Roteiro na Itália:
esmiuçando o país da bota
Fiz esse inesquecível roteiro na Itália em 2006 e agora transcrevo, neste post, minhas memórias registradas à mão, em um diário de bordo, naquela ocasião.
Encontre aqui:
Roteiro na Itália de 18 dias
Ao longo da vida, fiz mais de um roteiro na Itália e cada um deles foi diferente dos demais. O país, embora não seja grande, tem muitas atrações, sendo impossível conhecer tudo em uma só viagem.
Assim, desta vez, permanecemos por um total de 18 dias e focamos na parte central, mas avançando um pouquinho em direção ao norte e ao sul.
Sempre prefiro alugar carro, para ter mais liberdade com o roteiro e, por exemplo, parar em uma cidade que acho interessante ou ir embora mais rápido de um lugar que não tenha mais nada para conhecer.
Dessa forma, podemos visitar duas ou três cidades em um só dia e, quando gostamos muito de um lugar, pousamos lá. Por outro lado, se o lugar não é tão interessante, adiantamos a partida.
Neste post não deixo referências de hotéis ou restaurantes, porque muito tempo se passou e não sei se ainda estão funcionando, sobretudo depois da pandemia do COVID-19, que assolou a Itália.
Bem, tudo começou com uma viagem ao Egito, após o que, fomos para a Itália (pois a passagem da então Alitália permitia paradas). Depois que deixamos o Cairo, chegamos diretamente em Milão e, ainda no aeroporto, alugamos um carro, na locadora Hertz (ali há diversas locadoras de veículos).
No mesmo dia, dirigimos até Verona, terra de Romeu e Julieta, onde dormimos.
Dia 1 – Início do roteiro na Itália - Uma visitinha a Verona, Vicenza e Pádua.
Verona
Despertamos e, depois que tomamos um delicioso café italiano, fomos perambular pelas estreitas vielas da charmosa Verona. Passamos pela famosa Arena de Verona e por palacetes de famílias da nobreza.
Dentre estas lindas moradas, visitamos o Castelvecchio, que foi da família Scala (família que dominava Verona).
Passamos, também, pela “Casa de Julieta”, onde há uma estátua de bronze replicando em tamanho esta heroína do famoso conto de Shakespeare, que teria se passado na Itália. Acredita-se que traz boa sorte tirar uma fotografia segurando o seio da estátua. Além disso, os apaixonados colam bilhetinhos de amor nos muros ao redor da bela estátua.
Por fim, visitamos à Igreja San Zeno, santo padroeiro de Verona. Ela data do Séc. XII e é a igreja mais bem preservada da Itália.
Vicenza
Partimos de Verona, rumo a Vicenza. Ali chegando, logo fomos caminhar pela cidade, passando pelo Teatro Olímpico, Praça de Erbe e rua Palladio, que é repleta de casarões de ricas famílias.
Pádua
Pegamos a estrada novamente e paramos em Pádua. Nesta pequena e religiosa cidade, visitamos a basílica Santa Giustina, que fica na Praça Prato della Valle, maior praça da Itália, repleta de estátuas de santos.
Caminhamos cerca de 1 km até a Praça del Santo, onde está a Basílica de Santo Antônio de Pádua e pelo caminho havia diversas tendas vendendo santinhos, velas, bem como outros artigos religiosos.
A Basílica começou a ser construída em 1232, sendo que o altar maior é obra de Donatello. Na ala esquerda, encontra-se o túmulo de Santo Antônio. Havia vários pedidos e orações, juntamente com fotos, sobre o túmulo do santo, de pessoas tentando alcançar um milagre, além de muitos fiéis fazendo suas preces junto ao jazigo.
O turismo religioso é bastante comum em um roteiro na Itália.
Rumo à Veneza - Mestre
Apanhamos o carro e demos uma volta no centro histórico. Logo depois, pegamos a estrada rumo a Veneza, uma das mais belas cidades do mundo, e definitivamente um lugar que não pode faltar em um roteiro na Itália!
Dormimos, porém, em Mestre, uma cidade vizinha e muito próxima a Veneza, sendo que o percurso pode ser feito por trem e ônibus. Escolhemos nos hospedar nesta cidade porque a estadia e as refeições são infinitamente mais baratas do que em Veneza.
À noite, jantamos em um delicioso Ristorante de frutos do mar em Mestre, localizado ao lado de nosso hotel. Os peixes eram expostos na entrada do restaurante. O simpático garçom sugeriu que pedíssemos a sequência, a qual incluía caranguejo, sépia de polvo (prato típico veneziano), risoto de frutos do mar (prato típico da região do Vêneto – no norte da Itália), peixe grelhado, tudo regado a vinho branco. Por fim, um sorbet (mistura de sorvete com espumante), sobremesa típica da Itália, para ajudar a digestão (e funcionou!). Saímos fartos e felizes e o garçom até beijou nosso rosto.
Dia 2 – Explorando Veneza.
Ao despertar, apanhamos o trem para a belíssima Veneza, apropriadamente apelidada de “La Sereníssima”, minha cidade favorita na Itália. A melhor forma de explorar a cidade é caminhar a esmo, sem rumo certo, por suas ruelas e canais e, além disso, fazer um passeio de gôndola ou barco.
