Confira este roteiro que fizemos na Rússia, visitando São Petersburgo, Moscou e o Golden Ring.
Roteiro na Rússia
Mesmo fazendo diversas viagens à Europa, faltava a região dos Países Bálticos, Polônia e Rússia para conhecermos. Então, nesta viagem, resolvemos fazer mais um percurso, para visitar esta parte que faltava.
Começamos fazendo um leasing de um veículo na França, para ter maior autonomia, e passamos, nesta sequência, pelos seguintes países, Bélgica, Alemanha, Polônia, Lituânia, Letônia, Estônia, até, por fim, chegar à Rússia.
Quando chegamos na Estônia, deixamos nosso carro na cidade de Narva e cruzamos a fronteira a pé.
Cruzando a fronteira
Para começar a jornada pela Rússia, passamos por uma das maiores provações de nossas vidas: ficamos por 12 (DOZE) horas, em pé, em uma fila, ao relento, sob neve e temperatura de -5º.
Por causa das sanções impostas pela União Europeia contra a Rússia (em razão da guerra com a Ucrânia), o controle alfandegário estava muito rigoroso. Não podiam entrar na Rússia somas em dinheiro, eletrônicos, joias, tampouco nenhum bem de valor. Assim, a bagagem de cada cidadão que cruzava a fronteira era minuciosamente revistada e os bens de valor eram apreendidos, mediante a lavratura do competente auto. Todo esse processo de fiscalização tomava muito tempo, razão pela qual a fila demorava tanto para andar. Os carros estavam impedidos de entrar, então todos tinham que atravessar a pé e aguardar pacientemente na fila.
Para nos aquecermos, havia apenas um café/lanchonete, além de uma boa alma que distribuiu chá, gratuitamente.
Após 12 longas horas, conseguimos finalmente deixar a Estônia (Narva) e atravessar a pé a ponte que liga os dois países, chegando na RÚSSIA (em Ivangrado). Durante o cruzamento, pudemos visualizar enormes fortificações que margeiam o rio, em ambos os lados.
Ao chegar na Rússia, nosso guia e amigo Sergei, com quem havíamos combinado de antemão, nos apanhou em seu veículo.
Seguimos, então, para a majestosa São Petersburgo. Logo ao entrar no perímetro urbano, já avistamos as largas avenidas, a arquitetura agigantada de seus edifícios e o Portão de Moscou.
Fomos diretamente ao hotel Moskovski Varota (antigo Holiday Inn), pois já era tarde.
1º Dia – São Petersburgo
Superadas as dificuldades da travessia da fronteira, finalmente, estávamos na grandiosa São Petersburgo, local pelo qual começamos nosso roteiro na Rússia.
Esta grande cidade foi fundada pelo czar Pedro o Grande, em 1703. Este governante quis mudar a capital de Moscou para aquela região, por estar estrategicamente posicionada perto do mar (perto do Golfo da Finlândia).
Acordamos, mas o dia somente clareou às 10h00 da manhã. O ar gelado de São Petersburgo pesava em nosso peito, ao passo que os imponentes edifícios tiravam nosso fôlego.
Visitamos, novamente, o Portão de Moscou (Moskovski Varota), erigido no Séc. XIX para comemorar a vitória russa na guerra Russo-Turca.
Ali perto, apanhamos o metrô e descemos próximo à Av. Nevsky, uma larga avenida repleta de luxuosas mansões e edifícios históricos.
Catedrais
Em uma das travessas da avenida, às margens do Canal Griboiedov, encontramos a Catedral do Sangue Derramado, uma das igrejas mais belas do mundo. Seu exterior representa o mais tradicional estilo arquitetônico ortodoxo russo.
Já seu interior é meticulosamente forrado de mosaicos, que retratam cenas e personagens bíblicos, profetas e santos. Foi uma das igrejas mais bonitas que já vi em minha vida.
A igreja leva este nome (Catedral do Sangue Derramado) porque no ano de 1881, naquele mesmo ponto, o czar Alexandre II foi vítima de um atentado fatal com uma bomba, atirada no interior de sua carruagem, sendo que seu sangue derramou-se no local onde foi posteriormente erigida a basílica.
