, tomamos então uma cerveja no delicioso quintal de fundos da pousada, que fica na beira do Rio Preguiças.

Além disso, fomos ao centrinho, onde estava rolando um forrozinho, e jantamos lagosta no Restaurante Canoa, por um preço bastante acessível (R$150,00 para duas pessoas).

Dia 4 – Rio Preguiças

O segundo passeio mais famoso da região, tirando, claro, os lençóis maranhenses, é o passeio de voadeira pelo Rio Preguiças. Contratamos assim também este tour com a Agência São Paulo Ecoturismo, que saiu a R$140,00 por pessoa, com destino final na vila de Atins.

Vassouras

A primeira parada foi Vassouras, igualmente conhecida como Pequenos Lençóis. Ali funciona um restaurante, bem como uma lojinha. Além disso, há muitos macaquinhos que ficam brincando nas árvores. Caminhamos um pouco pelos pequenos lençóis, que tem lindas lagoas.

Mandacaru

A segunda parada foi Mandacaru, onde há um farol, de grande importância no Maranhão, mas que todavia está temporariamente fechado para restauração. Assim, por enquanto, o único atrativo daquela vila, além dos simpáticos habitantes, é uma colorida barraca de bebidas, onde encontramos garrafas de cachaça com variadas frutas.

Caburé

A terceira parada foi Caburé, um estreito de areia que fica entre o oceano e o rio. É um lugar de rara beleza que, contudo, foi tomado por grandes e feios restaurantes, além de dezenas de barcos. Sem mencionar o lixo que acaba sendo espalhado ali. Ou seja, mais um lugar lindo, estragado por obra do Homem. Da mesma forma, o preço das refeições é muito caro pelo que oferece.

Atins

Já havíamos acertado de antemão com a agência de pagar um preço adicional para que a voadeira nos levasse até Atins, pois essa parada não estava incluída no passeio.

Então, navegamos na voadeira por 15 minutos a mais e desembarcamos na incrível vila de Atins, mais um dos pontos de entrada para os Lençóis Maranhenses (denominado circuito de Atins).

Atins é SENSACIONAL e lembra muito o que Jericoacoara foi no passado. Ali, as ruas são de areia fofa e as casinhas são bastante pitorescas, ao passo que há bares e restaurantes rústicos. 

Além disso, Atins é o paraíso do kitesurf, devido à intensidade e constância do vento nesta região da costa maranhense.

Nos hospedamos na Pousada do Irmão (R$200,00 a diária para o casal) e eles foram nos buscar no porto. 

Depois que deixamos nossas coisas na pousada, fomos caminhando até a praia e paramos no agradável quiosque de praia Lar Doce Mar, ponto onde os kitesurfistas se reúnem toda tarde para voar. Ali tocava um reggae e, assim, sentamos e tomamos alguns drinks.

Depois que o sol se pôs, retornamos à pousada, tomamos banho e fomos jantar no delicioso Restaurante da Sessé um refinado camarão com arroz cremoso, dentro do abacaxi.

Dia 5 – Circuito de Atins

Neste dia, percorremos o Circuito de Atins dos Lençóis Maranhenses, passando pela Lagoa do Gavião, bem como pela Lagoa do Kite.

Eu achei esse circuito mais bonito do que o de Barreirinhas e definitivamente bem menos lotado. Ou seja, é um ponto imperdível em um roteiro nos Lençóis Maranhenses!

Outra vantagem é que os lençóis ficam a 10 minutos da vila, então aproveita-se mais o passeio, pois é possível ficar mais tempo nas lagoas.

O 4×4 andava sobre as dunas, lembrando, dessa forma, aqueles passeios de buggy do Rio Grande do Norte.

Almoçamos no tradicional Restaurante da Luzia, que fica ao lado da entrada do parque.

À tarde, descansamos um pouco e em seguida e fomos à praia tomar um drink, para ver o pôr-do-sol.

Por fim, tomamos um chopp na agradável cervejaria artesanal Urra.