O ponto principal de Veneza é a belíssima Piazza San Marco (praça principal da cidade) e seu Campanário. Nós entramos na Catedral de San Marco e subimos até seu piso superior, onde há um terraço, com uma linda vista.
Visitamos, também, o Palácio do Doge, que é o imóvel meticulosamente ornamentado, contíguo à catedral.
Perambulamos pelo bairro Castelo e chegamos até o final da cidade, onde fica o arsenal da marinha, uma espécie de fortaleza.
Ali, entramos em um café e tomamos um delicioso chocolate quente italiano, que é bem grosso e consistente.
Entramos no vaporeto (barco usado para transporte em Veneza) e descemos no ponto próximo à igreja Santa Maria della Salute, que fica do outro lado da baía
PS: Você já ouviu falar do fenômeno da acqua alta em Veneza, ou seja, quando as ruas e praças ficam todas alagadas? Então, para saber mais sobre o assunto, acesse aqui o post da Josi, do blog Poraicomjosi.
Além disso, não deixe de conferir um roteiro na Itália, principalmente em Veneza, com criança de colo, no site de minha amiga Elizabeth Werneck: O que fazer em Veneza.
Dia 3 – De Veneza para Ravenna.
Mais um pouco de Veneza
O dia estava lindo e ensolarado! Apanhamos um ônibus, novamente rumo a Veneza.
Passeamos pelos bairros Cannaregio, Santa Croce, San Polo e San Marco, passando por mais igrejas, palácios, mansões, canais, pontes e lojinhas etc.
Curiosidade: há um total de 409 pontes em Veneza.
Ravenna
Retornamos de ônibus para Mestre, apanhamos as malas no hotel, pegamos o carro e partimos, rumo à Ravenna, dando continuidade ao nosso roteiro na Itália. Ravenna, assim como Veneza, está localizada na costa leste da Itália, que é banhada pelo mar Adriático.
Durante o percurso, avistamos uma cidadezinha charmosa, toda murada, chamada Mésola, e resolvemos conhecê-la. Depois, seguimos para Ravenna.
No reinado do Imperador Justiniano e da Imperatriz Teodora, Ravenna foi a capital do Império Bizantino na Itália e a cidade tornou-se famosa pelos mosaicos que adornam suas igrejas, por dentro e por fora. Esses mosaicos são tão belos que foram mencionados inclusive por Dante Alighieri, na sua obra Divina Comédia.
Fomos visitar a Basílica de San Vitale, que abriga os mosaicos mais importantes da cidade.
Atrás da basílica está o Mausoléu de Galla Placídia, construído pelo Imperador Honório, para sua irmã. Ali estão os mosaicos mais antigos da cidade.
Igualmente visitamos o Museu Arcivescovile e ao Batistério Neoniano, onde há um mosaico, no teto, retratando o batismo de Jesus Cristo.
Por fim, conhecemos a Basílica de Sant’Apollinare Nuovo, construída pelos Godos, no Séc. VI. Os mosaicos na parte interna, que são maravilhosos, retratam uma procissão de 26 mártires caminhando até Jesus Cristo.
Celle
Já era noite quando deixamos Ravenna, então decidimos parar para dormir em algum lugar. Apanhamos uma estrada vicinal e chegamos a uma pequena vila chamada Celle. Perguntamos a um grupo de senhoras onde havia um hotel e elas, muito gentis, tentaram nos ajudar, mas eram complicadíssimas: ficaram discutindo entre si, sem chegar a uma conclusão (a cena foi divertidíssima), até que uma delas entrou em sua casa e apanhou uma lista telefônica. Ela ligou para uma pousada que havia ali perto, de ecoturismo (em italiano, agroturismo), e outra senhora pegou o carro e nos guiou até este lindo hotel, que era um casarão antigo, no meio da mata.
O hotel, que se chamava Trerè, tinha também piscina e campos de parreiras e oliveiras, pois eles produziam seu próprio vinho e azeite.
Saímos para jantar em uma deliciosa pizzaria que ficava dentro de uma pista de motocross e comi uma das melhores pizzas da minha vida, de presunto Parma e mozzarella de búfala. Foi o próprio dono da pizzaria que nos atendeu. Terminamos a noite cantando no karaokê da pizzaria e acabamos fazendo amizade com todos os clientes que estavam lá. A festinha improvisada foi bem animada!
Dia 4 – Pedalando na Toscana
Pela manhã, alugamos bicicletas na própria pousada e saímos pedalando, sem rumo, na estreita e sinuosa estrada que cortavam os campos floridos da região da Toscana. Cruzamos campos de parreiras e oliveiras; avistamos casarões, castelos, palácios, cidades muradas e torres medievais. O ponto mais bonito foi a charmosa vila de Brisighela, com casinhas de pedra, palácio e torre do relógio. Não é algo muito comum em um roteiro na Itália, mas foi surpreendentemente gratificante e delicioso.