Seu sucessor, Alexandre III, foi quem ordenou a construção da igreja, a partir do ano de 1883.
Seguimos, então, para a Catedral de Kazan, situada na Av. Nevsky. De enormes proporções, ela lembra muito a Catedral de São Pedro, no Vaticano.
No interior da catedral, o que mais chama a atenção, é uma grande fila de pessoas que se alinham para poder beijar um ícone da Nossa Senhora de Kazan, a qual, segundo a crença, opera milagres. O ícone original data do Séc. XII, mas este que está na catedral é uma réplica feita no Séc. XVII.
Almoçamos em um restaurante de comida típica da Ásia Central e, em seguida, visitamos a Catedral St. Isaakiev (ou São Isaac).
Erigida em 1818, seu interior é ricamente decorado com mármore, afrescos, pinturas e alto relevos. Sua cúpula dourada também merece destaque.
São Petersburgo imperial
Logo depois, seguimos caminhando até a beira do extenso rio Nieva, que estava totalmente congelado.
Do outro lado do rio, repousa a Ilha Vasilievsky, onde se situam outros palácios da realeza e o farol Strelka.
Seguimos, então, para o coração de São Petersburgo, qual seja, a Palace Square (ou Sennaya Plochad), que representa todo o esplendor da cidade, de seus tempos de capital do império.
Ali se situam o Palácio de Inverno, o Hermitage, bem como outros edifícios que funcionavam como a sede do governo do czar.
No centro dessas edificações, há uma larga praça.
Naquela mesma noite, apanhamos um voo do aeroporto de São Petersburgo (aeroporto Pulkovo) para Moscou (aeroporto Sheremetievo). Chegando ao aeroporto, fomos de táxi até o hotel, que ficava em frente ao Kremlin e ao nos aproximarmos desta região, nossos sistemas de localização pararam de funcionar.
2º Dia – Moscou
Dando continuidade a nosso roteiro na Rússia, neste dia, exploramos Moscou.
Primeiramente, apanhamos um ônibus tipo Hop On Hop Off, para ter uma visão geral da cidade. Passamos por colossais edifícios, alguns com a foice e o martelo estampados em sua fachada.
Estruturas que certamente chamam a atenção são as denominadas “As Sete Irmãs”, arranha-céus, em típica arquitetura soviética stalinista (estilo barroco e gótico russo), construídos entre 1947 e 1953.
Há sete deles em Moscou, sendo que avistamos a maioria: Hotel Ukraina, Kotelnicheskaya Embankment Apartments, Kudrinskaya Square, Hilton Moscow Leningradskaya Hotel, Ministério das Relações Exteriores, Universidade Estadual de Moscou e o Edifício Administrativo Red Gates.
Fomos margeando o rio Moscou e passamos, ainda, pelo Gorky Park, que estava coberto de neve. Chegamos até uma parte da cidade mais elevada, que proporcionava uma vista panorâmica. Na volta, o ônibus parou na famosa Rua Arbat, reduto da boemia no Séc. XVIII, hoje uma rua de pedestres que ostenta lojas e restaurantes.
Descemos do ônibus e caminhamos, então, até a Praça Vermelha, onde se situa o Kremlin.
Praça Vermelha
O primeiro edifício que avistamos na Praça Vermelha foi o State History Museum, um intrincado prédio, em tons avermelhados, que representa o estilo arquitetônico russo “revivalista”.
Antigamente, esse edifício tinha uma cor acinzentada, mas foi pintado de vermelho após a Revolução Russa.
Caminhando um pouco mais, cruzamos um portal e chegamos ao coração da praça. Ali estava acontecendo a feira anual de Natal, com um rinque de patinação no gelo.
Na região central da praça, situa-se o Mausoléu do Lenin, um edifício austero e retilíneo, que difere das demais construções dos arredores. É possível visitar o interior do mausoléu e avistar o corpo embalsamado do antigo líder.
No final da praça, avistamos o cartão postal de Moscou, ou seja, a Catedral de São Basílio (e que muitos pensam que é o Kremlin), com suas diversas cúpulas coloridas e irregulares, no mais puro estilo ortodoxo russo.