Dia 6 – Sobrevoo nos Lençóis

Retornamos de Atins para Barreirinhas, de voadeira (aproximadamente 1h15 de viagem) e estávamos prestes a vivenciar uma aventura incrível!

Embora aviões pequenos me deem frio na barriga, tomei coragem e fiz o voo sobre os Lençóis Maranhenses (na parte de Barreirinhas). Contratamos o sobrevoo igualmente com a Agência São Paulo Ecoturismo, que terceiriza o serviço para uma companhia especializada.

O voo saiu às 10h00 e teve duração de 30 minutos, custando R$280,00 (duzentos e oitenta reais) por pessoa. É definitivamente uma experiência indescritível, que vale muito a pena incluir em um roteiro turístico no Maranhão! 

Tinha algumas com formatos interessantes, como por exemplo a forma de um coração:

Findo o sobrevoo, voltamos extasiados ao centrinho de Barreirinhas e almoçamos no Restaurante Canoa.

A van para retornar a São Luís do Maranhão ia nos apanhar somente às 16h00. Nesse meio tempo, descansamos na Agência São Paulo Ecoturismo, que tem uma área deliciosa nos fundos (com redes e uma decoração graciosa). 

Chegamos a São Luís do Maranhão por volta das 21h00 e nos hospedamos novamente na pousada Maramazon.

Dia 7 – Ilha dos Lençóis

Enquanto planejávamos esta viagem, havíamos resolvido fazer um passeio bastante “fora do lugar comum” e visitar um destino pouquíssimo conhecido em um roteiro turístico no Maranhão, chamado Ilha dos Lençóis, nas Reentrâncias Maranhenses. Repare que, por outro lado, a Ilha dos Lençóis não se confunde com os Lençóis Maranhenses! A Ilha dos Lençóis fica a oeste da capital São Luís do Maranhão, sendo que os Lençóis Maranhenses ficam a leste dela. 

A Ilha fica no Arquipélago de Maiaú e faz parte da cidade de Cururupu. É um lugar de difícil acesso (levamos aproximadamente 12 horas para chegar da capital até lá), o que é ótimo, pois evita, dessa forma, as hordas de turistas e o turismo não sustentável. Aliás, éramos os únicos turistas na ilha!

A Ilha dos Lençóis é uma ilha toda de areia, situada na convergência de dois grandes biomas, quais sejam, amazônia e cerrado. Isso lhe confere, portanto, uma beleza natural rara e única. Há rios e mangues e, por outro lado, dunas.

Lá podemos encontrar uma ave endêmica, chamada guará, ou íbis vermelho, que é definitivamente um dos pássaros mais bonitos que já vi. 

Ali era, ainda, o lar da maior colônia de albinos do mundo, os chamados “filhos da lua”. Porém, poucos deles ainda estão na ilha, em razão do sol causticante.

A infraestrutura da ilha ainda é incipiente (contudo, este é um de seus charmes!).

Fechamos o passeio com o Fernando, da Pousada Recanto das Aves (contato 98 8416-8010). O valor incluía estadia, refeições, passeios, bem como traslados.

Ele nos buscou, em São Luís do Maranhão, com seu filho Lauro, às 4h00 da manhã. Logo chegamos à balsa que leva a Alcântara e tivemos que esperar cerca de 1 hora, por causa da maré. 

O longo caminho para chegar à ilha

Depois que cruzamos a Baía de São Marcos, apanhamos a estrada até a vila de Apicum Açu, o que levou 4 horas. Por fim, de Apicum Açu, apanhamos um barco de pescador até a Ilha dos Lençóis.

Como estávamos contra a maré e contra o vento, a viagem levou 5 horas. Em contrapartida, ao longo do caminho, vimos coisas muito interessantes, como pássaros, barquinhos de pesca, casinhas na beira do rio, etc.

Finalmente chegamos à pequena vila de pescadores da Ilha dos Lençóis, com casinhas de madeira e ruas de areia, rodeada por dunas, rios e pelo mar.