Pedalamos por aproximadamente 4 horas (vale dizer que, embora a estrada fosse estreita e não houvesse acostamento, os motoristas respeitam MUITO os ciclistas na Itália, abrindo bastante espaço para passarmos e a todo momento me senti muito segura). Retornando ao hotel e nos atiramos na piscina, com roupa e tudo!
Após o checkout do inesquecível hotel de agroturismo, apanhamos o carro e retornamos a Brisighela, para tomar um delicioso sorvete de avelã na charmosa praça da vila.
Na Toscana são produzidos os melhores vinhos da Itália. Dessa forma, paramos em um supermercado e compramos guloseimas que estávamos loucos para comer: presunto Parma, mozzarella de búfala, queijo grana padano, alcachofra e tomate italiano. E, claro, vinho! Levamos um Rosso de Montalcino, um dos melhores vinhos da região.
Florença
Quando se chega à Florença pelas colinas que a rodeiam, a vista chega a nos emocionar (ainda mais que tocava a música Carmina Burana na rádio do carro, complementando o cenário). O majestoso D’Uomo da cidade se destacava.
Florença é definitivamente um dos pontos altos de um roteiro na Itália, além de ser um local de partida estratégico para explorar as demais cidades das redondezas.
Demoramos bastante para encontrar um hotel vago, mas acabamos achando um nos arredores da cidade, no topo de um morro, e conseguimos a suíte de lua de mel, de cama com dossel (que era a única vaga). Ali naquela suíte comemos e bebemos as iguarias que havíamos comprado mais cedo no supermercado e foi muito agradável.
Dia 5 – Florença - um dos pontos principais de um roteiro na Itália
Hoje dedicamos o dia a essa magnífica cidade que é Florença (Firenze, em italiano).
Visitamos, primeiramente, a Galeria dell’Academia, onde está a estátua original do David, de Michelangelo.
Logo depois, seguimos para a linda Catedral D’Uomo, cartão postal de Florença.
A história da catedral é interessantíssima. Recomendo que deem uma pesquisada.
Passamos, ainda, pela Piazza D’ella Signoria, onde está o Palazzo Vecchio, e pela Ponte Vecchio, que é um dos cartões postais de Florença.
Visitamos também o museu Barghello, sendo que as obras que mais me chamaram a atenção foram os quadros Bacco e Mercúrio.
Fomos, além disso, à igreja Santa Croce, onde estão as tumbas de Michelangelo, Galileu Galilei, Rossini, Maquiavel, entre outros.
Por fim, visitamos a bela Sinagoga de Florença:
Ao final do dia, pegamos a estrada, rumo a Arezzo. No caminho, paramos em uma loja com tonéis de vinho, que engarrafava a bebida na hora, e compramos algumas garrafas de chianti (uva típica da região da Toscana e que dá origem a diversos vinhos, como rosso, brunello etc.).
Dia 6 – Um giro na Toscana (Arezzo e Montepulciano) e Umbria (Orvieto)
Arezzo
Logo cedo, fomos para Arezzo, esplêndida cidade, construída pelos etruscos. Tamanha é sua beleza, que ela foi eleita para ser palco do filme “La Vita è Bella”, de Roberto Benigni, premiado pelo Oscar de melhor filme estrangeiro. Perambulamos por ali, apreciando suas antigas construções em pedra, bem como praças, poço, torres, palácios, teatro, entre outros.
Montepulciano
Apanhamos o carro e seguimos então para a encantadora Montepulciano, cidade toda murada, construída no alto de uma rocha vulcânica.
A entrada principal da cidade é o Portão Prato, onde se vê a coluna de Marzocca, coroada em seu topo com um leão em pedra. O portão foi construído em 1511, para celebrar a aliança da cidade com Florença.
Caminhamos até a Piazza Grande, onde está a Catedral e o Palazzo Comunale, local que funciona atualmente a Prefeitura. Também nesta praça está situado o Palazzo Contucci, que abriga uma variada adega do vinho típico da cidade, ou seja, o Nobile de Montepulciano. Provei o vinho, contudo, o achei muito forte e ácido.
Perambulamos pelas ruelas estreitas, repletas de lojinhas e restaurantes.
Além disso, entramos em uma cave, com diversos tonéis de vinhos em corredores subterrâneos (dava vontade de tomar diretamente da torneira!).
Seguimos caminhando até chegar na torre medieval Pulcinella, que é cravada por um relógio com uma espécie de pierrot no topo.
Nesse ínterim, paramos para almoçar uma lasanha, com vinho, além de um delicioso tiramisú, doce típico italiano, feito com chocolate, creme e café.
Orvieto
A parada seguinte foi a pequena cidade de Orvieto, uma cidade murada, que fica bem próximo a Montepulciano. Não é uma cidade que as pessoas costumam incluir em seu roteiro na Itália, mas definitivamente deveriam!
Em Orvieto está situada uma das catedrais mais belas da Itália, construída em 1290, em estilo gótico. Dizem que ela foi palco de um milagre: o sangramento de uma hóstia.
Passamos também pela Torre dos Mouros e Igreja de San Andrea, que possui um campanário decagonal.
No ponto final da cidade, fica o Poço de San Patrício e uma fortaleza de pedra, construída no Séc. XIV, chamada La Roca.