Datada de 1555/1561, sua construção foi determinada pelo czar Ivan o Terrível, para celebrar a captura da cidade de Kazan.
Margeando toda a praça, vemos as muralhas terracota que cercam o Kremlin por completo.
Kremlin
Nós entramos no Kremlin pela Torre da Santa Trindade, mas é necessário adquirir um ingresso previamente, na bilheteria, que fica um pouco afastada.
O Kremlin é a atual sede do Governo Federal Russo, ao passo que já foi centro da Igreja Ortodoxa Russa.
No interior das muralhas, a primeira coisa que avistamos foi a Sala de Concertos (Concert Hall) e o Arsenal (Armour). Mais à frente, passamos pelo Canhão do Czar, um canhão ricamente decorado, que foi disparado apenas uma vez. Reza a lenda que ao invés de ser disparada uma bala, foi disparado um humano, colocado em seu interior. Esse humano teria sido um falso herdeiro de Ivan o Terrível.
Passamos, também, pelo Campanário do Ivan o Terrível, cujo sino original rompeu-se mesmo antes de ser pendurado e permanece exposto no solo.
Visitamos, então, as demais igrejas ortodoxas que repousam no interior das muralhas do Kremlin, ou seja, na Praça Sobornaya, sendo elas:
- Catedral da Assunção, que é a principal delas, datada de 1474/1479 e cujo interior é ricamente ornamentado com mosaicos, afrescos e iconografia;
- Catedral da Deposição, datada de 1484/1486;
- Catedral do Arcanjo, de 1508, onde ocorriam as coroações e casamentos dos governantes e onde estão enterrados diversos czares e czarinas;
- Catedral da Anunciação, de 1489, também decorada com ícones e afrescos.
Ainda no interior do complexo, passamos pelo Palácio do Kremlin, que sedia o governo da Rússia e vimos até mesmo o carro oficial do Presidente Vladimir Putin.
Outras atrações
Quando deixamos o complexo, passamos por uma praça com uma enorme estátua do Duque Vladimir, que trouxe a religião cristã ortodoxa à Rússia.
Seguimos, então, para a Igreja Christ the Saviour, uma enorme basílica, ornamentada com pisos e colunas de mármore rosa, painéis, mosaicos e pinturas, onde acendemos uma vela em agradecimento pela viagem.
A versão desta catedral que vemos atualmente data de 1994, sendo ela uma réplica da igreja original, que repousava no mesmo local, mas que foi destruída pelos Soviéticos. Eles a destruíram porque iam construir um enorme palácio soviético em seu lugar. Ele chamaria “Palácio dos Sovietes” e seria no típico estilo stalinista, como os edifícios “As Sete Irmãs”. Além disso, ele seria coroado por uma enorme estátua de Lenin e se destinava a ser o maior edifício da Europa. O projeto foi, porém, abandonado, por causa da invasão alemã em 1941.
Por fim, anoiteceu e visitamos o famoso Teatro Bolshoi.
Jantamos em um restaurante tipicamente russo, comida regional (pelmeni, pirozhki, vareniki, salada Olivier), ao som de cantigas tradicionais.
3º Dia – Suzdal (Golden Ring)
Em nosso terceiro dia na Rússia, fomos explorar pequenas vilas que ficam nos arredores de Moscou, no chamado “Golden Ring”. Foi uma experiência muito gratificante, pois apenas em pequenos povoados que se pode vivenciar aquela atmosfera bucólica típica do interior, ver casinhas da arquitetura tradicional russa, ouvir baterem os sinos da igreja da vila, entre outras coisas.
Fomos com o carro de nosso guia.
Nossa primeira vila (e a mais charmosa delas) foi Suzdal. Ao chegar na vila, fomos almoçar comida russa típica, em um restaurante muito aconchegante, e foi ali que provei borscht e repeti meu favorito, pelmeni.
Em seguida, visitamos o Kremlin de Suzdal (sim, muitas cidades têm seu próprio Kremlin).
No Kremlin de Suzdal conhecemos o museu e a igreja principal, que ostentava celestiais cúpulas azuis.
