Nova Zelândia
Confira esse post sobre um roteiro na Nova Zelândia, incluindo a Ilha Norte e a Ilha Sul.
A Nova Zelândia é um país incrível, com exuberante beleza natural e heranças culturais únicas. Vale a pena explorá-la!
Os países mais conhecidos e visitados da Oceania são definitivamente a Austrália e a Nova Zelândia.
Dessa forma, depois de passar 10 dias na Costa Leste da Austrália, resolvemos conhecer a bela Nova Zelândia. Tentamos, assim, dar uma pincelada nas principais atrações, em um total de 17 dias e achamos essa quantidade de tempo muito boa para um roteiro na Nova Zelândia.
A Nova Zelândia é dividida em duas ilhas, ou seja, a norte e a sul.
Chegamos em Auckland (a cidade mais populosa do país) na noite de 17 de Outubro de 2018. No aeroporto, pegamos o carro que havíamos alugado de antemão, pela rentalcars.com/br . Era um Corolla Hatch, que saiu a US$217,00, por um total de 7 dias.
Nesta primeira noite, dormimos perto do aeroporto, porque chegamos de madrugada.
1° Dia – Auckland – a cidade mais populosa da Nova Zelândia
Dando início a nosso roteiro pela Nova Zelândia, primeiramente, conhecemos a incrível Auckland, a cidade mais populosa do país, que é uma linda cidade cercada pelo mar.
O Winyar Quarter é uma região portuária que atualmente se encontra revitalizada, sendo um agradável lugar para passeio.
Ali fica igualmente o interessante mercado de peixes (Fish Market).
Atravessando o Viaduct Harbour, chegamos à região do Britomart e do Waitemata Harbour, uma região turística onde há vários bares, restaurantes, sorveterias, bem como lojas, entre outros.
Alugamos, então, um patinete elétrico, para circular.
Em seguida, fomos até o centro, onde está a famosa Sky Tower, que aparece nos cartões postais de Auckland e que oferece uma vista panorâmica da cidade. No topo da torre, por outro lado, há um restaurante muito elegante, o Sugar Club. É necessário reservar mesa antecipadamente, para refeições. Contudo, é possível entrar no restaurante para um drink, sem efetuar reserva. Dessa forma, lá subimos e tomamos um vinho branco (além disso, quem consome no restaurante, não precisa pagar o ingresso para subir na torre).
Aliás, tomar um drink no Sugar Club é definitivamente algo que não pode faltar no seu roteiro na Nova Zelândia.
Por fim, almoçamos em um restaurante excelente na região do Britomart.
Ida para Waitomo
Posteriormente, dirigimos até perto das cavernas de Waitomo, por uma bela estrada, margeada por campos verdes.
Apenas há alojamentos a alguns quilômetros das cavernas de Waitomo, então dormimos na pequena vila de Otorohanga, que fica a uma distância de aproximadamente 30 km. Nos hospedamos no 40 Winks, um chalé de propriedade da simpática Fiona, por NZD 100, a diária.
2° Dia – Cavernas brilhantes de Waitomo
Logo cedo fomos visitar as cavernas de Waitomo, que são uma importante atração turística em um roteiro na Nova Zelândia. São três, no total, ou seja: Glowworm Cave, Aranui Cave e Ruakuri Cave. A entrada é paga separadamente em cada uma delas, sendo possível, por outro lado, fazer combos, combinando 2 ou 3 das cavernas. Nesse sentido, eu recomendo conhecer todas, pois cada uma tem suas particularidades. É preferível comprar seu ingresso antecipadamente, pelo site www.waitomo.com, pois a entrada de pessoas às cavernas é limitada.
É possível fazer a visitação das cavernas juntamente com um rafting, pagando um preço adicional. Nós fizemos apenas a visita, sem o rafting.
As cavernas:
Glowworm cave: é a mais famosa. Além de conter estalactites e estalagmites – formações em calcário comumente encontradas em cavernas – suas paredes e teto são repletas de pequenos vermes que brilham no escuro, fazendo o lugar parecer, dessa forma, um céu estrelado. A luminosidade emitida pelos vermes é azulada e provém, na verdade, de suas fezes, e serve primordialmente para atrair insetos. Parte do passeio é feita a pé,ao passo que a parte final é feita em um barquinho.