Paramos em uma pasticheria (torteria) e comemos a famosa trufa de chocolate da região.
Por fim, dormimos em um hotelzinho na entrada da cidade.
Dia 7 – Rumo a Roma e um passeio aleatório no Lazio
Mugnano in Taverina
Rumávamos para Roma, mas, nesse meio tempo, paramos em algumas cidades que achamos interessantes.
Primeiramente, paramos em uma linda vila murada, que avistamos no alto de uma colina. Chamava-se Mugnano in Taverina e era muito charmosa e pitoresca.
Bomarzo
Logo depois, paramos em outra cidade murada, no topo de um morro, chamada Bomarzo. Nesta vila residia a rica família Orsini, que mandou construir um palácio e um bosque encantado, repleto de estátuas de monstros, ogros, dragões, fadas, bem como outras personagens de contos.
Viterbo
Continuamos nosso caminho até chegar a Viterbo, uma cidade etrusca que era antigamente sede papal – Séc. XIII. Ela é dividida entre parte nova e parte antiga, sendo esta última, por outro lado, rodeada por muralhas.
Passeamos pela praça antiga, onde está situado o Palácio Papal e a Catedral, pelo bairro medieval, bem como pela Praça de São Pellegrino.
Fica a dica: nas principais autoestradas, há diversos restaurantes da rede Auto Grill, que conta com um buffet variado a um preço justo, sendo, dessa forma, um ótimo lugar para uma refeição rápida.
Roma
Chegamos, por fim, a Roma e depois de deixar a bagagem no hotel, saímos passeando a pé.
Passamos, em primeiro lugar, pela Fontana de Trevi, fonte que ficou famosa apenas nos anos 60, após o banho sensual noturno da atriz Anita Ekberg, no filme La Dolce Vita, de Frederico Fellini (filme também estrelado por Marcelo Mastroiani). Ali, assim como todos, jogamos uma moedinha e fizemos um pedido.
Em seguida, cruzamos a avenida dos Foros Imperiais e seguimos para a Praça Veneza, onde está o monumento a Vittorio Emanuelle, unificador da Itália:
Por fim, chegamos ao Coliseu, imponente construção, datada do ano 72 d.C., erigida por imperadores romanos e palco de diversos eventos, tais como batalhas entre gladiadores, batalhas navais, encenações etc.
Dia 8 – Nos emocionando no Vaticano - bônus de um roteiro na Itália
Neste dia, fomos ao Vaticano, território independente e sede da igreja católica. Ou seja, não faz parte da Itália, apenas está localizado dentro de seu território. Por outro lado, não pode faltar uma visita ali, quando se faz um roteiro na Itália.
Depois de aproximadamente duas horas esperando na fila, por fim conseguimos entrar no Museu do Vaticano, onde, entre outros, está localizada a Capela Sistina. Porém, o museu não se resume a ela e tem obras interessantíssimas, dentre elas, artefatos do antigo Egito, esculturas romanas, mapas antigos, entre outros.
Merecem destaque sobretudo as Stanzas (salas) de Rafael, o grande pintor renascentista, que abriga a obra “Escola de Atentas”.
O ponto alto do museu, claro, é a Capela Sistina, de Michelangelo. Ficamos, dessa forma, um longo tempo apreciando os afrescos em suas paredes e teto.
Seguimos, então, para a Basílica de São Pedro, impressionante, tanto em seu exterior como em seu interior. Visitamos, também, a cripta da basílica, onde estão sepultados os papas, dentre eles, o Papa João Paulo II.
Visitamos, por fim, o majestoso castelo fortificado de Sant’Angelo, que já foi residência papal:
De volta à Roma, à noite fomos assistir a um espetáculo na Igreja Anglicana, que era, em suma, em uma coletânea das principais árias de algumas das mais belas óperas italianas. A programação incluía O Barbeiro de Sevilla, de Rossini, As Bodas de Fígaro, de Mozart, La Traviata e Rigoletto, ambas de Verdi, Carmen, de Bizet, bem como Tosca, de Puccini, entre outros. A igreja e a orquestra eram pequeninas, mas os cantores líricos eram extremamente talentosos, tudo tendo como pano de fundo os lindos mosaicos da capela. Definitivamente, recomendamos incluir um espetáculo desses no roteiro na Itália!
Após o espetáculo, comemos uma tradicional pizza, como não poderia deixar de ser!
Dia 9 – Rumo ao litoral: Sorrento.
Ainda em Roma, pela manhã, visitamos rapidamente a Praça onde fica a estátua de Rômulo e Remo, os irmãos gêmeos da mitologia romana, que teriam fundado Roma:
Passamos, também, pelo Palatino, Circo Máximo e Boca da Verdade, parte mais antiga da cidade. O Circo Máximo, antigamente, era utilizado para corridas de biga.
Em seguida, apanhamos a estrada rumo a Sorrento.
Contudo, no caminho, paramos na cidadezinha de Frascatti, para comprar algumas garrafas do meu vinho branco preferido – o frascatti.
