Turismo na República Tcheca
Este post sobre Turismo na República Tcheca retrata apenas uma parte de nosso roteiro pela Europa Oriental e Ocidental.
Estávamos fazendo uma “Eurotrip”, com um carro alugado. Vínhamos da Alemanha e, depois de percorrer 500 km, cruzamos a fronteira com a República Tcheca, indo diretamente a Praga.
A República Tcheca situa-se no Leste Europeu e sua capital, Praga, é reconhecidamente uma das cidades mais belas da Europa.
Logo que chegamos a Praga, fomos jantar em um restaurante muito agradável, que servia comida contemporânea, chamado Olympia, onde experimentamos a cerveja local, a deliciosa Pilsen Ursquel.
Em seguida, perambulamos pela margem do Rio Vltava (Rio Moldava), que cruza a cidade. Ao longe, avistamos o belíssimo Castelo de Praga, todo iluminado, bem como a ponte Carlos, com suas intrigantes estátuas.
Praga
Logo pela manhã, saímos para conhecer Praga, começando pelo seu castelo.
Castelo de Praga
O Castelo de Praga é um dos principais símbolos da República Tcheca.
Ele é o maior complexo de castelos do mundo e sedia a atual presidência da república.
Em primeiro lugar, vistamos a Catedral de São Vito, em estilo gótico, repleta de vitrais coloridos, que fica dentro das muralhas do castelo.
Além disso, caminhamos pelo interior das muralhas, descendo pelos jardins do palácio.
Mala Strana e Ponte Carlos
Seguimos, então, rumo ao bairro Mala Strana, um dos mais antigos de Praga.
Ali situam-se os Jardins de Wallenstein, decorados ao estilo renascentista, com pedras artificiais imitando grutas.
Lá está também o palácio que leva o mesmo nome e que atualmente abriga o Senado da República Tcheca.
Passamos, ainda, pela igreja St. Nicolau:
Em seguida, atravessamos a famosa Ponte Carlos, um dos cartões postais da República Tcheca, que é repleta de estátuas.
Uma delas é a estátua de São João Nepomuceno, que foi assassinado e atirado daquela ponte, a mando do rei Wenceslau, por não querer revelar ao soberano as confissões de sua rainha.
Continuando nossa incursão por Praga, caminhamos em direção ao bairro Stare Mesto.
Stare Mesto – Torre do Velho Relógio e Igreja Tyn
O Stare Mesto é um dos bairros mais icônicos de Praga, com ruas estreitas, repletas de casas antigas.
A praça principal é muito charmosa e nela estão situadas algumas das atrações mais famosas de Praga, quais sejam, a Torre do Velho Relógio Astronômico e a Igreja Tyn.
O Relógio Astronômico consiste em um relógio mecânico e, ao mesmo tempo, em mostrador astronômico, datado do período medieval.
A Igreja Tyn, por sua vez, possui duas torres, com telhados pontiagudos e negros, lembrando, portanto, um “castelo de bruxa”.
Provar a comida tcheca é algo imperdível em um roteiro de turismo na República Tcheca e, assim, almoçamos em um restaurante típico, comendo pato assado com chucrute e dumpling.
Um concerto na Basílica St. George
Em Praga, fomos a um lindo concerto de música clássica, na Basílica de St. George, situada dentro do complexo do Castelo. Havia um quarteto com violino, violoncelo e contrabaixo, que tocou, entre outros, obras dos maiores compositores tchecos, ou seja, Smétana e Dvorák (o Moldava e Humoresque).
Assistir a um concerto em Praga é definitivamente algo que não pode faltar em um roteiro de turismo na República Tcheca. Para conferir a programação, consulte o site Concerts at St George Basilica.
Para mais dicas sobre Praga, definitivamente vale a pena visitar o blog Existe um Lugar no Mundo, da Sônia: Praga – A capital da República Tcheca.
Kutna Hora
Kutna Hora é uma pequena cidade no interior da República Tcheca, que abriga uma atração turística interessantíssima e ao mesmo tempo macabra.
Trata-se da capela de ossos de Kutna Hora, chamada Sedlec Ossuary, inteiramente construída com ossos humanos.
Isso porque, quando a família Schwarzenberg adquiriu o monastério que existia naquele local, em 1870, o responsável pela sua restauração, tomado por um ímpeto criativo, resolveu decorar a capela com ossos das 40 mil pessoas que estavam enterradas no cemitério que havia ali.
Passeamos um pouco pelo centro da cidade, que é muito bonita.
Passamos pelo Colégio Jesuíta, que, assim como a Ponte Carlos de Praga, conta com diversas estátuas, bem como pela catedral de Santa Bárbara, patrona da cidade.
Cesky Krumlov
Cesky Krumlov foi a cidade mais encantadora que visitamos na República Tcheca.
Coroada por um espetacular castelo, esta pequena vila é abraçada por uma curva do rio Moldava (Vltava).
As ruas são estreitas e as casas são antigas. Há muitos bares e restaurantes e pode-se ver o caudaloso rio de praticamente todos os lados da vila.
Subimos até o castelo e percorremos seus 5 pátios, bem como seus jardins.
Por fim, almoçamos em um restaurante vegetariano delicioso, na beira do rio.
Nossos poucos dias de turismo na República Tcheca acabaram aqui, quando partimos, finalmente, rumo à Áustria.
Alguns relatos históricos sobre República Tcheca:
Após a Primeira Guerra Mundial, em 1918, os tchecos e os seus vizinhos eslovacos juntaram-se e formaram a república independente da Checoslováquia.
O primeiro presidente da Checoslováquia foi, então, Tomás Masaryk.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia estava sob o domínio soviético.
No entanto, em 1968, o primeiro secretário do partido comunista tentou liberalizar o regime comunista, determinando fim à censura, libertação de prisioneiros políticos e início a uma abertura econômica.
Isso foi o bastante para provocar uma invasão das tropas russas, no episódio conhecido como a Primavera de Praga.
Foi, então, instituída uma ditadura comunista: dissidentes eram sumariamente condenados, profissionais intelectualizados passaram a fazer trabalhos manuais (cenas retratadas na obra do autor tcheco Milan Kundera, “A insustentável leveza do ser”).
Finalmente, em 1989, por influência da Perestróica de Michael Gorbachev e da queda do muro de Berlim, a Checoslováquia recuperou a liberdade.
Mais tarde, em 1 de Janeiro de 1993, o país separou-se em dois pacificamente, resultando em países independentes: República Checa e Eslováquia (fonte: Wikipedia).