Ruakuri: essa caverna é muito bonita, com diversas estalactites e estalagmites, porém, com menos vermes brilhantes. A descida até suas profundezas é feita em uma rampa, em forma de espiral. Dessa forma, pudemos avistar de perto os vermes brilhantes e suas intrincadas teias, que parecem linhas que pendem da pedra. Vimos, do mesmo modo, fósseis, em formato de conchas. Além disso, caverna é cortada por um rio.
Teias formadas pelos vermes:
Rio que corta a caverna:
Aranui: também tem interessantes formações em calcário.
Ao lado de fora dessa caverna há uma gostosa área de pique-nique, onde lanchamos, e uma pequena trilha na mata, onde há rapel e rafting.
Rumo ao Vulcão Tongariro
No fim da tarde, rumamos para a cidade de Turangi, um dos pontos de partida para se fazer trilha no Parque Nacional de Tongariro, um dos pontos mais incríveis do nosso roteiro na Nova Zelândia. Durante o percurso, avistamos lindas paisagens e o Monte Tongariro no horizonte (e, em contrapartida, deu um frio na barriga só de pensar que subiríamos até seu topo no dia seguinte).
Nos hospedamos no Parklands Motor Lodge (diária NZD 125,00), que tem um restaurante e também um gostoso jardim, com mesas de madeira, onde tomamos cerveja.
3° Dia – Tongariro Alpine Crossing: a melhor trilha da Nova Zelândia
A gente queria incluir uma trilha em nosso roteiro na Nova Zelândia e havíamos decidido previamente fazer o Tongariro Alpine Crossing, considerada a melhor trilha de um dia do país.
Dessa forma, acordamos antes de o sol nascer e dirigimos até o ponto final da trilha do vulcão Tongariro, deixando o carro em um dos estacionamentos (estacionamento da Ketetahi Road). Em seguida, apanhamos um micro-ônibus que nos levou até o início da trilha (estacionamento Mangatepopo). Normalmente, os hotéis locais ajudam a reservar o transporte para ir e voltar do parque nacional e é fundamental fazer isso de antemão, com antecedência de ao menos um dia.
Assim, percorremos a incrível trilha de 20 km, levando aproximadamente 7h30 (chegando até nosso carro, que estava no ponto final).
Não sem razão, essa trilha é considerada como uma das mais belas do mundo.
O vulcão de Tongariro ainda está ativo, o que proporciona lindas paisagens, com geyseres, lagos coloridos, crateras, bem como formações rochosas. Em diversos pontos, vemos fumaça saindo da terra, juntamente com um constante cheiro de enxofre. Passamos, então, pela cratera sul, cratera vermelha, Emerald Lakes, cratera central, Blue Lake e cratera norte.
Cratera vermelha:
Emerald Lakes (lagos esmeralda):
Cratera central:
Cratera norte:
Ao final, pudemos avistar o lago Rotoaira e, aos fundos, o grande lago Taupo, o maior da Nova Zelândia.
Nessa época do ano, ainda havia neve no vulcão, ao passo que parte dos lagos estava congelada.
O nível de dificuldade dessa trilha é médio, podendo ela ser percorrida, portanto, por uma pessoa que tenha um razoável condicionamento físico. Esse trecho que percorremos é parte de uma trilha maior, que dura alguns dias.
Taupo
Depois que terminamos a trilha, apanhamos o carro e dirigimos até a linda cidade de Taupo, que fica às margens do lago que leva o mesmo nome. Nos hospedamos em um hostel meio sujinho, mas que ainda assim, custava NZD 90,00 a diária para o casal.
Em contrapartida, jantamos em um delicioso restaurante indiano, no centrinho da cidade.
4° Dia – Huka Falls, Wairakei Terraces e Parque Wai-O-Tapu
Huka Falls
Nos arredores de Taupo, fica a Huka Falls, a cachoeira mais famosa da ilha norte. Ela é parte do rio mais longo da Nova Zelândia, ou seja, o rio Waikato, e suas águas são azuis. O local é bem sinalizado, ao passo que o estacionamento fica a um minuto de caminhada da cachoeira.
Há vários mirantes igualmente distribuídos ao longo do rio.