Sorrento
Finalmente chegamos à bela cidade de Sorrento e nos hospedamos em um hotel indicado pelo Centro de Acolhimento ao Turista (Tourist Information), chamado Le Terraze. O hotel era sensacional e ficava na encosta de uma colina, com vista para todo o Golfo de Nápolis e para o vulcão Vesúvio.
Tomamos uma das garrafas do vinho frascatti na beira da piscina do hotel, apreciando a vista.
O quarto tinha uma pequena cozinha, então fomos ao supermercado comprar algumas coisas e fizemos o jantar.
Dia 10 – Frustrados em Capri pelo mau tempo.
Logo que acordamos, para nossa tristeza, estava chovendo e o céu estava carregadíssimo. Porém, como às 11h30 começou a aparecer um tímido solzinho, resolvemos ir para a bela Ilha de Capri.
Dessa forma, fomos de ônibus até a marina de Sorrento, descemos as escadas de pedra até o porto e apanhamos uma embarcação até a Ilha de Capri. Chegando à marina em Capri, apanhamos o funicular até o centro da vila. Nos encantamos imediatamente com a vila, onde havia uma praça, lojinhas e muitas casas em estilo mediterrâneo, com flores trepadeiras subindo pelas paredes. Algumas das casas tinham até mesmo parreiras no quintal.
Em seguida, apanhamos um ônibus circular até o povoado de Anacapri. No caminho, avistamos a linda orla, com penhascos banhados pelo mar azul.
Perambulamos, então, pelas ruelas de Anacapri, salpicadas de casinhas brancas. Além disso, fomos caminhando até a gruta azul, que estava fechada por causa do mau tempo (o mar estava furioso e as ondas arrebentavam com força na entrada da gruta). Porém, conseguimos entrar na gruta azul seis anos depois, quando retornamos à ilha, em outra viagem que fizemos – Itália (Festa de Casamento na Costa Amalfitana).
Caminhamos, também, até a Casa-museu de Axel Munthe, um escritor sueco, construída sobre ruínas romanas da época do Imperador Tibério, que mantinha esta casa de veraneio em Capri e ali promovia festas e orgias. O local proporciona uma bela vista do povoado de Capri, da marina grande, bem como do mar.
Provei a típica bebida da região, o limoncello, um licor de limão, bastante doce e amargo ao mesmo tempo.
Retornamos, por fim, a Sorrento.
Dia 11 – Explorando a Costa Amalfitana
Hoje, felizmente, o tempo estava melhor. Dessa forma, pegamos nosso carro e fomos explorar a pitoresca Costa Amalfitana, que é um ponto que não pode faltar em seu roteiro na Itália. Em primeiro lugar, paramos na bela Positano, com suas casinhas coloridas e floridas enfeitando os penhascos, que morrem no mar azul-turquesa.
Perambulamos entre as ruelas e por fim paramos na praia, relaxando ali por algumas horas. A praia não era de areia, mas sim, de pedrinhas.
Depois que pegamos uma praia, apanhamos o carro e seguimos adiante, percorrendo a estreita estrada litorânea da Costa Amalfitana, muitas vezes parando para apreciar a vista e tirar fotos. Nesse meio tempo, visitamos a Gruta Esmeralda, uma gruta com estalactites e estalagmites e cuja água possui cor verde esmeralda.
Continuamos até chegar à pequena vila de Amalfi, ponto em que começamos a retornar.
Novamente em Sorrento, à noite, fomos ao “Sorrento Musical”, um musical no Teatro Tasso. Pegamos uma mesa no pórtico, em frente ao palco, e tomamos champanhe. Algumas das músicas apresentadas foram Torna a Sorrento, O Sole Mio, Caruso, bem como Tarantella. O cenário reproduzia a baía de Nápoles e cidadezinhas italianas do sul, enquanto os apresentadores usavam roupas típicas.
Dia 12 – Ponto mais meridional deste roteiro na Itália - Início do retorno.
Pompeia
A partir deste dia, por fim demos início ao caminho de volta deste roteiro na Itália, apanhando o carro e rumando para o norte da bota.
Antes de mais nada, paramos para visitar a famosa Pompéia, destruída pela explosão do Vulcão Vesúvio, no ano 79 d.C.
Ali, ao vermos vestígios de casas, templos, edificações públicas etc., podemos ter uma noção de como era a vida cotidiana desta comunidade, que foi soterrada por 6 metros de lava vulcânica incandescente. Nesta foto, podemos constatar o quão próximo a vila ficava em relação ao vulcão Vesúvio (no fundo da imagem).
Ao deixar as ruínas, paramos em um quiosque que vendia sucos e era enfeitado com frutas cítricas que chegavam ao tamanho de uma bola de handball. O proprietário da tenda explicou que aquele limão gigante era uma espécie típica da região. Tomei, então, uma deliciosa e refrescante laranjada e ganhei de presente algumas frutas.
Vesúvio
Em seguida, dirigimos até a entrada do vulcão Vesúvio, que fica entre Pompéia e Nápoles. É possível chegar de carro até quase o topo. Em contrapartida, os últimos 1,5 km até a cratera devem ser feitos a pé.
A última erupção do vulcão foi em 1944 e, embora ele esteja atualmente inativo, ele ainda solta gases e vapores sulfurosos.