Dia 8 – Ilha dos Lençóis

Acordamos revigorados e, dessa forma prontos para explorar a pitoresca ilha maranhense!

Fizemos uma caminhada, pela orla, passando por dunas, mangues, rios, bem como pelo mar. Enquanto isso, avistávamos pássaros e também pescadores trabalhando na feitura de redes, na pesca e na secagem de peixes e camarões. Vimos, ainda, descartes do mundo todo, atirados no mar e que vão parar naquelas bandas, até mesmo garrafas plásticas vindas da Malásia (infelizmente as correntes marítimas levam o lixo para lá).

Ao final do trajeto, tomamos banho de mar e voltamos de canoa para a vila.

Ali na vila, sentamos no aconchegante bar do Soca e tomamos cerveja, enquanto conversávamos com os pescadores locais, ouvindo suas interessantes histórias.

O almoço na Ilha dos Lençóis era frequentemente uma fartura de camarão, recém pescado e preparado das mais variadas formas. Essa era nossa pousada e este o restaurante da pousada, respectivamente:

Vila militar

No final da tarde, fizemos um passeio de canoa até o Farol da Vila Militar, também de grande importância no Maranhão, assim como o farol de Mandacaru. 

Na volta, a canoa cortava preguiçosamente as águas dos igarapés, ao passo que guarás enchiam nossos olhos com sua bela revoada.

Para concluir o dia, tomamos, por fim, mais uma cerveja no bar do Soca e jantamos na pousada um exótico camarão recheado com temperos.

Ou seja, nos entupimos de camarão na Ilha dos Lençóis! E era daquele “graúdo” mesmo, não era pequeno não! Naquela região, o quilo do camarão é muito barato, ao contrário da nossa realidade, pois eles são pescados ali mesmo.

Dia 9 – Ilha dos Lençóis

Neste dia, fizemos uma caminhada para explorar o lado oposto da ilha. Logo que saímos, já nos deparamos com lindos guarás dando “bom dia”. 

Depois de uma longa caminhada, ao final do percurso, tomamos um refrescante banho de mar.

Em seguida, retornamos à vila e caminhamos pelas ruas de areia, até a praia, avistando casinhas e animais domésticos, que passeavam livremente por ali.

Almoçamos na pousada um espetacular peixe ensopado ao molho de caju, igualmente típico daquela região.

Às 16h00, ou seja, quando o sol estava menos causticante, saímos para passear. Fomos, antes de mais nada, caminhar sobre a duna da vila:

Em seguida, saímos de canoa para procurar guarás. Ficamos esperando, por um longo tempo, eles pousarem em algum lugar e fazer a revoada.

Depois que descobrimos o ponto, subimos as dunas e conseguimos, por fim, ver a revoada desses belos pássaros vermelhos.

Retornamos à vila e, conforme o costume, tomamos uma cerveja no bar do Soca, o qual nos presenteou com uma deleitosa porção de camarão grande fresquinho, feito apenas na água e sal.

Mesmo depois do farto petisco, jantamos na pousada um delicioso peixe recém pescado.

Para mais informações sobre a pitoresca Ilha, acesse também a postagem da Renata, do Blog de Viagens “Inda Vou Lá”, no link: indavoula.com.br-ilha dos lencois

Dia 10 – Retorno a São Luís

Saímos às 4h00 por causa da maré e, no momento em que começamos a navegar, ainda era noite. O céu, por sua vez, estava lindo. Dessa vez, a viagem no barquinho de pescadores demorou apenas 2 horas, afinal, a maré estava favorável. 

Dia 11 – Fim

Hoje era o dia da volta, então acordamos, caminhamos um pouco pela praia do Calhau e almoçamos no restaurante Picanha Beach, que tem lindos e coloridos painéis, retratando um pouco do folclore maranhense.

Em seguida, fomos ao aeroporto para apanhar nosso voo de retorno para casa.

Para mais destinos nacionais, veja também Ilhabela Jalapão Pantanal – Chapada – Bonito Amazônia Fernando de Noronha.