Wairakei Terraces
Saindo da cachoeira, dirigimos por alguns minutos e chegamos ao Wairakei Terraces, onde águas termais escorrem sobre terraços de calcário, formando, dessa forma, piscinas naturais.
Anexo às termas, está o SPA, onde é possível passar o dia relaxando nas piscinas artificiais, pelo valor de NZ$25,00.
Parque Wai-O-Tapu
Relaxamos o resto da manhã nas piscinas termais, e em seguida rumamos para Rotorua. Um pouco antes de chegar à cidade, paramos no incrível parque geotérmico Wai-o-Tapu, um dos parques mais famosos da região e absolutamente imperdível! Ele é repleto de piscinas naturais coloridas, formadas graças às atividades vulcânicas das redondezas. É um ponto que definitivamente não pode faltar em um roteiro na Nova Zelândia.
As diferentes cores da água se devem aos elementos químicos e minerais presentes no solo, sobretudo o enxofre. Logo na entrada, após o pagamento do ingresso, o visitante recebe um mapa do parque, que mostra os três circuitos. Fizemos, primeiramente, o circuito vermelho, que incluía:
– Devil’s home, Rainbow Crater e Thunder Crater:
– Devil’s ink pots:
– Paleta do artista:
– Opal pools:
– The Champagne Pool: essa é a maior nascente do parque e igualmente seu cartão postal, contando com 62 metros de profundidade. A temperatura natural da água é de 74 graus centígrados e ela solta continuamente pequenas bolhas, graças à presença de dióxido de carbono (daí o nome piscina de champanhe). Os minerais presentes na água são ouro, prata, mercúrio, enxofre, arsênio, bem como o tálio, que se depositam nas margens e são responsáveis pela diferente coloração.
– Devil’s bath: o enxofre dá essa cor incrível à lagoa, ou seja, meio amarela, meio verde limão.
O circuito laranja, por outro lado, inclui vistas panorâmicas da parte inferior do parque.
E, finalmente, o circuito amarelo inclui alguns geyseres, fumarolas, penhascos, a Frying Pan Flat, Oyster Pool e o imenso lago de águas verdes Ngakoro:
Rotorua
Seguimos, então, para Rotorua, principal centro da cultura Maori e onde ela ainda subsiste de forma mais forte. Depois que deixamos as coisas no hotel, demos uma volta na cidade, sobretudo na Vila Maori, que tem casinhas com arquitetura típica.
Por fim, jantamos em uma “steak house”, na parte central da cidade.
5° Dia – Rotorua: o coração da cultura Maori
Quem são os Maoris?
Os Maoris são descendentes dos Polinésios e foram o povo que habitou a Nova Zelândia em primeiro lugar. Mesmo atualmente eles mantêm bastante viva sua herança cultural (seus hábitos, por exemplo, danças, canções, sua luta – a famosa Hakka, vista nos jogos de rugby, entre outros). Eles chegaram à Nova Zelândia pelo oceano Pacífico, entre os anos 1000 e 1200 d.C., sendo que os europeus apenas em 1642 ali pisaram.
Parque Te Puia
Pela manhã, em primeiro lugar, fomos ao parque Te Puia, um dos parques mais visitados de Roturua (havíamos comprado os ingressos na noite anterior, porque as apresentações tem horário predeterminado). Além de geyseres e piscinas de lama borbulhante, o parque conta com a reprodução de uma vila Maori típica, onde há apresentações de dança haka. A haka é a dança de guerra dos Maoris e é inclusive encenada nos jogos de rugby do famoso time All Blacks.
Assistimos à apresentação e achamos muito interessante. Fizeram uma encenação (com um dos turistas) de como um guerreiro de uma tribo estrangeira seria recebido na tribo Maori.
Além disso, os artistas chamaram os espectadores ao palco e ensinaram alguns passos da haka.
Há espetáculos diurnos e noturnos, sendo que os noturnos oferecem jantar, por um preço adicional (a comida é tipicamente Maori e cozida pelo calor do vulcão).
Em seguida, percorremos o parque (só é possível fazer o tour com guias locais, já incluído no preço do ingresso).
A primeira parada foi uma câmara escura onde são criados dois pássaros kiwis, a ave que é símbolo da Nova Zelândia. Eles estão em extinção e têm hábitos noturnos, então o parque os cerca de cuidados, tentando recriar seu habitat natural.