Saindo do Kremlin, seguimos, a pé, para o Museu aberto da Arquitetura em Madeira. Ali podemos encontrar a réplica de diversos edifícios tradicionalmente russos, como casas, igrejas e moinhos, todos em madeira.
Visitamos, por fim, o Mosteiro de São Eutímio (Saint Euthymius) e chegamos bem na hora em que os sinos tocavam, preenchendo a atmosfera com alegres e longas badaladas rítmicas.
Envolvidos no som das badaladas, visitamos a igreja do mosteiro.
Por fim, seguimos para a vila onde passaríamos a noite, chamada Sergiev Posad. Era véspera de Natal.
4º Dia – Sergiev Posad (Golden Ring)
Logo pela manhã, visitamos a principal atração de Sergiev Posad, que é o Mosteiro de São Sérgio, considerado um homem santo.
O complexo do mosteiro ostenta algo de divino, abrigando igrejas, um campanário e edifícios onde vivem estudantes.
Naquela tarde, apanhamos um voo de volta para São Petersburgo. Nosso guia não pôde nos acompanhar, então foi a partir daqui que nos aventuramos sozinhos pela Rússia (sendo que quase ninguém fala inglês).
Jantamos no bar do hotel Holiday Inn.
5º Dia – São Petersburgo – Hermitage
Dedicamos este dia inteiro de nosso roteiro na Rússia para visitar o Museu do Hermitage.
É praticamente impossível conhecer o museu inteiro em um só dia, pois suas instalações são enormes e seu acervo é vastíssimo.
Porém, demos o nosso melhor e conseguimos, felizmente, conhecer cerca de 90% do museu.
Nossa visita se deu, mais ou menos, na seguinte sequência:
Primeiro piso
No primeiro piso, vimos artefatos de milhares de anos encontrados no Cáucaso, na Ásia Central e na Sibéria. Vimos, ainda, uma múmia, encontrada na região de Altai, datada do Século III antes de Cristo e muitíssimo preservada.
Vimos, ainda, armas e muitas espadas.
Nesse mesmo andar fica o setor de Grécia Antiga, porém, esse não visitamos.
Segundo piso
Neste piso, que é o maior do museu, pudemos encontrar itens pessoais da nobreza russa, inclusive joias e roupas. Ali também está exposto um relógio da Fabergé, que pertencia à família real.
Seguindo, nos deparamos com um corredor, forrado de retratos de czares e czarinas.
No mesmo piso, há salões bem decorados, que lembram o Palácio de Versalhes. Há ainda um salão inteiramente dedicado a Pedro o Grande, com seus itens pessoais e retratos. Passamos, também, pela vasta biblioteca do Nicolau II.
Ainda no segundo piso, encontra-se o Setor de Arte Francesa, com obras de, por exemplo, Tournier.
Também lá, situa-se o setor de prataria e a impressionante Grande Igreja do Palácio de Inverno (sim, os czares construíram uma igreja dentro da própria residência real!).
Continuando, passamos pelo setor de Arte flamenga, com obras de Rubens (meu favorito), Bosch e Jordaens, pelo setor italiano, com obras dos Mestres Antigos, Da Vinci, Veronese, Tiziano, Fra Angélico, Caravaggio e Canaletto, e por um setor só de Rembrandt. Vimos também um pouco de Arte Medieval.
Terceiro piso
Por fim, no terceiro e menor piso vimos artefatos do Irã antigo, como pinturas, retratos, cerâmica e resquícios de construções.
No mesmo setor, havia artefatos vindos da Turquia, Síria, Mongólia, China, Índia, Butão, Tibet, Japão (em relação a este último havia armaduras de samurai e gravuras do artista Kunisada).
Deixamos o Hermitage e jantamos em um restaurante com comida típica da Geórgia.
Teatro Mariinski
Por fim, à noite, fomos assistir ao espetáculo de Natal “O Quebra Nozes”, no grande Teatro Mariinski, mesmo local de sua primeira estreia, quando acabara de ser composto por Tchaikovsky. Foi emocionante!
Observação: segundo dizem, o Teatro Mariinski tem a acústica melhor que a do Teatro Bolshoi, por isso elegemos ele.