Do topo do vulcão, tivemos uma bela visão do Golfo de Sorrento.
Dia 13 – Saboreando as delícias de Montalcino.
Bagno di Vignoni
Mais uma vez nas estradas da Toscana, passamos por lindas cidadezinhas, como Bagno di Vignoni, uma estância termal, em cuja praça central havia uma piscina de água naturalmente aquecida.
Porém, nosso objetivo era ir para Montalcino, a linda vila, em cuja entrada há uma fortaleza, datada do Séc. XIV e que hoje abriga uma Enoteca.
A pequena cidade, vista de longe:
Montalcino
Montalcino é repleta de restaurantes e enotecas. Paramos em uma chamada “Baccus” e provamos os famosos vinhos da região, ou seja, o Rosso e o Brunello de Montalcino.
Para acompanhar o vinho, pedimos igualmente uma tábua de frios (e adoramos o queijo trufado).
Siena
No fim da tarde, partimos, então, em direção a Siena.
Deu tempo de dar uma volta na cidade de Siena, antes que escurecesse completamente. Fomos primeiramente à Igreja de Catarina de Domenico, nada convencional, dedicada a uma santa que tinha o hábito de se autoflagelar pela alma dos fiéis. No interior da igreja está o bastão, com correntes, que ela usava para seu martírio. Havia, ainda, uma curiosa urna, com sua cabeça (e com o nariz e dentes quebrados). Além disso, havia pinturas de cenas de soldados decepando cabeças. Por fim, na saída, a pintura de uma mulher sendo exorcizada.
Em seguida, fomos à Piazza del Campo, principal praça de Siena, em formato de concha, com nove seções (cada uma representando um membro do Conselho dos Nove). A praça tem esse formato porque ela era usada para captar a água da chuva.
Na praça se situam a Fonte Gaya, o Palazzo Comunale (prefeitura), bem como o Campanário, além de vários cafés e restaurantes.
Depois, seguimos para a Praça do Duomo, que estava em reforma. Havia antigamente um projeto para aumentar essa igreja, o que faria dela o maior santuário cristão do mundo; porém, o projeto foi abandonado após um surto da peste, no ano de 1348, que assolou a região e dizimou metade da população.
Dormimos nos arredores de Siena, em um uma pousadinha, que vendia iguarias. Compramos, desse modo, mozzarella de búfala, pão, tomate seco etc. e comemos no quarto.
Dia 14 – Últimos momentos na Toscana.
Monteriggioni
Pela manhã, logo que pegamos a estrada, nos deparamos com uma linda vila murada, chamada Moteriggioni. Paramos, dessa forma, para conhecê-la.
Volterra
Seguimos, então, para a cidade de Volterra, uma bela cidadela de origem etrusca, que já foi dominada por Florença.
Chegamos pelo lado da Fortaleza Medicea, onde atualmente funciona um presídio estadual.
Passamos pela charmosa Praça del Priori, ou seja, a praça principal, e pela Catedral.
Por fim, caminhamos até o Anfiteatro Romano, que data do Século I a.C.
San Gimignano
Tomamos um café e partimos então em direção a uma das minhas cidades favoritas na Itália (se não for A FAVORITA): San Gimignano. Ela definitivamente não pode ficar de fora do seu roteiro na Itália! Trata-se de uma pequena vila, cujo centro histórico é circundado por muralhas, ao passo que é repleto de altas torres medievais.
Essas torres, símbolo da cidade, estão ali graças a uma saudável briga/competição entre famílias abastadas da região: dessa forma, quanto mais rica a família, maior a torre que ela erguia, para demonstrar seu poder e sobrepujança sobre as demais.
Quando chegamos lá, demos muita sorte, porque encontramos na rua uma senhorinha simpática, que nos ofereceu um affita câmara, em outras palavras, uma espécie de airbnb. Alugamos um quarto, dentro de uma mansão, com banheiro privativo e o preço foi excelente (cerca de EUR40,00 o casal). Além disso, era extremamente bem localizado, pois era dentro das muralhas. Várias cidades na Itália oferecem igualmente este sistema de affita câmera.
Saímos perambulando pela linda vila, passando pela praça da cisterna, praça da catedral, praça della Erbe, bem como pelas torres da cidade. Hoje em dia há 13 torres, mas anteriormente havia 72. Passamos, também, pela Igreja de Santo Agostinho.
Paramos em algumas lojinhas e compramos iguarias locais, tal qual queijo trufado e cogumelo em conserva.
À noite, fomos jantar na fantástica Trattoria Chiribiri (se ela ainda existir, eu recomendo!). Comemos um maravilhoso ravióli recheado de ricota e abobrinha, com molho de alho poró, além de ossobuco.
Depois que jantamos, fomos caminhar um pouco na cidade, que estava linda com a iluminação noturna.
Dia 15 – Terra de celebridades.
Neste dia, visitamos três cidades, cada qual, berço de personagens marcantes de nossa história.