(Esta é a réplica de um kiwi, que está no museu do parque. Ele tem o tamanho de uma galinha. Na foto abaixo, a réplica de um ovo.)
Passamos, ainda, por piscinas de lama borbulhante e pelo geyser Pohutu, um dos maiores do hemisfério sul, que se eleva a 30 metros, e pelo geyser Prince of Wales’ Feathers.
Por fim, visitamos a Escola Nacional de entalhe em madeira e a Escola Nacional de tecelagem, com exibições de como os Maoris desenvolvem essas artes.
Coromandel
Na parte da tarde, dirigimos até a imperdível península de Coromandel, pernoitando na vila Hahei.
Hahei é a melhor cidade para explorar as belezas da península, pois ela está estrategicamente posicionada no mapa. Nos hospedamos em um resort na beira do mar (Hahei Holidays, por NZ$160,00 a diária) e passamos o restinho da tarde na praia, admirando, dessa forma, a interessante geografia daquela costa.
À noite, fomos então tomar uma cerveja na agradável cervejaria The Pour House.
6° Dia – Coromandel
Hot water Beach
Logo pela manhã, apanhamos uma pá oferecida pelo hotel e rumamos para a Hot Water Beach, a aproximadamente 10 km de Hahei. Sob as areias da praia, há um lençol freático aquecido por atividades vulcânicas. Dessa forma, os banhistas ficam por ali, cavando buracos e relaxando nas poças de águas quentes (tão quente que pode queimar a pele!).
Almoçamos uma pizza no centrinho do vilarejo de Hahei e, na parte da tarde, fomos remar, com a empresa Kayak Tours, explorando a costa. Ficamos um total de 3 horas remando, em uma extensão de 7,5 km, passando por cavernas e pelas lindas praias de Gemstone Beach, Sting Ray Beach (que era repleta de arraias) e, finalmente, pela majestosa Cathedral Cove.
Cathedral Cove
Na praia de Cathedral Cove foi gravado o filme “As Crônicas de Nárnia – Prince Caspian”.
Remamos, então, para umas ilhas localizadas na frente da costa. Ali, avistamos focas, tomando sol nas pedras.
À noite, ficamos tomando vinho na varanda de nosso chalé, observando os pássaros que se aproximavam para apanhar migalhas de pão.
7° Dia – Um pouco mais de Cathedral Cove e rumo à Ilha Sul da Nova Zelândia
Logo pela manhã, fizemos a caminhada que levava novamente à Cathedral Cove (e que leva em torno de 1h/1h30). A trilha é bem demarcada e além disso oferece uma vista da costa de tirar o fôlego.
Para ser perfeito, um roteiro na Nova Zelândia deve incluir igualmente a ilha norte e a ilha sul. Dessa forma, concluímos nosso trajeto pela ilha norte, retornando para Auckland, para voar até a ilha sul.
Para o caminho da volta, optamos pela rota cênica chamada Costal Route, estrada que fica do outro lado da península de Coromandel. Nesse meio tempo, paramos para almoçar no pitoresco vilarejo de Thames, que é uma “heritage town” (tombada como patrimônio histórico).
Chegando em Auckland, apanhamos um voo até a cidade de Christchurch, capital da ilha sul. Lá alugamos um Toyota Yaris, pela EZI Car Rental, pelo total de US$220, por 10 dias.
Dormimos no BreakFree on Cashel, um hotel budget (NZ$94,00), moderno, jovem, com diversas facilidades, um restaurante e um bar no piso térreo, mas que, por outro lado, tinha o menor quarto que já vi na vida…
8° Dia – Ilha Sul: Christchurch e Tekapo
Christchurch – a capital da Ilha Sul da Nova Zelândia
Demos uma volta no centro de Christchurch e vimos o rastro de destruição dos terremotos que assolaram a cidade nos anos de 2010 e 2011. A catedral principal da cidade ainda estava parcialmente destruída. Muitos edifícios ruíram e atualmente em seu lugar estão sendo construídos novos prédios.
Christchurch é a capital da ilha sul da Nova Zelândia e tem um estilo arquitetônico bastante inglês. Conhecida como a “cidade jardim”, ela foi a primeira cidade do país.