6º Dia -partida
Logo pela manhã, um taxista nos apanhou no hotel e nos levou para a cidade de Ivangrado, na fronteira com a Estônia. Era o fim de nosso roteiro na Rússia.
Cruzamos, a pé, a fronteira, mas, dessa vez, nada de filas absurdas (levamos apenas meia hora). A caminhada até Narva, na Estônia, dessa vez, foi prazerosa e pudemos apreciar as fortificações que margeiam o rio, tanto do lado russo, quanto do lado estoniano.
Breves relatos históricos sobre a Rússia
Aqui, não pretendo esgotar a vasta e riquíssima história da Rússia, mas apenas expor alguns fatos que vejo como relevantes para a visita ao país.
Primórdios
Os ancestrais dos russos eram povos de tribos eslavas, sendo que o território era ocupado por reinos menores.
No Séc. IX, os vikings tomaram a região e se referiam ao povo local como “rus”.
Ainda no Séc. IX, houve a unificação de parte desses reinos, sob o comando do governante Rurik, que deu nome à dinastia “Rurik”.
No Séc. X, o governante Vladimir trouxe para a Rússia a religião cristã ortodoxa, diretamente do Império Bizantino, a qual predominou no país ao longo dos séculos, influenciando inclusive o estilo arquitetônico das igrejas.
No Séc. XIII, os mongóis (Horda de Ouro de Batu Khan) invadiram boa parte do território da Rússia e subjugaram o povo da região por aproximadamente três séculos, forçando os governantes locais a pagarem tributos.
Os mongóis foram derrotados definitivamente por Ivan III (Ivan o Grande), somente no final do Séc. XIV.
Czarado e Império Russo
Em 1547, o neto de Ivan o Grande, o Grão-duque Ivan o Terrível, tornou-se o primeiro czar da Rússia. Em seguida, ele deu início a uma série de incursões e expandiu sobremaneira seu reinado, conquistando as cidades de Kazan, Astrakan, bem como a Sibéria, transformando um pequeno reino em um vastíssimo território (parecido com o que vemos atualmente).
Uma curiosidade interessante é que “Czar” deriva da palavra césar e isso não é uma coincidência. Os czares queriam fundar o terceiro Império Romano (sendo que o primeiro havia sido Roma em si e o segundo foi o Império Romano do Oriente – Império Bizantino).
Ivan o Terrível ganhou essa alcunha porque ele era realmente uma pessoa de temperamento dificílimo, além de ser cruel. Ele tinha rompantes de ódio e, em um deles, matou o próprio filho, ficando sem herdeiros. Foi, então, o fim da dinastia Rurik.
Após um breve período, em que o território foi governado por outras dinastias, por fim sobe ao poder a dinastia Romanov (que perdurou até o fim do czarado e a revolução russa).
Em 1721, sob o governo de Pedro o Grande (da dinastia Romanov), foi proclamado o Império Russo. Durante seu reinado, ele fundou uma nova capital para a Rússia, São Petersburgo.
Revolução russa e atualidade
Com a revolução russa de 1917, o Império Russo caiu, o último czar, Nicolau II, da dinastia dos Romanov, foi assassinado e foi implantado o governo bolchevique, sob o comando de Lênin.
Poucos anos depois, foi criada a União Soviética, reincorporando boa parte dos países que pertenciam ao Império Russo.
Na década de 80, o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, implantou a glasnost (abertura) e a perestroika (reestruturação econômica). No início dos anos 90, foi dissolvida a União Soviética e criada a Federação Russa. O primeiro presidente da Rússia, Boris Yeltsin, comandou a transição do socialismo para o capitalismo.
Veja, ainda, nossos posts sobre a Bélgica, Alemanha, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia que visitamos nesta mesma viagem.
Sempre quis conhecer a Rússia, ainda não fui e , por motivos óbvios, no momento o roteiro que havia começado a montar está suspenso. Gostei muito do que vi aqui, o roteiro que vocês fizeram é bem parecido com o que pretendo.
Eu fiquei apaixonada pelo país! Mas o frio é cruel rsrs, recomendo ir em uma época mais quente!