Vinci
Antes de mais nada, visitamos Vinci, cidade natal do famoso artista, pintor, inventor, estrategista e engenheiro Leonardo da Vinci. Visitamos o museu onde são expostas réplicas das engenhocas por ele inventadas, por exemplo, a bicicleta, guindaste, asa voadora, relógio, armas de guerra e o homem vitruviano.
Há também um painel com a cronologia de sua vida, sendo que ele, em síntese, nasceu em Vinci, viveu em Milão e Firenze, e morreu na França, em Amboise. Além disso, foi engenheiro de guerra de Cesar Borgia, integrou a corte do Rei Carlos I da França, entre outras façanhas.
Pisa
A parada seguinte foi Pisa, cidade natal do famoso físico Galileu Galilei e claro, onde está a famosa torre, que leva o mesmo nome. Por outro lado, tão linda e interessante quanto a torre é a catedral contígua a ela.
Lucca
Depois que deixamos Pisa, fomos a Lucca, uma bela cidade, terra natal do grande compositor Giacomo Puccini.
Ali igualmente buscamos um affita-camera (aluguel de quarto), para passar a noite.
Perambulamos pelo centro histórico, parando primeiramente na Piazza Anfiteatro, uma praça oval, cercada por imóveis, onde antigamente havia um teatro romano.
Continuando o passeio, avistamos a torre do Palácio Guingui, que tem uma espécie de jardim em seu topo, com árvores. Em seguida, passamos pela Igreja di San Frediano, cuja fachada é coberta por um lindíssimo mosaico em estilo bizantino, datado do Séc. XIII.
Passamos, de maneira idêntica, pelo Palazzo Planner, que estava fechado para uma festa de casamento (mas conseguimos dar uma espiada no lindo jardim).
Fomos, então, conhecer a lindíssima igreja de San Michele in Foro. Cada coluna de sua fachada é única e nenhuma é igual às outras, pois cada uma foi feita por um artista local. Além disso, no topo da igreja, há uma estátua de São Miguel Arcanjo.
Passamos, também, em frente a casa onde nasceu o compositor Puccini e onde atualmente há um museu.
Da mesma forma, subimos a Torre dele Ore, por uma escadaria de 207 degraus, para ter uma vista panorâmica da cidade.
Por fim, visitamos a Catedral de Lucca, que é muito parecida com a igreja de San Michele in Foro.
Dia 16 – Riviera Italiana
Tentamos sair o mais cedo possível e apanhamos a estrada em direção à costa do Mar Mediterrâneo, mais precisamente, na região da Riviera Italiana, que no noroeste da Itália.
Depois que nos perdemos na estrada (faz parte!), chegamos finalmente à cidadezinha de Levanto, que é um dos pontos de partida para as lindas Cinque Terre (cinco terras), tombadas pela Unesco como patrimônio mundial. Trata-se de cinco povoados (Monterosso al Mare, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore), igualmente formados por casinhas coloridas, campos de parreiras, limoeiros, laranjeiras e oliveiras, que se estendem pelas montanhas escarpadas e morrem no mar azul.
É definitivamente uma visão única!
Estava friozinho, então não deu para pegar uma praia, mas isso não nos impediu de apreciar a peculiar beleza do lugar.
O melhor jeito de explorar estes povoados é de trem, que vai parando em cada um deles. Então, deixamos o carro em Levanto, onde apanhamos aquele meio de transporte. A viagem entre uma vila e outra leva aproximadamente 5 minutos.
Monterosso al Mare
A primeira parada foi Monterosso al Mare, que tem uma longa praia de águas azuis, um castelinho, assim como uma estátua esculpida na rocha.
Vernazza
A segunda parada foi Vernazza, onde sentamos na praia, para pegar um sol.
Manarola
Pulamos Corniglia, para não ficar muito corrido, e fomos direto para Manarola, que, em nossa opinião, era a mais bonita dentre as vilas. Casinhas coloridas enfeitam os montes escarpados e, por outro lado, terrazzas de plantações contrastam com o azul do mar.
Riomaggiore
Por fim, fomos para Riomaggiore. Da estação de trem, caminhamos através de um pequeno túnel, até um elevador, que nos deixou, dessa forma, no topo do morro. Subimos, então, uma escada até um castelo, e depois descemos a pé pela rua principal do centro. Nesse meio tempo, compramos uma caixa de suculentos morangos e os saboreamos sentados na beira do mar.
Caminhamos mais um pouco e retornamos, finalmente, à estação de trem.
Voltamos para Levanto, onde dormimos. Jantamos uma deliciosa pizza de alcachofra, presunto cru, ao passo que também provamos a focaccia de queijo, especialidade do lugar. De sobremesa, igualmente, uma deliciosa focaccia, mas de nutella.
Dia 17 – Praias loteadas
Saímos cedo, rumo a Milão, e paramos em mais duas lindas cidades da Riviera Italiana, ou seja, Portofino e Santa Margherita de Ligure. Ambas são igualmente chiques, repletas de mansões e hotéis caros.
Portofino é muito charmosa e é considerado um dos balneários mais requintados da Itália. Porém, a praia está “loteada”, dividida em terrenos fechados e, para ter acesso, é preciso pagar, exceto nas poucas praias públicas. Então, apenas demos uma volta a pé pelas ruas.