Visitamos o lindo Jardim Botânico, que conta com diversos tipos de árvores, bem como flores.
Tekapo
Partimos, então, em direção à pequena cidade de Tekapo, levando aproximadamente 6 horas para chegar, pois pretendíamos visitar o Mount Cook/Aoraki.
Chegando na vila, nada víamos, por causa da chuva e da neblina. Em contrapartida, nos hospedamos em um delicioso chalé, que tinha o tamanho de uma casa, chamado Parkhead Hotels (NZ$150,00 a diária, www.parkhead.co.nz), de propriedade de um senhor, muito simpático. Ficava na beira do lago principal da cidade, ou seja, o lago Tekapo.
A luz acabou e fazia 4 graus. Dessa forma, saímos para comprar algo para cozinhar no próprio chalé. Compramos, então, massa, vinho e salmão defumado, que é muito barato naquela região, e jantamos à luz de velas!
9° Dia – Aoraki National Park
O dia havia amanhecido completamente nublado, mas, apesar disso, as nuvens foram se dissipando e o sol apareceu. Só então pudemos vislumbrar a beleza estonteante do lugar. Tekapo e seus arredores são definitivamente imperdíveis e consideramos um dos pontos altos de nosso roteiro na Nova Zelândia.
Dirigimos, então, de Tekapo até o Aoraki National Park, onde fica o Mount Cook (chamado de Aoraki pelos Maoris), levando cerca de 1h15. O Mount Cook é o mais alto pico da Australásia, com 3.754 metros, e faz parte dos “Alpes do Sul”.
Ao longo da estrada, a vista era magnífica: fomos beirando o lindo lago de águas azuis, Pukaki, com o Mount Cook ao fundo.
Primeiramente, passamos no visitor center, que fica no vilarejo. Lá, nos orientaram sobre as trilhas (duração, nível de dificuldade etc.). Optamos, por fim, pela Hooker trail (que leva 3h, ida e volta).
Ela é realmente espetacular. Cruzamos rios e lagos azuis, formados por água do degelo das montanhas nevadas, ao passo que, durante todo o percurso, avistávamos o imponente Mount Cook.
Mount Cook
Ao final da trilha, está o Hooker Lake, que fica no sopé do Mount Cook:
Almoçamos no aconchegante Café Old Mountaneer, que oferece uma vista espetacular das montanhas. Em seguida, fomos ao Tasman Glacier.
Tasman Glacier
É possível chegar ao Tasman Glacier de carro. Do estacionamento, apanha-se uma trilha de aproximadamente 20 minutos, que passa, nesse meio tempo, por lagoas esverdeadas. Por fim, chega-se ao lago Tasman, de água azul-turquesa.
Ao fundo do lago, é possível avistar o glacial, que igualmente leva o mesmo nome.
Apanhamos o carro e retornamos para Tekapo, enquanto apreciávamos o Lago Pukaki:
Tekapo
Chegando a Tekapo, fomos até o lago. Ele é azul escuro e é ao mesmo tempo emoldurado por flores chamadas lupin, que podem ser lilás ou rosa-claro.
Passamos, ainda, pela charmosa igrejinha Good Shephered (Igreja do Bom Pastor), que complementa o lindo cenário.
Em seguida, passamos no mercado e compramos mais salmão defumado e vinho e ficamos o resto da tarde na varanda de nosso chalé, ouvindo música clássica observando o lindo lago Tekapo, rodeado por picos nevados.
10° Dia – Tekapo e Queenstown
Mais um pouco de Tekapo
Tão limpo e estrelado é o céu em Tekapo, que, como resultado, foi construído um observatório ali, o St. John Observatory. Ele fica no topo de um morro e oferece, portanto, uma vista panorâmica do lago e da vila.
Deixando o observatório, rumamos, em seguida, para Queenstown. A estrada era muito bonita e passa por vinícolas, canions, lagos, montanhas, bem como rios.
Queenstown
Queenstown, considerada o paraíso dos esportes radicais, é definitivamente uma das principais cidades a serem incluídas em um roteiro na Nova Zelândia.
Ao chegar em Queenstown, antes de mais nada, apanhamos o Sky Line Gondola, um teleférico que leva até o topo do morro, de onde se pode ver quase toda a cidade. Muitos fazem downhill de bicicleta a partir do ponto final do teleférico (tem um engate na cabine especificamente para levar bicicletas).
Ali em cima há, ainda, outras opções de esportes com muita adrenalina, tal qual o bungee jump e o luge.
O luge é uma espécie de kart, sem motor, e há descidas com diferentes níveis de dificuldade. Andamos de luge, porém me limitei à descida mais branda (sendo ultrapassada até mesmo por criancinhas…).
Em seguida, passeamos no harbour, na beira do lago, que é repleto de bares e restaurantes.
Andamos pelas ruelas da cidade, entrando em algumas lojas de esportes e aventura para conferir as promoções.
11° Dia – Vinícolas da Nova Zelândia e enoturismo
O dia amanheceu muito chuvoso, porém, essa intempérie não nos impediu de fazer uma programação super especial e gostosa, que era visitar as vinícolas da região.
Vale muito a pena incluir um tour em vinícolas no seu roteiro na Nova Zelândia. Aliás, se você é amante do enoturismo, não deixe de conferir meu post sobre Enoturismo no Vale dos Vinhedos.
Passamos, dessa forma, pelas vinícolas Stoneridge State (esta, apenas para conhecer), Gibbston Valley, onde fizemos degustação de vinhos e queijos, Chard Farm e Akarua (estas duas últimas também apenas para conhecer o local).
Stoneridge State:
Gibbston Valley Winery:
Chard Farm:
Arrowtown
Seguindo a estrada, chegamos, por fim, até a pequena e charmosa cidade vizinha de Arrowtown, onde almoçamos em um delicioso bistrô.
12° Dia – Te Anau
O dia amanheceu lindo! Dirigimos, então, até a pequena cidade de Te Anau, que é base para explorar os fiordes do sul, por conta das diversas opções de hospedagem. Antes de mais nada, alugamos bicicletas e demos uma volta para conhecer a vila, beirando o lago.
Almoçamos em um Pub, na beira do lago, que servia uma cerveja muito boa (embora a comida fosse, contudo, um tanto gordurosa). Nos hospedamos no Anchorage Motel, pelo valor de NZ131,00.
13° – Os fiordes da Nova Zelândia
Fiordland National Park
Um dos pontos mais interessantes de um roteiro na Nova Zelândia são definitivamente os fiordes do Fiordland National Park. A poucas horas de Te Anau fica a entrada para esse parque. Apenas alguns fiordes contam com estrutura para turismo, tal qual o Milford Sound ou o Doubtful Sound. Dessa forma, optamos por conhecer o Milford Sound. Compramos pela internet, de antemão, nosso ingresso para o passeio de barco. Nesse sentido, escolhemos a companhia Cruise Milford, pois os barcos eram menores (e isso significa, em outras palavras, menos gente).
O caminho entre Te Anau e Milford Sound tem algo de surreal. Percorremos a sinuosa estrada, que serpenteava o gigantesco passo de montanhas, cruzando túneis e locais com risco de avalanche. Os paredões eram massivos. Parecia uma terra de gigantes. O cenário é completado pela ilustre presença do kea, um papagaio das montanhas, que parece um bichinho pré-histórico, mas que é muito esperto e tenta jogar um charme para conseguir comida dos carros que passam por ali. O ponto mais impressionante é o Cleddau Valley, ao final do túnel.
A estrada termina dentro do fiorde, no porto de onde saem os barcos.
“Fiordes” são penínsulas, com morros e picos que adentram o mar, tal qual um dedo, e causam um sentimento ainda maior de estupefação.
Apanhamos a embarcação e começamos, então, a incursão pelo fiorde. Beiramos cachoeiras que despencavam dos altíssimos paredões (Bowen Falls, Stirling Falls). Passamos pelo imponente Mitre Peak – o pico mais alto – bem como por algumas pequenas baías e por rochedos onde descansavam focas. Por fim, chegamos à “mouth of the sound“, boca do fiorde, onde suas calmas e negras águas se encontram com o revolto Mar de Tasman.
O barco entrava atém mesmo debaixo das cachoeiras.
Na volta, dois golfinhos brincalhões nos escoltaram até o porto.
A estrada entre Te Anau e o Fiordland National Park
Como eu já mencionei anteriormente, a estrada entre Te Anau e o Parque é muito bonita. Dessa forma, fomos parando nas atrações que permeiam o caminho.