Portofino
Próximo a Portofino, está a vila de Santa Margherita, onde em contrapartida pegamos uma praia (pública).
Santa Margherita de Ligure
Partimos, enfim, para Milão, onde devolvemos o carro alugado.
Dia 18 - O fim do roteiro na Itália
Milão
Tentamos visitar o famoso Duomo de Milão, porém essa maravilhosa catedral estava totalmente coberta por tapumes, para manutenção da fachada. A sorte é que eu já a conhecia previamente, se não, teria ficado muito decepcionada.
Então, resolvi ir fazer compras e aproveitar as promoções da chiquérrima rua Monte Napoleone, onde há diversas lojas de grifes internacionais, como Empório Armani, Gucci, entre outras tentações.
Depois de tantos gastos, a janta teve que ser no Mac Donald’s…
Dia da partida
Hoje apenas fizemos hora até o voo de retorno para o Brasil.
Dica: nos aeroportos internacionais da Itália há um setor de impostos e, apresentando as notas fiscais de bens adquiridos no país, dependendo do valor gasto, você pode conseguir a restituição de impostos. Eu consegui, desse modo, a restituição de aproximadamente EUR 50,00.
E aqui acabou, então, nosso delicioso roteiro na Itália!
P.S.: Retornamos posteriormente em 2012, para a Itália (Festa de Casamento na Costa Amalfitana).
Amigaaaa! Simplesmente incrível essa viagem! Já salvei aqui e quero muito fazer esse roteiro! Obrigada por compartilhar
Ah amiga, você vai adorar! Itália é um país completo e tem muitos cantinhos para conhecer!!!
Quero muito poder voltar pra Itália, eu adorei a volta que você fez. Quero fazer exatamente isso, ir sem ter dia pra ir embora Adorei as dicas e conhecer um pouco das cidades que nunca fui. abraços.
Eu adoro road trip, pegar um carro e ter liberdade para fazer meu roteiro, no meu tempo!!! Sempre recomendo!
A Itália é um dos meus países de eleição,recordar algumas das cidades que mais amo é muito bom. E fiquei ainda com mais interesse em algumas que ainda nao conheco.
Patrícia, realmente, é um lugar para se voltar várias vezes! Sempre tem uma preciosidade que ainda não conhecemos!!
Que viagem sensacional! Nem eu que vivo aqui consegui fazer um roteiro desse…Pelo percurso que vocês fizeram, conheceram inúmeros lugares belo…a Itália é fabulosa, também tenho planos de conhecer o máximo que puder desse imenso paraíso.
Aleee, aproveita que você está aí nesse país incrível e conheça cada cantinho dele, depois que esta pandemia passar!!
Que lugar incrível, não vejo a hora da pandemia passar para que eu vá aí tbm
Acho que todos nós não vemos a hora disso tudo acabar _/|\_
Muito legal o post, bem detalhado e com ótimas dicas. Parabéns!!
Obrigada, meu amor!!!!
Quanto conteúdo maravilhoso, desse lugar incrível! ?
Muito obrigada, minha querida!!!
Nossa quanta informação bacana! Obrigada por compartilhar com a a gente! Conteúdo de grande valia para agregar na minha próxima viagem!
Obrigada!!! Fico muitíssimo feliz!!!!!
Fiquei tão feliz em atingir meu objetivo, que é inspirar as pessoas a experienciarem um pedacinho do que eu vivi!!!!!
Fico absolutamente extasiada em poder dar dicas!!!
Revisitei a Itália no teu post e fiquei morrendo de vontade de fazer algumas coisas, como pedalar na Toscana.
É o tipo de coisa que a gente não programa e acaba acontecendo por acaso, e fica marcado em nossa memória!
são pequenas experiências, que, a princípio, a gente não dá bola, mas que acabam marcando a nossa viagem!!
Que roteiro maravilhoso! Difícil escolher o lugar mais lindo, mas fiquei especialmente encantada com três, o pedal na Toscana e o visual em Sorrento e Capri.. magníficos!
De leitura fácil e fluída, o roteiro descrito nos transporta para a maravilhosa Itália: suas belíssimas paisagens, culinária, passeios e aventuras. Simplesmente maravilhoso poder viajar (mesmo durante a pandemia) sem sair da poltrona. Parabéns pelo texto, suas dicas e memórias são incríveis!
Jamais conhecerei alguém que escreva e se expresse melhor que você, my little sister, expoente literário da família!!!!
Um destino de história, boa comida e vinho. Tudo de bom!
Fico muito lisonjeada de receber um elogio vindo de você, um blogueiro conceituado e de muito respeito!
Uau que roteiro incrível, a Itália é mesmo apaixonante! Conhecer Capri foi a realização de um sonho antigo, me apaixonei pela ilha. Adorei suas dicas de lugares e minha vontade de voltar só aumentou. Parabéns pelo post!
Obrigada pelas lindas palavras, minha querida! Espero ter te inspirado a um retorno a esta terra mágica!!
Alexandra, você escreve muito bem. A Itália é um sonho… quem sabe um dia eu realize o sonho de conhecer Veneza. Viajei nas fotos. ♡
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