Paramos, primeiramente, no Chasm Walk – uma parte em que o rio Cleddau fica mais estreito, com formações rochosas interessantes:
Passamos, igualmente, pelo Lake Fergus e pelo Lake Gunn.
Por fim, visitamos o Mirror Lake, que fica espelhado quando não há vento. Em seguida, retornamos para Te Anau, onde dormimos novamente.
14° Dia – Wanaka
Logo cedo, dirigimos até Wanaka (aproximadamente 3 horas de viagem). A cidade é muito bonita e é definitivamente um lugar imperdível em um roteiro na Nova Zelândia. Em primeiro lugar, subimos o Mount Iron, para uma vista panorâmica.
Depois que descemos o morro, paramos no Lake Bar, na beira do lago Wanaka, para tomar uma cerveja.
Além disso, passeamos passeamos pelas lojas de esporte e aventura do pequeno centro comercial, que estavam em promoção.
Nos hospedamos, por fim, no Fairway Hotel, pelo preço de NZD118,40 a noite.
15° Dia – A estrada entre Wanaka e a Costa Oeste da Nova Zelândia
Ainda em Wanaka, logo pela manhã, alugamos um caiaque. A remada foi muito agradável, pois o cenário era incrível: um lago azul marinho, emoldurado por montanhas nevadas.
Em seguida, apanhamos a linda estrada que leva à costa oeste da ilha sul (estrada Wanaka – Haast). Definitivamente, vale a pena percorrer esse trajeto, que é repleto de pontos de grande beleza natural, que agregam muito a um roteiro na Nova Zelândia.
Passamos, primeiramente, pelo lindo lago de águas azul-marinho, o Lake Hawea, que estava cercado de flores lupin amarelas.
Logo depois, paramos para conhecer as Blue Pools, em Makarora.
Passamos, ainda, pela Thunder Creek Falls, no rio Makarora, que deságua no mar de Tasman, na costa oeste.
A costa oeste tem uma vegetação diferente, que lembra, em suma, uma mata tropical. A praia não é particularmente bonita, porém é bem selvagem.
Glacial Fox
Ainda durante o percurso, visitamos igualmente o glacial Fox, um glacial que encolheu alguns quilômetros, por causa do aquecimento global, e tende a desaparecer. Na realidade, não vale a pena a visita, de tão derretido que está. Além disso, está coberto por uma espécie de poeira.
Nas proximidades, fizemos o passeio do lago Matheson, uma agradável caminhada que leva aproximadamente 45 minutos, sobre uma trilha bem demarcada.
Dormimos, por fim, na pequena vila de Franz Joseph, no Glacier Highway Hotel (NZD155,00), perto dos glaciais, e jantamos no delicioso restaurante Alice May.
16° Dia – Glacial Franz Joseph
Neste último dia de passeio, visitamos o glacial Franz Joseph, que é, por outro lado, bem mais interessante do que o Fox. Para se aproximar do glacial, há uma trilha que leva apenas cerca de 1h30. Porém, não é permitido chegar muito perto, pelo risco de descolamento de gelo.
Retorno a Christchurch
Por fim, apanhamos o caminho de volta para Christchurch, pela estrada que passava pelo Arthur’s Pass, e a viagem levou cerca de 5 horas. Todavia, esse caminho é fechado quando as condições climáticas estão desfavoráveis (por exemplo, no inverno).
À noite, já em Christchurch, fomos a um wine bar muito animado, chamado Vesúvio.
Dia da volta
No dia seguinte, pela manhã, finalmente apanhamos o avião para retornar a Auckland e, de lá, para o Brasil.
E aqui terminou nosso incrível roteiro na Nova Zelândia!
Desenvolvido por Turismax – soluções e inovações
Que viagem de sonho, quero muito conhecer a Nova Zelândia. Amei o seu roteiro. Está incrível, Obrigada por compartilhar.
Eu que agradeço pela leitura!
Que roteiro incrível pela Nova Zelândia. Até então, visitar o país era um sonho distante e ele nem figurava no meu Top 10. Rsrsrs. Depois do teu post, ele subiu várias posições.
Nossa, eu me surpreendi com o país, sabia? Super recomendo!